Uma Revitaliação para os Clássicos
Por: Maiara Peixoto Silva
Uma das maiores produtoras de Hollywood busca dar uma nova vida aos seus maiores clássicos. A Walt Disney Pictures, desde 2014, aposta no lançamento de versões live-action de antigos clássicos, como “A Bela “Adormecida e Cinderela”. “A Bela e a Fera”, a nova produção do estúdio, arrecadou 375 milhões de dólares ao redor do mundo apenas em seu final de semana de estreia. Os números foram maiores que o esperado, devido ao boicote programado por uma parcela do público ao tomarem conhecimento que a nova versão do filme apresentaria o primeiro personagem gay da história da Disney.
A revitalização das grandes histórias da Disney não é novidade, e está longe de ter um fim: cerca de dez novas adaptações dos clássicos já foram anunciadas pela produtora. A nova versão de “Mulan” e “Aladdin” já estão em fase de produção, e clássicos como “A Pequena Sereia”, “Pinnochio” e “A Branca de Neve e os Sete Anões” já foram anunciados. Além disso, o estúdio está trabalhando em uma continuação para “Malévola”, filme que marcou o início da nova era de clássicos da Disney.
A revitalização dos clássicos, apesar de serem criticadas por alguns fãs das produções originais e a crítica especializada, ainda garantem bons números nas bilheterias e geram lucro em cima da capitalização de merchandising. A produção de “A Bela e a Fera” custou 160 milhões de dólares, tornando o filme o musical mais caro a ser produzido. Diferentemente de “Malévola”, o filme não trás uma visão diferente da história original, mas insere novas músicas, diálogos e cenas que não estão na animação de 1991. Com um elenco de estrelas como Emma Watson (Harry Potter), Ian McKellen (X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido) e Emma Thompson (Walt nos
Bastidores de Mary Poppins), alguns analistas sugerem que o filme alcançará a marca de um bilhão de dólares arrecadados, tornando o filme um sucesso tão grande quanto sua versão original, que se tornou a primeira animação a concorrer ao prêmio de melhor filme.