XVIII SEUR já está no ar
O site do XVIII Seminário de Estudos Urbanos e Regionais (XVIII SEUR) já está no ar. Lá você poderá encontrar todas as informações já disponíveis sobre o evento.
O SEUR é o Seminário de Estudos Urbanos e Regionais, organizado anualmente pelo Laboratório de Estudos Urbanos e Regionais (LEUR), do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
Atualmente, em sua 18ª edição, o SEUR se constituiu em um dos mais longevos eventos de Geografia no Rio Grande do Sul. Com isso, se conseguiu atingir o propósito inicial de manter um evento de sistematização dos trabalhos sobre o espaço urbano, regional e temas correlatos, na metade sul do Rio Grande do Sul.
O Seminário de Estudos Urbanos e Regionais realizado pelo LEUR, conta em sua base com os trabalhos coletivos de alunos da graduação, pós-graduação, professores do LEUR, e também com o trabalho de colaboradores e parceiros que ano após ano estão envoltos em cada detalhe das edições do SEUR. Por esse motivo (e por muitos outros) reafirmamos o compromisso acadêmico e social da realização de cada novo SEUR, repleto de interações e integrações e, principalmente, discussões que auxiliam nos trabalhos e no pensar geográficos.
Nesta edição, a realização do SEUR conta com o apoio do grupo de pesquisa e extensão acadêmica Hortas Urbanas, uma equipe interdisciplinar que atua desde 2017, sendo composta por acadêmicos e professores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) nas áreas de Geografia, Agronomia, Engenharia Civil, Engenharia Agrícola, Engenharia Sanitária e Ambiental, Biologia, Nutrição, Farmácia, Enfermagem, Gastronomia e Sociologia, além da Universidade Federal de Caxias do Sul (UCS) e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Para saber mais sobre o projeto, visite a página web Horta Urbanas. Visite também nossas redes sociais, no Instagram e no Facebook, acompanhando um pouco mais da atuação deste importante grupo de pesquisa e extensão à comunidade pelotense.
DIÁLOGOS SOBRE HORTAS URBANAS E SUSTENTABILIDADE
Desde que os seres humanos iniciaram sua jornada pelo Planeta Terra eles foram se adaptando às condições deste ecossistema e passaram a produzir o espaço. No início eram nômades, mas depois passaram a ser sedentários e esta produção do espaço se acentuou, surgiram os campos de produção agrícola, as pastagens, as cidades, o estado, as grandes cidades.
E chegamos ao século XXI com uma imensa população vivendo nas cidades. E desenvolvemos um meio técnico científico-informacional jamais visto, no qual temos tecnologia para sair da órbita terrestre, possibilidade de comunicação síncrona e assíncrona por meio virtual, possibilidade de produzir alimentos ultra processados, de combater insetos invasores com uso de químicas sofisticadas, de fazer transplantes de rins, fígado, coração e outros órgãos para salvar vidas.
Mas, também iniciamos, no século XXI, com o aumento da temperatura da atmosfera, do oceano e da superfície terrestre. E com isto todos temos sentido mudanças climáticas. E igualmente, iniciamos este século mantendo velhas desigualdades, com fome e miséria.
A humanidade avançou em certos aspectos, mas em outros temos graves problemas, e precisamos fazer alguma coisa. É necessário construir diálogos multidisciplinares para que a grande capacidade humana de se adaptar se transforme em uma capacidade de viver com qualidade de vida para nós e junto com a natureza, em especial nas cidades onde vivem milhões de pessoas.
O XVIII Seminário de Estudos Urbanos e Regionais – Diálogos Internacionais sobre Hortas Urbanas e Sustentabilidade nas cidades é uma oportunidade importante para mobilizar discentes e docentes acadêmicos, que têm como tema de trabalho a questão da sustentabilidade ambiental urbana, discutindo suas investigações, contribuindo para que a década da ação, não fique no papel.
O objetivo deste seminário é reunir as áreas das humanidades, saúde, engenharias, ciências da natureza, nutrição, agrárias, entre outras, para debater a sustentabilidade ambiental urbana, nas suas diferentes facetas, pensando em um início de século que seja marcado por uma revolução da relação do homem com a natureza.