DIU – O Método Contraceptivo Reversível de longa duração
Por Paula Adamoli
“Vocês sabe o que ele é e como funciona?”
No mundo das mulheres a gravidez não planejada está em pauta nas conversas. Nos diálogos, muitas comentam que a uma falta de informações sobre certos métodos contraceptivos existentes nos dias de hoje.
Nós da AGPel fomos pesquisar então sobre um método pouco divulgado o DIU.
O Dispositivo Intrauterino, o DIU, é um dos métodos contraceptivos existentes que inibem a gravidez. No formato da letra “T” o dispositivo é colocado no interior do útero da mulher sendo aplicado por profissionais de saúde devidamente habilitados.
Segundo a enfermeira, Andressa da Rosa, o DIU pode ser feito de dois materiais: Plástico e Cobre. “O plástico serve para liberar a progesterona que torna o muco cervical mais ‘grosso’ bloqueando a passagem de espermatozoides. O cobre impede a nidação e reage na fecundação”. A enfermeira ainda conta que uma das dúvidas mais frequentes das pacientes é se o DIU causa aborda e ela explica: “O DIU não causa aborto, ele impede o espermatozoide de chegar ao óvulo. Com isso a gravidez nem chega a acontecer”.
Ao questionar Andressa sobre as falhas do dispositivo, ela nos revela que como qualquer outro método, há falhas sim. “As chances são extremamente mínimas, mas pode haver gravidez, sim. Também se a paciente resolve ter filhos, deve procurar um médico para retirar o dispositivo. A fertilidade volta ao normal em pouco tempo” frisa ela.
Vale lembrar que o DIU previne gravidez, mas não previne doenças sexualmente transmissíveis.
Nós da AGPel então fomos atrás de uma paciente, Mariza Elaine, 42, que usa o DIU há anos, ela nos conta que:
“Tenho duas filhas, e quando decidi que não queria mais ter filhos, aderi ao método. Já usei um dispositivo durante cinco anos completos e agora estou usando o dispositivo que é válido por dez anos. Coloquei meu DIU na Secretária Municipal de Saúde, e recomendo, não dói e ainda me previne contra a gravidez, estou satisfeita e acho que poderia ser melhor divulgado, como as campanhas de anticoncepcional e camisinhas”.