Rebeca Andrade conquista medalha de ouro e se torna a maior campeã olímpica do Brasil
A ginasta Rebeca Andrade representou o Brasil na prova de solo realizada nesta segunda-feira (5), na Bercy Arena, em Paris.
Por Carolina Soares / Em Pauta
Rebeca Andrade em sua apresentação de solo concorrendo ao ouro olímpico. / Foto: Xavier Laine / Getty Images
Com quatro medalhas olímpicas no total – uma de bronze, duas de prata e a medalha de ouro conquistada nesta última prova – Rebeca se consagra como a atleta brasileira com mais medalhas na história dos Jogos Olímpicos.
Em uma apresentação dinâmica, a ginasta escolheu as músicas “End of Time”, de Beyoncé, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta. Com uma dificuldade de 5.900 e uma execução de 8.266, ela alcançou a nota final de 14.166.
Ao longo de sua carreira, Rebeca enfrentou diversas lesões, incluindo três rupturas do ligamento cruzado anterior (LCA), em 2015, 2017 e 2019. Em entrevistas recentes, ela mencionou que deve deixar de competir no solo futuramente, devido às exigências físicas da prova, especialmente para seus joelhos.
Mesmo diante das adversidades, Rebeca conquistou o primeiro lugar no pódio, superando as americanas Simone Biles e Jordan Chiles, que ficaram com as medalhas de prata e bronze, respectivamente.
As medalhas obtidas nesta edição dos Jogos Olímpicos somam-se às duas conquistadas em Tóquio 2020: ouro no salto e prata no individual geral. Com essas conquistas, Rebeca ultrapassou os recordes de cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, tornando-se a maior campeã olímpica do Brasil.
