A MULA

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Earl Stone (Clint Eastwood) é floricultor e trabalha com lírios. Planta, colhe, vende e participa de premiações. Sua família é colocada em segundo plano e por essa razão sua esposa (Dianne Wiest) o abandona. Mas quando sua casa vai a leilão, Earl resolve dar uma reviravolta.”

Baseado em fatos da vida de Leo Sharp, um grande traficante, A Mula, dirigido e protagonizado por Clint Eastwood, não desagrada totalmente. A não ser o fato de que o ator de 88 anos, 1,83 de altura, mais parece um cadáver ambulante. Muito magro e curvado.

Quando se vê sem casa e com apenas uma camionete, Earl procura sua família e não é bem recebido. Porém, um convidado presente lhe fornece um cartão com a oferta de um trabalho.

A partir daí, o homem de 90 anos, passa a traficar drogas pelas estradas dos Estados Unidos. Com uma aparência frágil é quase impossível ligá-lo a atos ilícitos.

Aos poucos, com o dinheiro que recebe, troca de camionete, ajuda amigos e parentes e passa a ostentar uma grande pulseira de ouro no pulso. E com sua malandragem vai despistando a polícia.

Completa o elenco bons atores como Bradley Cooper, Andy Garcia, Laurence Fishburne e Michael Penã.

Com fotografia eficiente, o filme decepciona por tratar o veterano da Segunda Guerra Mundial, Leo Sharp, como um homem de bem. E não. Ele não era. Com 90 anos foi péssimo marido, um pai inútil, que mesmo sabendo o que fazia para o cartel de Sinaloa, posava de inocente.

Nota: 8.

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