Artigos publicados – Revista Prociências – v.5, n.2 (dez/2022)

Estão disponíveis para leitura uma publicações decorrente de trabalhos desenvolvidos por professores que colaboram com o NUMESA e NEAI4.0. Os artigos foram publicados e uma edição especial da Revista Prociencias (2596-061X). Os artigos provenientes do Brasil nesta edição representaram uma mudança de paradigma no Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas, caracterizada pela disseminação do conhecimento da unidade a partir do grau de maturidade adquirido pelos seus cursos. A edição ainda contou com contribuições vindas da Argentina e Cuba.
Segue abaixo dados das publicações leitura e citação:
Parabéns aos pesquisadores envolvidos nos trabalhos que resultaram nestes artigos.

Artigo publicado sobre SST e Lógica Fuzzy – Revista ReLAInEP (jul/2022)

Está disponível para leitura uma publicação decorrente de trabalhos desenvolvidos junto a parceiros do LABSERG e NUMESA. O artigo foi publicado na Revista Latino-Americana de Inovação e Engenharia de Produção (ReLAInEP) (ISSN 2317-6792). O trabalho exposto no artigo tem como objetivo procurar entender melhor a aplicabilidade da utilização da lógica Fuzzy no processo de avaliação e priorização de riscos, através de uma revisão sistemática da literatura.
Segue abaixo dados da publicação para eventual leitura e citação:
Parabéns aos pesquisadores envolvidos no trabalho que resultou neste artigo.
Prof FRANZ

