SST Fácil – Mais uma iniciativa legal da Fundacentro

Segue aqui dica de mais uma iniciativa muito legal promovida pela Fundacentro. A novidade consiste na criação de um aplicativo que permite aprender os conceito de SST na palma da mão, através aplicação instalada em um smartphone. Leia a notícia abaixo e confira o aplicativo.
XXXV Enegep
Fundacentro cria primeiro aplicativo de ensino em SST: É possível baixar o produto gratuitamente no seu celular
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Com o objetivo de levar conhecimentos de Segurança e Saúde no Trabalho para um maior número de pessoas, a Fundacentro criou um aplicativo de ensino em SST – o SST Fácil. O produto obteve o primeiro registro de software móvel para a instituição no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI e já está disponível para download na Google Play e, em breve, estará na App Store.
“Acreditamos que por meio de uma linguagem simples e acessível, adaptada a proposta do aplicativo, temas e conhecimentos trabalhados e produzidos pela Fundacentro possam alcançar mais pessoas e aproximar mais a sociedade civil da instituição”, aponta Cleiton Faria Lima, coordenador do Projeto Difusão de Conteúdos Educativos e Técnico-Científicos em SST em Plataformas Mobile.
O aplicativo traz uma série de perguntas, divididas por temas e fases, e permite a interação entre os usuários. Os temas apresentados, inicialmente, são conceitos básicos em SST; transporte – motoboys e caminhoneiros; educação – SST nas escolas e jovem aprendiz; ergonomia; e segurança química – benzeno. Esse último elaborado pela doutora em química, Patrícia Dias, da Fundacentro. Os outros foram criados por membros da própria equipe. Novos conteúdos serão inseridos ao longo do ano. Também há a possibilidade de baixar materiais educativos em PDF na seção Biblioteca.
“O objetivo não é testar conhecimentos prévios e sim conduzir o usuário à apropriação de conhecimentos. Está aliado ao conceito freireano de que o papel do educador é mediar. É um trabalho de mediação entre o educador Fundacentro e o educando usuário, na perspectiva da educação não-formal”, afirma o chefe de ações educativas da instituição, Jefferson Peixoto.
Para tanto, utilizou-se o recurso didático do ensino dirigido, no qual se direciona o usuário a um conjunto de saberes até o conhecimento ser apropriado. Com uma abordagem multidisciplinar, a elaboração reuniu profissionais da educação, da tecnologia da informação e design.
Assim se buscou tornar o aplicativo amigável para o uso, de forma que a pessoa se sinta motivada a utilizá-lo. “Por isso, usamos conceitos de interface motivacional e gamificação”, explica o tecnologista do Serviço de Informática da instituição, Fernando Fernandes.
Fernandes realizou um estudo de usabilidade do aplicativo com alunos do curso de técnico de segurança de duas escolas técnicas, que tinham entre 15 e 50 anos. Essa questão foi retratada em seu mestrado – “Uso de gamification em educação no governo eletrônico: um estudo de caso”, realizado no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, orientado pelo professor Plínio Thomaz Aquino Junior.
“A gamificação é usada em vários aplicativos. No mestrado, queria testar se esse conceito era funcional ou não e se ele levaria o usuário a utilizar as interfaces”, conta o tecnologista. Dessa forma, criou duas versões para o aplicativo, uma gamificada, a outra não, cada uma delas avaliada por duas turmas de alunos das duas escolas por 15 dias. Os estudantes responderam ao questionário por escrito e também tiveram os arquivos do aplicativo avaliados para se saber o número de perguntas respondidas de cada versão.
Houve uma melhor aceitação da versão gamificada por usuários até 30 anos. Na gamificação, foram usados recursos como ranking, níveis, conquistas, elementos de progressão e pontuação.
Outras preocupações do grupo que elaborou o aplicativo foram legibilidade das fontes, contraste entre imagem e fundo, a criação do nome e a construção da marca. “Adaptei conceitos de design gráfico ao aplicativo e chegamos a um nome que refletia a proposta do projeto – SST Fácil. A primeira interface que o usuário terá contato é o nome e em seguida a marca, que foi criada para ter esse vínculo com a Fundacentro, a partir de um núcleo que representa os trabalhadores, como na marca da instituição. A marca simboliza a aproximação com os usuários e a Fundacentro”, conclui o designer Flávio Galvão, do Serviço de Publicações.