Quais são as suas memórias com o Museu Carlos Ritter?
O Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter está completando 55 anos de história. Sua trajetória está ligada à história de Pelotas e fez parte de diversos momentos da vida de várias pessoas.
Seja através de visitas escolares, seja pelo fascínio causado pelos animais em exposição, ou para conhecer mais de perto os detalhes da biodiversidade em exposição, o MCNCR fez e faz parte da vida de muitas pessoas.
Por isso, queremos saber de você: quais são as suas memórias com o museu?
Para participar, basta acessar o FORMULÁRIOe nos enviar o seu relato. Ficaremos muito contentes em saber de que maneira você se conecta com o museu.
Participe!
Descrição da imagem: Card nas cores verde e branco com a seguinte frase “quais são suas memórias com o museu Carlos Ritter?“
Na próxima quarta-feira, dia 12 de março, às 14:00, ocorrerá a Oficina de Desenho da Biodiversidade aqui no Museu de Ciência Naturais Carlos Ritter. A atividade é vinculada à exposição “Ilustre Pampa” e será realizada pelo Núcleo de Ilustração Científica, do Instituto de Biologia da UFPel.
A participação é gratuita!
Descrição da imagem: Card de divulgação composto por quatro ilustrações científicas. Em destaque um galho da corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli) com flores rosadas. Na lateral esquerda, de cima para baixo, três ilustrações menores detalham a planta, a primeira mostra a árvore, a segunda a sua flor com um beija-flor se alimentando e a terceira as pétalas. Informações adicionais do card estão na legenda.
O MCNCR convida a todos para a inauguração da exposição “Ilustre Pampa”, que ocorre no dia 17 de fevereiro, às 18:00.
A exposição apresentará as ilustrações participantes do concurso promovido pelo Núcleo de Ilustração Científica do Instituto de Biologia da UFPel, objetivando a promoção do conhecimento sobre a biodiversidade do bioma Pampa, sua documentação, a prática da ilustração científica, além de incentivar o debate e a reflexão da comunidade para a necessidade de conhecer e conservar os recursos naturais.
O Núcleo de Ilustração Científica está vinculado ao projeto Pampa Singular, da UFPel, que é desenvolvido através de uma iniciativa colaborativa e multidisciplinar, que visa criar espaços educativos e participativos para a conservação da história, da cultura e da biodiversidade do bioma Pampa. O projeto promove o desenvolvimento sustentável e o envolvimento da comunidade na construção do saber e na conservação ambiental.
E na semana do bioma pampa recebemos o nosso mais novo jogo aqui no museu, um quebra cabeça gigante trazendo uma representação do ecossistema mais representativo do Rio Grande do Sul.
Esse lindo trabalho foi idealizado pelo museólogo Leandro Pereira e pôde ser desenvolvido a partir da colaboração de diferentes pessoas. A arte ficou por conta do artista assinatura do artista, Anderson que criou esse desenho incrível para o nosso quebra-cabeça.
Gostaríamos de agradecer a todos que se envolveram na produção desse material.
Fiquem ligados nas nossas redes, em breve traremos novidades sobre o lançamento do jogo.
Você sabia que no museu temos um diorama representando o bioma pampa?
Bioma que faz parte de uma extensa região natural (conhecida como campos da bacia do Rio da Prata) que abrange todo o Uruguai, o centro-leste da Argentina e o extremo sudeste do Paraguai, além da metade sul do Rio Grande do Sul (63% da área do estado).
No passado as formações campestres cobriam 8% da superfície terrestre, estando presentes em todos os continentes. No entanto, atualmente, segundo estudo divulgado pelo MapBiomas, o pampa é o bioma brasileiro que mais perde vegetação natural (apenas 3% do território é protegido).
O pampa é caracterizado por sua paisagem campestre, onde predominam as paisagens planas formadas por campos nativos. Apesar disso, ele também é formado por um mosaico de ecossistemas, como lagoas costeiras, dunas, matas de restinga, formações arbustivas e afloramentos rochosos.
Você conhece as coxilhas do Rio Grande do Sul? O bioma possui formações geológicas únicas, denominadas ‘coxilhas’, que são morros ondulantes de baixa altura (não ultrapassam 500 metros) cobertos por gramíneas. São constituídos por ondulações que se encontram entre dois rios ou riachos, daí o nome que recebem, pois ‘cortam’ as águas que correm por um território. Eles são alongados e se dividem de tal forma que dão a sensação de inúmeras colinas alongadas relacionadas entre si.
É importante destacar a importância sociocultural do Pampa para a formação da identidade gaúcha, firmada em uma forte tradição baseada na pecuária associada à rotação de culturas com arroz, soja, milho e trigo. Ao contrário da Amazônia ou do Cerrado, onde é preciso desmatar para criar gado, no Pampa a vegetação nativa permite que a pecuária se desenvolva preservando a paisagem. A progressiva expansão das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas têm levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais do Pampa.
À primeira vista, o Pampa parece um bioma simples e pouco importante. Entretanto, os campos do Pampa contribuem para a absorção de carbono da atmosfera e o controle da erosão do solo. É necessário planejamentos estratégicos de conservação deste patrimônio natural de importância nacional.
As “Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira”, atualizadas em 2018, identificaram 115 áreas do bioma Pampa, consideradas de importância biológica alta.
Visitação em Rosário do Sul, Alegrete e Dom Pedrito para falar sobre ciência e biodiversidade do bioma Pampa em escolas da rede básica.
Em colaboração com o @mascarenhas8002 pelo @museucarlosritterufpel e @gusheiden pela Embrapa Clima Temperado.