Um texto útil para entender o h-index

O que trago mais abaixo consiste em uma tradução livre e com pequenas adaptações de um texto originalmente escrito por Charla Viera, MS (MS, Library and Information Science, pela Texas Woman’s University). Ele foi publicado no website da AJE (American Journal Experts). Ao final da tradução encontra-se o o link para acessar a versão original. Penso que assim evito qualquer possibilidade de caracterização de plágio, ao mesmo tempo em que respeito todos os direitos autorais da AJE e de Charla e. Concomitante a isso, contribuo para que pesquisadores brasileiros possam compreender e utilizar o h-index, ou índice h, como costuma ser chamado na língua portuguesa. Boa leitura.
Obs.: Para efeitos de padronização, usaremos no texto somente o termo h-index. Contudo, cabe destacar que este pode ser citado como índice h ou H-index, dependendo do local onde é apresentado.
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IMPORTANTE: Caso pretenda utilizar o texto abaixo, verifique e, posteriomente, cite o documento original. A fonte do texto original é a seguinte: VIERA, C. What is the h-index?. AJE – American Journal Experts, Sem data. Disponível em: . Acessado em 4 dez. 2022.
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O que é o h-index?
Este artigo falará sobre a origem do h-index e como ele é calculado. E com esse pano de fundo, será possível contextualizar o h-index e discutir o que ele significa para o pesquisador, onde será possível encontrá-lo quando precisar e por que é importante considerá-lo seriamente.
Conhecer o próprio h-index é uma etapa essencial para o pesquisador medir o impacto que sua pesquisa está tendo no seu campo e disciplina. Neste artigo, aprende-se os fundamentos do h-index e como ele se aplica à carreira do pesquisador.
Cotidianamente o pesquisador está divulgando sua pesquisa para o mundo, preprints, apresentações, publicações. As pessoas estarão lendo, discutindo, citando essa produção. Cada pesquisador sabe que isso é importante, não só para projetos em andamento, mas também para todos os que estão por vir.
Como cada pesquisador mede e compartilha esse progresso tão importante?
Com tantas métricas usadas para avaliar a qualidade e o impacto das pesquisas, pode ser difícil diferenciá-las. No entanto, o h-index merece atenção especial. Ele, por exemplo, pode ser usado para classificar candidatos para financiamento de pesquisa, bolsas e outras demandas de pesquisa.
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Plano de fundo do h-index
J.E. Hirsch propôs pela primeira vez o h-index em 2005 em seu artigo “An index to quantify an individual’s scientific research output”. Ele argumentou que dois indivíduos com h’s semelhantes seriam comparáveis em termos de seu impacto científico geral, mesmo que o número total de artigos ou o número total de citações fossem muito diferentes (HIRSCH, 2005). Assim, se faz da métrica uma espécie de equalizador.
Na prática, o número total de citações e artigos são plotados em um gráfico, conforme é possível ver na figura logo abaixo, extraída de (Wikimedia Commons, (2008)).
O h-index, então, é definido como o valor máximo de h tal que o determinado autor ou revista publicou pelo menos h artigos que foram citados pelo menos h vezes (McDONALD, 2005). Assim, evita-se tornar o maior h-index possível de um autor limitado ao número total de artigos. Ao observar o gráfico citado acima, é possível notar que o h-index do pesquisador estará limitado pelo quadrado verde que é interceptado pela linha diagonal tracejada no gráfico.
Em outras palavras, um autor com 1 artigo com 1 ou mais citações pode ter um h-index máximo de 1. Da mesma forma, um autor com vários artigos com 1 citação cada um também teria um h-index igual a 1.
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Como calcular o h-index?
Podemos começar examinando o h-index nos termos mais simples. Se um autor tem 10 artigos onde cada um tem pelo menos 10 citações, então seu h-index é 10. Se, no entanto, um autor tem cinco artigos com 12, 6, 5, 2 e 1 citações respectivamente, então o h-index do autor é 3. Isso ocorre porque o autor tem apenas três artigos com 3 ou mais citações. Portanto, o h-index de 3 é onde as citações h e os artigos h se encontrariam no canto superior do quadrado verde no gráfico que vimos acima.
Se quisermos calcular um h-index manualmente, fazemos uma tabela com duas colunas. Na coluna da esquerda, atribuímos números crescentes começando com 1 e indo até o final para contabilizar o número total de artigos do autor. Na coluna da direita, organizamos o número de citações dos trabalhos do autor em ordem decrescente, onde o maior número é pareado com o 1º artigo.
Em seguida, descemos na lista até que o número do artigo à esquerda seja maior que o número da citação à direita. Desenhamos uma linha logo acima desta posição para se parecer com a tabela abaixo (MUHC Libraries, 2015).
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O h-index então é igual ao número do artigo logo acima da linha. Neste caso, o h-index é 8 porque 8 artigos foram citados pelo menos 8 ou mais vezes. Os demais artigos foram citados 8 vezes ou menos.
Dessa forma, o h-index fornece uma visão mais abrangente da produtividade e do impacto do trabalho de um pesquisador do que as métricas mais simples do número total de artigos ou do número total de citações. E, ao mesmo tempo, o h-index simplifica a mesma informação, convertendo-a em um número fácil de digerir.
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Ferramentas e recursos voltados ao h-index
