O Agente da U.N.C.L.E.
Sinopse:
“Na década de 1960, no auge da guerra fria, dois agentes têm a mesma missão sem saber, o agente da CIA, Napoleon Solo (Henry Cavill), e seu inimigo russo, espião da KGB, Illya Kuriakin (Armie Hammer). A missão é resgatar a jovem Gaby Teller (Alicia Vikander) da Alemanha Oriental e conseguir, através dela, o paradeiro de seu pai, um cientista nazista que está sumido há muito tempo.”
O filme é baseado na série da TV americana, O Agente da U.N.C.L.E., da rede NBC, entre os anos de 1964 e 1968. Teve 105 episódios, em quatro temporadas. No Brasil a série foi exibida no início de 1966.
O título faz referência ao Tio Sam, pois uncle é tio, no idioma inglês. Mas também é a abreviatura de “United Network Command for Law en Enforcement” ou “União de Nações para Comando
da Lei e sua Execução”.
Os primeiros a se interessarem pelo projeto foram George Clooney e o diretor Steve Soderbergh, mas ambos desistiram no início.
Dirigido pelo cineasta Guy Ritchie tem no elenco o Super-Homem Henry Cavill, 32 anos e 1,85m e Armie Hammer, 29 anos e quase dois metros de altura.
Na trama acontece essa parceria, quase impossível, de um agente da CIA e um espião da KGB, em plena guerra fria. Uma idealização de Ian Fleming, que queria trazer para a TV uma série com um herói estilo 007.
Os dois agentes recebem instruções superiores para trabalharem juntos, escoltarem Gaby Teller e encontrarem seu pai, o único homem capaz de construir uma bomba atômica.
A ambientação de época é ótima e tudo está em acordo: cenário, com locações na Itália já é um presente, figurino vintage e uma trilha sonora invejável. A dupla de agentes funciona muito bem, tanto nas partes em que se desentendem, quanto nas partes mais cômicas do filme. É visível que se entrosaram bem durante as filmagens.
Hammer foi o único do elenco que fez questão de assistir à série para se inteirar sobre seu personagem. E a curiosidade fica por conta de ter sido considerado para o papel de Superman (2013), mas perdeu a vaga para Cavill.
A trama é simples, tem ação, perseguições e um lado cômico. Repete, em alguns momentos, a divisão da tela em quadros, exatamente como na TV.
A canção italiana, Che Vuole Questa Musica Stasera? é inserida em uma sequência e funciona muito bem. Por essa razão considero a trilha sonora um dos pontos fortes do filme.
Por todos esses motivos eu o considero um bom entretenimento!
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Assista ao trailer: