Início do conteúdo
  • Théo Gomes. Sem título. Nanquim, aquarela e giz pastel seco. 50×50 cm. Pelotas, 2021.
    Notícias
  • VI SECONEP (Seminário da Consciência Negra de Pelotas)

    Nos dias 13, 14, 16, 20 e 21 de Novembro acontecerá o VI SECONEP (Seminário da Consciência Negra de Pelotas). 

    Este evento, desenvolvido pelo Grupo DEA (UFPEL), orientado pela Professora Doutora Rosemar Gomes Lemos, tem por finalidade caracterizar e evidenciar o trabalho da cultura negra na cidade de Pelotas. Para tanto, mostrar a luta de pessoas em prol desta causa, é uma das Funções do SECONEP, uma vez que homenageia guerreiras que lutam pela causa negra, seja como representante social deste povo;  na atuação como um bravo professor da cultura afro,  seja na representação de diferentes manifestações culturais, música, dança, folclore, pintura… Nesta edição, serão três as homenageadas principais: A Griô Sirley AmaroErnestina Pereira e as Professoras Negras da UFPEL.

    (ver mais) 

  • Seleção 2015 : Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPel

    O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPel, vinculado ao Departamento de Antropologia e Arqueologia, oferece o curso de Mestrado em Antropologia com áreas de concentração em Antropologia e em Arqueologia. O Programa segue a mesma proposta pioneira desenvolvida no Bacharelado em Antropologia da UFPel, com linha de formação em Antropologia Social e Cultural e linha de formação em Arqueologia.

    Editalrequerimento de inscrição PPGAnt UFPel

     

    Disponível em : http://www.antropologiaufpel.com.br/#

  • Marcha das Mulheres Negras


    Nos últimos dias 10 e 11 de outubro, aconteceu, nas dependências da Casa do Trabalhador em Pelotas, o II Seminário Regional Ampliado Extremo Sul – Pelotas – voltado para a organização da Marcha das Mulheres Negras 2015 Contra o Racismo e a Violência e Pelo Bem Viver. A marcha ocorrerá em 13 de maio de 2015, em Brasília, no Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo. O evento foi realizado pela organização Maria Mulher, sediada em Porto Alegre, em parceria com o Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Pelotas. Estiveram presentes líderes negras de diferentes cidades da região, representantes da UFPEL, trabalhadoras domésticas, lideranças religiosas e, representando o MUARAN, a professora  Prado Alfonso.

    A Marcha se trata de uma iniciativa de articular as mulheres negras brasileiras, organizações de mulheres negras, assim como outras organizações do MOVINE (Movimento Negro) e de todo tipo de organização que apoie a equidade sócio-racial e de gênero.

    Para conhecer mais sobre o Maria Mulher: http://www.mariamulher.org.br/

    Página da Marcha: https://www.facebook.com/Marchamnegra/timeline

     

     

    mulhere negra mulhere negra1

     

     

    disponível também na página do MUARAN no Facebook

  • Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Pelotas-RS

    Definida em reunião com os colaboradores do projeto, a ação conjunta com o Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Pelotas é primeiramente uma forma de reconhecer e destacar o importante papel que elas têm na sociedade, assim como, saber de que forma elas gostariam de se ver representadas através de um museu que surge na cidade a qual estão inseridas historicamente. No dia 21 de setembro um evento em parceria com o Sindicato, cursos da UFPel e o MUARAN, na programação do evento os presentes assistiram a oficina “Trabalho Doméstico: Entre o Passado e o Presente”, que abordou em um contexto histórico o trabalho doméstico na cidade de Pelotas e de que forma isso se modificou ao longo dos séculos. Além da oficina, durante o dia houve um debate sobre a representação dos Trabalhadores domésticos em uma exposição levando em consideração a muito importante opinião dos sindicalizados presentes, e também um momento de confraternização onde todos puderam saborear um almoço organizado pelo Sindicato.

     

    sindisindi2

    O MUARAN agradece a todos que se solidarizaram-se e compraram nos bazares organizados com o fim de promover atividades importantes para o projeto como essa.
  • O MUARAN esteve no “Desapego da R.I.”

    Organizado pelo C.A. do curso de Relações Internacionais da UFPel, o evento promove o recomeço, através do desapego ou a troca dos bens e hábitos particulares que já não cabem mais. O evento aconteceu no dia 4 de setembro no Lyceu por volta das 16h e estava aberto a todos que quisessem participar. O MUARAN participou do evento com o intuito de levantar verbas para a realização das atividades do projeto, atividades que são extremamente importantes para a continuidade do projeto e o estreitamento de laços com a comunidade.

    10615470_940736602608318_3931942909249819092_n

    10377244_940735269275118_3709060049651836919_n 10620633_940735889275056_3513682222069425353_n 10645057_940735645941747_7768771499717626578_n

     

  • Informe 2

    No dia 23 de julho de 2014, os bolsistas do projeto de extensão de implementação do Museu Arqueológico e Antropológico da UFPel (MUARAN), realizaram uma visita à futura sede do museu que está localizada no prédio da Laneira (Av. Duque de Caxias, Fragata). Essa atividade, como tantas outras, faz parte do rol de ações que já vêm sendo postas em prática pelo MUARAN, um museu que não se resume ao seu espaço físico, e, dessa forma, está em pleno funcionamento mesmo antes da inauguração de sua sede. O prédio da Laneira será o local de funcionamento dos cursos de Museologia e Conservação e Restauro, além de vários museus da UFPel, dentre os quais o próprio MUARAN.

