Mês de maio voltado para atenção no trânsito
Por Helena Mendonça
Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito surge no mundo inteiro o movimento Maio Amarelo. A intenção é colocar em evidência essa questão que é de ordem pública e envolver os mais diversos segmentos, desde órgãos de governos, empresas, associações e a própria sociedade civil e, assim, provocar um debate efetivo desse tema.
O laço na cor amarela é a marca que simboliza o movimento. A escolha segue a mesma proposta de outros movimentos que deram certo como “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata.
De acordo com o site do movimento, a escolha do laço amarelo como símbolo foi proposital, para colocar a necessidade de a sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma forma de epidemia e fazer com que cada cidadão adote um comportamento responsável, pensando em preservar a sua vida e os demais cidadãos no trânsito.
Conversamos com o Diretor de Trânsito da Prefeitura de Pelotas, Cléo Cardozo e o mesmo afirmou que a cidade participará do movimento. “Nós enquanto secretaria de trânsito estamos engajados neste evento”. De acordo com ele, diversas atividades ocorrerão na Princesa do Sul durante todo mês, como por exemplo, passeios moto ciclístico, encontro de carros, blitz educativa, dentre outros, chamando a atenção da população de forma geral para que tenham – como o próprio slogan da campanha salienta – uma atenção pela vida.
O que mais chama a atenção é que a proposta em Pelotas será feita com representantes do segmento de motos, carros, ciclistas e pedestres por meio de palestras e distribuição do laço amarelo à população. Será possível acompanhar todas as ações durante o mês de maio.
. O calendário das atividades realizadas em Pelotas ainda não foi divulgado. Porém, tanto a Prefeitura de Pelotas como o movimento como um todo esperam a participação e envolvimento de todos comprometidos com o bem-estar social, educação e segurança em decorrência de cultura própria e regras de governança corporativa. Além das empresas parceiras, a preocupação é de que os cidadãos possam se engajar em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.