O Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter (MCNCR) expõe permanentemente quase todo seu acervo, mas também são realizadas exposições temporárias, com temáticas especificas e com parcerias externas, ampliando as possibilidades de conhecimento no museu.

O museu estava preparando uma série de atividades para comemorar seus 50 anos. Uma delas seria a exposição temporária sobre a cervejaria C. Ritter & Irmão, que conta a história da indústria de Carlos Ritter, em Pelotas, e sobre os processos biológicos da produção da cerveja. No entanto, o local precisou ser fechado, por conta da pandemia, logo depois de inaugurar a mostra, que voltou a ser exibida assim que as atividades da UFPel retornaram à normalidade.

Foi lançado o selo comemorativo dos 50 anos do Museu no dia 19 de maio de 2020 às 19h, na página do Museu Carlos Ritter no Facebook, a professora Nádia Leschko vai conversar com o público sobre a criação do selo, a modernização da marca do Museu e as demais colaborações entre a incubadora SulDesign e o MCNCR.

Acompanhe os eventos e exposições que  aconteceram no MCNNCR!

O Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), abre ao público uma exposição que pretende destacar os feitos de Carlos Ritter em outro viés. “Além do Naturalista: o legado de Carlos Ritter para a Indústria Cervejeira” inaugura na próxima sexta-feira (13), às 18h.

São peças que vão contar mais sobre o lado empreendedor do naturalista. A exposição aborda dois temas: a história da cervejaria de Carlos Ritter e o processo de fabricação de cerveja.

Tradição
Carlos Ritter é filho de um dos primeiros imigrantes alemães do estado, Georg Heinrich Ritter, que fundou, em 1868, a primeira fábrica de cerveja do Rio Grande do Sul. Três filhos de Georg se destacaram na indústria cervejeira, entre eles Carlos Ritter: os irmãos fizeram história ao fundarem duas das maiores cervejarias do Rio Grande do Sul no final dos anos 1800 e início dos anos 1900: a Cervejaria H. Ritter, em Porto Alegre, e a Cervejaria C. Ritter & Irmão, em Pelotas. A fábrica pelotense, fundada em 1870, tinha uma usina elétrica e fornecia gelo para a população e para a Santa Casa. Representou um rompimento com o modo de produção até então empregado em Pelotas. Na virada do século a cervejaria produzia 4,5 milhões de garrafas por ano e em 1911 a produção chega a 6 milhões de garrafas, além de gelo e gasosas, e emprega 250 operários. Texto Fonte: Portal da UFPel

• 17ª Primavera dos Museus, sob a temática   “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas.   Veja o vídeo da Oficina Memória e Democracia no caminho África às Américas”