CLC 40 anos: entrevista com Michele Negrini

A professora faz parte do quadro de 106 servidores públicos do Centro de Letras e Comunicação (CLC) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Por Daniel Costa / Em Pauta

Negrini é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). (Foto: arquivo pessoal)

O Centro de Letras e Comunicação (CLC), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), é a “segunda casa” de centenas de estudantes, que realizam as suas graduações e pós-graduações, no Campus Anglo. A Unidade, que completou 40 anos em 13 de agosto, também conta com a atuação direta de 106 servidores públicos, entre eles Michele Negrini, de 46 anos, que há 15 anos é uma das docentes do curso de Jornalismo.

Em entrevista à reportagem, Negrini destacou a importância da UFPel, através do CLC, em sua trajetória profissional. Além disso, a docente também contou relatos da vida docente e informações pessoais que podem aproximar os estudantes com a mesma.

Confira a entrevista completa:

Quem é Michele Negrini e como você poderia descrever-se?

Mãe da Estela e professora do curso de Jornalismo. Formada em Jornalismo pela UFSM [Universidade Federal de Santa Maria] e em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Franciscano. Fiz mestrado na UFRGS [Universidade Federal do Rio Grande do Sul] e doutorado na PUCRS [Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul]. Além disso, realizei estágio pós-doutoral na UFBA [Universidade Federal da Bahia].

Me descrevo como uma pessoa animada e que gosta muito do que faz. Amo dar aulas, amo estar com os alunos e me considero, muitas vezes, mãe deles, pois gosto de ter uma relação próxima e carinhosa na sala de aula.

O que você mais gosta de fazer no tempo livre?

Nas horas de folga, gosto de estar com a família e brincar com minha filha. Também amo ver TV e telejornais, sempre digo que telejornalismo é minha cachaça.

Qual a sua série e filmes favoritos?

Série: The Doctor.

Filme: Nosso Lar.

Qual o seu livro favorito?

Adoro o livro Incidente em Antares, de Érico Veríssimo.

Onde você mora atualmente e como consegue conciliar a rotina pessoal e profissional por conta disso?

Moro em dois lugares: Santa Maria e Pelotas. Minha vida é uma loucura, vivo de um lado para outro, nos ônibus. Em relação à minha rotina, é bem complicada, pois viajo e deixo minha pequena em Santa Maria.

Se pudesse escolher entre Pelotas e Santa Maria, qual escolheria?

Santa Maria, porque nasci lá, meus amigos mais próximos moram lá e minha família toda está lá.

Como foi o processo de escolha do Jornalismo como profissão?

Fiz jornalismo porque amo vôlei e porque amo telejornalismo. Eu sonhava em trabalhar com jornalismo esportivo para fazer coberturas de vôlei.

Como você chegou até a UFPel?

Eu fiz concurso em 2009, quando me chamaram, fiquei super feliz. E amo estar aqui na UFPEL, amo trabalhar aqui.

O que a UFPel representa para ti?

Representa uma possibilidade de trabalhar com telejornalismo, de estar com os alunos e dar aulas, que eu amo.

Quais são as áreas de pesquisa ou especialização que você mais se dedica atualmente?

Me dedico ao telejornalismo. Telejornalismo é uma paixão para mim.

Você poderia compartilhar alguma experiência marcante ou inspiradora que viveu como professora na UFPel?

Para mim, é muito marcante ver os alunos que dei aulas bem colocados, trabalhando em veículos éticos. Também destaco que receber homenagens nas formaturas é muito significativo, me emociona.

Qual foi o momento mais desafiador de sua carreira até agora e como você o superou?

Lembro que uma turma, antigamente, não gostava nem um pouco de mim. Foi um desafio fazer aulas cada dia atrativas e mostrar a eles que eu queria estar dando aulas para eles, trocar experiências com eles.

O que você ainda gostaria de realizar, seja no meio acadêmico ou no Jornalismo, que ainda não teve a oportunidade de fazer?

Eu sonho com a efetivação da TV UFPEL. Quero muito ver a TV no ar.

Como você acredita que o jornalismo local pode se fortalecer e ganhar maior relevância?

Pergunta complexa. Primeiro, precisamos ter mais investimento no jornalismo local. A formação de bons jornalistas também é essencial.

O que você espera na sua vida pessoal/profissional para os próximos cinco anos?

Espero poder continuar dando aulas de telejornalismo, continuar tendo experiências muito bacanas com os alunos e ver eles com êxito profissional.

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