Embora seja útil conhecer seu h-index, reunir todos os dados e calculá-los manualmente pode ser uma dor de cabeça. Felizmente, muitos dos recursos que você já são usados para promover e rastrear trabalhos de pesquisa oferecem ferramentas convenientes para gerar métricas h-index. Segue alguns exemplos:
É uma boa ideia verificar e comparar periodicamente o h-index de cada um desses recursos. Os resultados obtidos muitas vezes não são correspondentes.
Cada banco de dados calcula o h-index com base apenas nas citações que contém. Da mesma forma, programas de software como Publish or Perish e sistemas de gerenciamento como Pure usam uma quantidade limitada de dados de citação.
Nenhum sistema único recupera e analisa todas as informações de citações de todas as fontes. Isso resulta em valores de h-index diferentes. As bases de dados também cobrem diferentes periódicos em diferentes intervalos de anos, o que faz com que os resultados do h-index variem.
Observar como fontes individuais calculam seu h-index e como ele muda com o tempo ajudará o pesquisador a reconhecer qual delas é mais precisa para sua carreira, campo e situação de pesquisa pessoal.
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O que seria um bom h-index?
Assim como h-index do pesquisador pode variar de fonte para fonte, o peso e valor também estão em uma escala móvel. Um número de h-index considerado bom em uma área de pesquisa pode ser inferior em outra.
Isso ocorre porque cada organização, instituição, grupo de financiamento e comitê de avaliação tem seu próprio conjunto de requisitos para qualquer projeto de pesquisa ou posição. Portanto, a ideia de um h-index aceitável ou competitivo mudará dependendo de cada caso.
Muitos concordam, no entanto, que um h-index satisfatório refletirá de diretamente o número de anos que uma pessoa trabalha em seu campo. Por exemplo, pontuações do h-index entre 3 e 5 são comuns para novos professores assistentes, pontuações entre 8 e 12 são mais comuns para promoção a professor associado e pontuações entre 15 e 20 são apropriadas para se tornar um professor titular (TETZNER, 2021).
Esta não é uma diretriz definida de forma alguma. Em vez disso, pode-se dizer que o h-index é um norteador que pode orientar os objetivos profissionais do pesquisador. Ou seja, vale à pena se manter atualizado com os procedimentos e usos do h-index. E sempre vale à pena verificar minuciosamente requisitos que possam estar sendo considerados quando o h-index estiver presente em seleções.
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Quais são os prós e os contras do h-index?
Algumas pessoas apreciam o h-index, outras o detestam e outras não têm opinião alguma. A maioria dos que estão familiarizados com o h-index, no entanto, tem um nível razoável de respeito ao mesmo tempo em que entendem que, como todas as métricas, ele é imperfeito.
Mesmo no início de sua criação, Hirsch reconheceu as seguintes vantagens e desvantagens de seu h-index (HIRSCH, 2005), conforme segue:
Vantagens
– Ele combina uma medida de quantidade (publicações) e impacto (citações);
– Permite caracterizar com objetividade a produção científica de um pesquisador;
– Ele tem um desempenho melhor do que outros critérios de número único usados para avaliar a produção científica de um pesquisador (fator de impacto, número total de documentos, número total de citações, taxa de citação por artigo e número de artigos altamente citados);
– O h-index pode ser facilmente obtido por qualquer pessoa.
Desvantagens
– Existem diferenças entre os campos nos valores h típicos devido a diferenças entre os campos na produtividade e nas práticas de citação;
– O h-index depende da duração da carreira de cada cientista porque o pool de publicações e citações aumenta com o tempo;
– Existem também limitações técnicas, como a dificuldade de obter a produção completa de cientistas com nomes muito comuns ou se as autocitações devem ser removidas ou não;
– Por fim, segundo explica Hirsch, um único número nunca pode dar mais do que uma aproximação grosseira do perfil multifacetado de um indivíduo, e muitos outros fatores devem ser considerados em combinação na avaliação de um indivíduo.
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Considerações finais
Durante a carreira de pesquisa, haverá muitas circunstâncias em que o pesquisador inevitavelmente terá que interagir com o h-index. Portanto, ter uma base de conhecimento antes que esse tempo chegue é a chave para garantir que o h-index pessoal seja um ativo e não um passivo.
As informações neste artigo ajudam a começar a estabelecer as bases para entender claramente o h-index. De onde vem, como é calculado, onde encontrá-lo e como isso afeta a carreira de pesquisador. Teríamos aqui mais um passo vital para garantir que valioso esforço de pesquisa de cada um encontre seu caminho para o mundo.
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Referências
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Texto traduzido por Luis Franz. Por gentileza, verifique e cite o documento original caso deseje fazer uso das informações contidas acima.

ABERGO 2022 – Trabalhos publicados no evento

Foram aprovados no ABERGO 2022 (XXII ABERGOCongresso Brasileiro de Ergonomia) diversos trabalhos em que participaram professores que fazem parte do NUMESA. Segue abaixo as referências dos trabalhos publicados no evento, que ocorre no formato híbrido entre 22 a 25 de Novembro de 2022, na cidade de São José dos Campos – SP.
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Parabéns aos pesquisadores envolvidos nos trabalhos.