Missão Impossível: Efeito Fallout
Cartaz: divulgação
Sinopse:
“Obrigado a unir forças com o agente especial da CIA August Walker (Henry Cavill) para mais uma missão, Ethan Hunt (Tom Cruise) se vê novamente cara a cara com Solomon Lane (Sean Harris) e preso numa teia que envolve velhos conhecidos movidos por interesses misteriosos e contatos de moral duvidosa. Atormentado por decisões do passado, que retornam para assombrá-lo, Hunt precisa impedir que uma catastrófica explosão ocorra, no que conta com a ajuda dos amigos de IMF.”
Sou fã confessa de Tom Cruise e a franquia Missão Impossível. E sempre é um dos melhores filmes de ação do ano. Afinal atende a quem gosta de perseguições, riscos, suspense, tiros, explosões, luta corporal e uma leve pincelada de romance.
Efeito Fallout não decepciona e entrega exatamente o que esperamos de um filme do gênero. E, por favor, não reclamemos das “frias”. Realidade a gente lê no jornal, vê na TV e enfrenta no dia a dia. Cinema é entretenimento.
Mais uma vez Tom Cruise fez questão de participar das cenas perigosas, dispensando dublês, e fraturou o tornozelo em um golpe onde precisou saltar de um prédio durante as filmagens. Prestem atenção que ele ainda tenta continuar. Como consequência a produção foi interrompida por sete semanas.
Com 56 anos, Tom só melhora com o tempo. E também produz o filme. Desta vez, ainda dirigido por Christopher McQuarrie. Dos seis filmes, o primeiro teve a direção de Brian de Palma (1996), na sequência teve John Woo (2000), J.J.Abrams (2006), Brad Bird (2011) e Christopher (2015 e 2018). Parece que a parceria deu certo.
A trama começa quando Ethan é comunicado que precisa interceptar três bolas de plutônio roubadas e evitar que caiam nas mãos de radicais. A partir daí, cada vez que chega perto de conseguir, novas peripécias e mais perigo acontecem.
E tudo isso cabe nas 2h28 do filme. Muita ação. Suspense e correria. E como Tom Cruise corre! E pula, e dirige carro, moto e pilota helicóptero. E tudo funciona muito bem. Assim como é ótima a interação entre seus parceiros de equipe, Benji (Simon Pegg), Luther (Ving Rhames), Erica (Angela Basset) e Ilsa Faust (Rebecca Ferguson), grávida durante as gravações.
O filme é ótimo, com ação contínua e as coreografias de luta são excelentes. E tenho que citar o trabalho de Henry Cavill (nosso super-homem) que também merece aplausos.
A trilha sonora é excelente, a fotografia eficiente, com planos abertos e closes para ninguém botar defeito. E são tantos elogios que fica parecendo que ganho para dizer isso. Vão conferir!
Gosta de cenas de perseguição? Tem muitas. Vale a pena, vale o ingresso, tem tudo o que um filme de ação precisa ter, e vou dizer que já estou querendo assistir novamente.
Nota: 10
