Mudança de endereço de Centro de Atendimento ao Autista possibilitará a duplicação dos atendimentos
Por Marina Tomaz
As atividades do Centro de Atendimento ao Autista retornaram no dia 12 de março, o que marcou o reinício das aulas do Centro, em novo endereço: o antigo hospital Cruz de Prata na Rua General Argolo, 1801. O contrato para a locação do espaço foi firmado em dezembro do ano passado com o Município. O local possui área de 1,2 mil metros quadrados, cerca de 30 salas de aula, 20 banheiros individuais, biblioteca, mini auditório, e salas dos professores e de espera para mães, pais ou responsáveis.
A instituição, mantida pela Prefeitura, oferece atividades pedagógicas, neurológicas e tecnológicas, entre elas arteterapia, psicomotricidade e sessões com psicopedagogo e fonoaudiólogo. Além disso, se juntam as já existentes novas formas de atendimento como, sessões de estimulação sensorial e estimulação psicomotora. Para ajudar nesse trabalho, profissionais de Terapia Ocupacional serão chamados.
Mais espaço, mais estrutura e mais oportunidade de trabalhar as diversas áreas de ensino. O novo prédio vai dobrar a capacidade de alunos em um prazo de dois anos. Atualmente 303 alunos usufruem da estrutura, com idade entre um ano e meio e 35, para 600 em até dois anos. O contingente de profissionais também deverá dobrar de trinta, passará a 60 pessoas. “Nosso crescimento será gradual. O objetivo é atender a lista de espera, que chega a 250 pessoas. Recebemos, a cada semana, quatro novas inscrições”, explicou a diretora do Centro, Débora Jacks.
Apesar de já ter aberto as portas para os alunos, o Centro terá sua inauguração oficial em 2 de abril no Dia Mundial do Autismo, mesma data em se que comemora quatro anos de existência. A festa será a partir das 15h, com bolo, parabéns e brinquedos do projeto Vida Ativa. Para Débora, esse momento será de muita alegria, com estrutura nova maior será a evolução dos pacientes.
O autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais: inabilidade para interagir socialmente; dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos; e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. O TEA costuma ser identificado pelos médicos durante a primeira infância, mais especificamente na faixa etária compreendida entre 1 ano e meio e 3 anos.