E na semana do bioma pampa recebemos o nosso mais novo jogo aqui no museu, um quebra cabeça gigante trazendo uma representação do ecossistema mais representativo do Rio Grande do Sul.
Esse lindo trabalho foi idealizado pelo museólogo Leandro Pereira e pôde ser desenvolvido a partir da colaboração de diferentes pessoas. A arte ficou por conta do artista assinatura do artista, Anderson que criou esse desenho incrível para o nosso quebra-cabeça.
Gostaríamos de agradecer a todos que se envolveram na produção desse material.
Fiquem ligados nas nossas redes, em breve traremos novidades sobre o lançamento do jogo.
Você sabia que no museu temos um diorama representando o bioma pampa?
Bioma que faz parte de uma extensa região natural (conhecida como campos da bacia do Rio da Prata) que abrange todo o Uruguai, o centro-leste da Argentina e o extremo sudeste do Paraguai, além da metade sul do Rio Grande do Sul (63% da área do estado).
No passado as formações campestres cobriam 8% da superfície terrestre, estando presentes em todos os continentes. No entanto, atualmente, segundo estudo divulgado pelo MapBiomas, o pampa é o bioma brasileiro que mais perde vegetação natural (apenas 3% do território é protegido).
O pampa é caracterizado por sua paisagem campestre, onde predominam as paisagens planas formadas por campos nativos. Apesar disso, ele também é formado por um mosaico de ecossistemas, como lagoas costeiras, dunas, matas de restinga, formações arbustivas e afloramentos rochosos.
Você conhece as coxilhas do Rio Grande do Sul? O bioma possui formações geológicas únicas, denominadas ‘coxilhas’, que são morros ondulantes de baixa altura (não ultrapassam 500 metros) cobertos por gramíneas. São constituídos por ondulações que se encontram entre dois rios ou riachos, daí o nome que recebem, pois ‘cortam’ as águas que correm por um território. Eles são alongados e se dividem de tal forma que dão a sensação de inúmeras colinas alongadas relacionadas entre si.
É importante destacar a importância sociocultural do Pampa para a formação da identidade gaúcha, firmada em uma forte tradição baseada na pecuária associada à rotação de culturas com arroz, soja, milho e trigo. Ao contrário da Amazônia ou do Cerrado, onde é preciso desmatar para criar gado, no Pampa a vegetação nativa permite que a pecuária se desenvolva preservando a paisagem. A progressiva expansão das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas têm levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais do Pampa.
À primeira vista, o Pampa parece um bioma simples e pouco importante. Entretanto, os campos do Pampa contribuem para a absorção de carbono da atmosfera e o controle da erosão do solo. É necessário planejamentos estratégicos de conservação deste patrimônio natural de importância nacional.
As “Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira”, atualizadas em 2018, identificaram 115 áreas do bioma Pampa, consideradas de importância biológica alta.
Visitação em Rosário do Sul, Alegrete e Dom Pedrito para falar sobre ciência e biodiversidade do bioma Pampa em escolas da rede básica.
Em colaboração com o @mascarenhas8002 pelo @museucarlosritterufpel e @gusheiden pela Embrapa Clima Temperado.
Terça (12/11) – Manhã -10:00
Gabrielle Pereira Gazali de Miranda
Jennifer Cardoso de Oliveira
Kaua Treichel Grutzmann
Kethlyn Bisso do Couto
Tamara Flores Saldo
Terça (12/11) – Tarde – 14:00
Camille Quintana Campos
Giovana Schiavon Barreira
Guilherme Mantovani Magalhães
Gustavo Einhardt Soares
João Victor dos Santos Rossales
Ketellin Duarte Gonçalves
Lean D’Oliveira Gonçalves Pinto
Sarah Fernandes
Vitória Nobre dos Santos
Quarta (13/11) – Tarde -14:00
Carlos Eduardo Marques Rodrigues
Caroline Gutknecht Dóro
Geane Daniele Ropke Zitzke
Hiago Lima Xavier
Isabelle Franck Koschier
Luiz Inácio Amorim Martins
Maria Luiza Rodrigues Falkemberg
Victória Hornke Volter Borba
William Araujo Medeiros
Na sexta-feira (04/10), às 14:00, ocorrerá no MCNCR a ação educativa “Conhecendo a diversidade das plantas por meio de outros sentidos”.
A atividade, organizada pelo Herbário PEL, faz parte da programação da 18ª Primavera dos Museus e visa buscar a sensibilização quanto a importância da Botânica no nosso dia a dia, através de diferentes texturas, formas e aromas.