ASSASSIN’S CREED
Por: Graça Vignolo de Siqueira
Sinopse:
“Callum Lynch ( Michael Fassbender) revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar a poderosa organização dos Templários.”
A primeira coisa que precisam saber é que não conheço o videogame, no qual o filme se inspira. Mas se algum de vocês conhece, com certeza, deve ter apreciado muito.
A trilha sonora é estupenda. E fiquei imaginando o quanto seria ótimo se o Cineflix do Shopping Pelotas tivesse uma sala com tecnologia IMAX, o que permitiria imagem e som ainda 20 vezes melhor.
Mas a sala 3 do Cineflix já é enorme, com tela gigante de 200 metros quadrados e projeção em high frame rate. Portanto, a pré-estreia foi perfeita. O público foi receptivo e aprovou o filme.
Callum Lynch é um homem violento que está condenado à cadeira elétrica em 2016. Após a simulação de sua morte, ele é recrutado pela cientista Sofia Rikkin (Marion Cotillard), da empresa Abstergo.
Foi ela quem criou “Animus”, a máquina que permite fazer uma viagem no tempo. E para satisfazer seu pai Rikkin (Jeremy Irons), ela pesquisa onde está escondido um artefato conhecido como Maçã do Éden, que contém em seu interior a semente do livre arbítrio.
Os Templários procuraram o artefato o tempo todo, mas o grupo Credo dos Assassinos foi quem tratou de protegê-lo para que os Templários não subjugassem a humanidade.
Muita coisa é compatível com o game, porém o produtor e co-editor, o próprio Fassbender, e o diretor Justin Kurzen, criaram uma adaptação livre, para que jogadores e não conhecedores do jogo pudessem aproveitar a história.
Uma das coisas que o filme conseguiu reproduzir fielmente foi o Salto de Fé, dado a partir de uma altura enorme e que chegamos a prender a respiração quando acontece. Na realidade é a maior queda livre já feita por um dublê, Damien Walters, em quase 35 anos. Ele caiu de uma altura de 38 metros, com duração de quase três segundos.
Em 3D, com ótima fotografia e efeitos visuais sem excesso de CGI , é admirável a verossimilhança criada. E as cenas de parkour são muito bem feitas. Tudo ao custo de US$ 130 milhões.
Callum tem resistência a se conectar com Animus, inclusive não compreende bem sua transformação através da memória genética de seus ancestrais. E é com Aguilera, em 1492, que aprenderá sobre seu físico e seu potencial. Aliás, Fassbender fez a maior parte das cenas sem dublês.
Tanto Michael quanto Marion estão impecáveis. Jeremy Irons talvez se repita, mas sua presença contribui com o elenco de premiados.
Com quase duas horas de duração o filme mistura ficção e aventura e eu indico sem medo para os amantes do gênero.
Nota 9,5.