    A visita teve a participação do museólogo e mestrando em Memória e Patrimônio, Heron Moreira, cujas pesquisas atuais têm como tema o prédio da Laneira. A presença de Heron proporcionou a troca de informações importantes para o entendimento de aspectos da História do edifício e das memórias a ele relacionadas.

     

    Outra presença importante nesta visita foi a da bolsista do MUARAN Miriam Helem Soares Fernandes, ex-funcionária da Laneira e aluna da graduação em História da UFPel. Miriam apresentou um rico apanhado sobre a época de funcionamento da fábrica, mostrando ao grupo a localização de algumas máquinas, que não estão mais no local, pois foram vendidas para sanar dívidas trabalhistas, indicou onde se davam atividades como a fiação e a tecelagem, divididas entre a parte de cima e de baixo do prédio, respectivamente. Além disso, ela apontou a existência de uma enfermaria, que se escavada pode revelar testemunhos materiais das doenças comuns naquele contexto. A própria Miriam adiantou que frequentemente os funcionários contraiam sarna, principalmente no verão, devido ao manuseio da lã. Outra questão relevante é o tempo de trabalho: a fábrica funcionava 24 horas, numa dinâmica de quatro turnos ininterruptos nos quais se aproveitava tudo da lã. A produção era direcionada a um exigente mercado exterior e Miriam se recorda da presença de observadores japoneses em todas as etapas do processo de produção: -“eles eram muito desconfiados”.

    A grande maioria dos trabalhadores da fábrica era do próprio bairro Fragata, e ali trabalhavam famílias inteiras. Miriam conta que na década de 80 estourou uma greve na fábrica e os trabalhadores ficaram acampados impedindo a saída do produto para o porto. O sindicato dos comerciários deu o apoio logístico para as atividades de reivindicação desses trabalhadores e para sua subsistência durante a greve.

    A área destinada ao MUARAN compreende um grande galpão que se encontra na porção mais antiga do conjunto arquitetônico, datado ainda dos anos 1940. A pouquíssima iluminação característica de construções fabris poderia ser um problema, mas se tornou ideal para a adaptação a um ambiente de museu. Além disso, foi verificada a existência de um portão que facilitará a mobilidade tanto de pessoas como de acervos de grande porte. O futuro museu terá um espaço destinado à reserva técnica, onde os acervos arqueológicos da UFPel serão salvaguardados em condições controladas.

    O MUARAN será um museu de portas abertas, um museu inclusivo, que pretende movimentar culturalmente e socialmente a cidade de Pelotas.

     

    Karollina Mendes de Magalhães, revisão: Pedro L. M. Sanches

  • Informe 1

    A cidade de Pelotas celebrou entre os dias 16 e 17 de agosto de 2014 a 2º Edição do Dia do Patrimônio, tendo como tema “A Herança Cultural Africana”. Durante o evento, vários prédios históricos foram abertos ao público, e foram promovidas palestras, oficinas, roteiros, exposições, ações artísticas e culturais.

    No dia 17, o Museu da Colônia Francesa, localizado no Quilombo Alto do Caixão, 7º Distrito de Pelotas, recebeu a Antropóloga e Arqueóloga Louise Prado Alfonso, coordenadora adjunta do Museu Arqueológico e Antropológico (MUARAN) e pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAnt) da UFPel. Ela abordou o tema “Identidade, Patrimônio e Arqueologia”, ministrado por meio de uma oficina junto à comunidade. Esses tiveram a oportunidade de pensarem em ações contra o preconceito, e visando a inclusão social das comunidades negras por meio do patrimônio.

    A oficina foi importante para a inclusão das comunidades negras nos museus da cidade de Pelotas, e  por ser uma das primeiras ações voltadas para estas comunidades nos museus da zona rural pelotense.

    Segundo Eliana Souza, representante do Museu da Colônia Francesa:

    Para nós integrantes da equipe de trabalho do Museu foi um trabalho gratificante e muito rico, pela troca de informações entre palestrantes e ouvintes, a troca de experiência foi muito produtiva por ambas as partes.O Museu da Colônia Francesa vem há algum tempo expandindo a idéia de integração das etnias daquela localidade. No entorno temos descendentes indígenas , africanos, franceses , italianos e alemães cada um com sua história que se integram umas as outras naturalmente. O Museu vem buscando a interatividade com a comunidade de forma que eles se sintam representados e apropriem daquele espaço com o sentimento de pertencimento”.

    A participação da Comunidade do Alto do Caixão foi iniciada por meio de uma exposição mediada pela pesquisadora Cristiane Ávila que realizou sua pesquisa de mestrado junto à comunidade, seguida de uma oficina com a temática “Patrimônio cultural quilombola e dinâmica com a comunidade negra rural do Alto do Caixão”.

    As oficinas geraram uma parceria inédita do Museu da Colônia Francesa com a comunidade do Alto do Caixão, e também uma parceria com o MUARAN para uma exposição de longa duração abordando grandes grupos formadores da diversidade cultural da região. A abertura do museu para esta diversidade tem papel fundamental na inclusão do negro na região.

    Redação: Taciane Silveira Souza; revisão técnica: Pedro L. M. Sanches; Louise P. Alfonso.