Jovens escritores de São Lourenço do Sul são empossados na Academia de Letras Machado de Assis
Cerimônia de posse aconteceu na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, onde os jovens foram empossados como membros correspondentes
Por Larissa Bueno / Agência Em Pauta
Vitória Meyer Oliveira e Anthony Manoel Ferreira Pinto foram empossados como membros correspondentes da Academia de Letras Machado de Assis, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre – Foto: Divulgação
Os jovens escritores do Centro de Escritores Lourencianos (CEL) são destaque no campo literário. No último dia 29, a estudante de letras português, Vitória Meyer Oliveira, e o estudante de tecnologia em processos editoriais, Anthony Manoel Ferreira Pinto, foram empossados como membros correspondentes da Academia de Letras Machado de Assis, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
A cerimônia de posse, coordenada pela professora Ilda Brasil, presidente de Honra da Academia Machado de Assis, contou com a participação de autoridades, escritores, familiares e da comitiva de integrantes do CEL e da Academia Internacional de Artes e Letras Sul-Lourenciana (AIL), que representaram São Lourenço do Sul.
Vitória conta que iniciou sua jornada na literatura em 2019, quando participou de um sarau em sua antiga escola. Ela destacou como surgiu o convite da posse e compartilhou o sentimento que teve naquele momento.
“Foi muito lindo e emocionante. Por ser de uma cidade pequena, não temos muitas oportunidades como essa. O convite surgiu através da Ilda Brasil por já ter vários trabalhos meus publicados, então a Cleia Dröse (presidente do CEL) acabou me indicando”.
A Academia de Letras Machado de Assis foi fundada em dezembro de 2009 com o objetivo de unir jovens poetas e escritores estudantes para proporcionar encontros, palestras e estudos sobre as artes literárias, além de estimular e divulgar trabalhos literários em um clima agradável.
Para Anthony, essa chance foi uma conquista, que o fez acreditar ainda mais no potencial da literatura, a qual ele considera como arte e também como um remédio para curar e amenizar as dores, sendo também uma forma de expressar seus pensamentos e sentimentos, tanto bons quanto ruins.
“Nascer e crescer em uma cidade de interior com pouco mais de 40 mil habitantes, onde a cultura literária nunca foi uma das grandes prioridades, e gostar dela, é um desafio. É um sentimento de conquista e só me faz acreditar mais ainda no potencial da literatura, em onde ela pode me levar, e quantas vidas ela pode impactar”, concluiu o jovem escritor.
