Resenha: Projeto Gemini
Por Graça Vignolo de Siqueira
Sinopse:
“Henry Brogan (Will Smith) é o melhor assassino profissional do mundo, com uma taxa de sucesso maior do que de qualquer outro, mas, quando decide se aposentar, acaba se tornando um alvo da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos, para quem trabalhava anteriormente. Enquanto luta para se manter vivo, se depara com um clone de si mesmo e descobre que as ações do governo americano são para esconder um grande segredo, que só ele, com toda sua experiência, é capaz de desmascarar.”
A principal atração do filme com certeza não é Will Smith, mas seu clone, totalmente digitalizado, com excelente tecnologia, aliado a um formato conhecido por HFR (Hight Frame Rate). Um filme comum projeta 24 quadros por segundo. Uma boa imagem. Mas a experiência de 120 quadros por segundo é bem mais nítida (4K) e ganhamos mais velocidade nas cenas de ação.
Nos EUA apenas 14 salas estão preparados para exibir filmes assim, mas por aqui a situação é outra. Algumas salas no Brasil, dentre elas a do Cineflix, aqui de Pelotas, terão capacidade para exibir com 60 quadros por segundo. O que já é uma diferença em relação aos outros filmes. Essa técnica também é conhecida por 3D+.
As imagens são, incontestavelmente, as melhores. E tudo é muito rápido. Você observa mais detalhes. As perseguições são estupendas. E ficamos de olho no clone, ou seja, Will Smith bem mais jovem.
Assassino profissional, ele se pega contestando as ordens que recebe para eliminar pessoas. E decide parar. Sendo o melhor, não fica fácil desistirem dele. E, previamente, sabendo que um dia isso aconteceria, Clay Verris (Clive Owen) cria um clone de Brogan e o trata como a um filho, que desde muito cedo aprende a arte de lutar, matar e perseguir. Ou seja, é outro Brogan mais moço.
O trailer entrega quase tudo, mas a tensão, auxiliada pela trilha sonora, só é sentida lá no escurinho do cinema. E tal qual as palavras do aclamado diretor Ang Lee : “Se assistir a filmes em 3D é como olhar através de uma janela, então trabalhar com frame rates mais rápidos é tirar o vidro dessa janela e olhar direto para a realidade”.
Eu recomendo para quem ama filmes de ação e admira o trabalho de Will Smith. Ele está muito bem e teve trabalho duro.
Nota: 9,5
