Anúncio foi feito nas redes sociais de Selton Mello e Matheus Nachtergaele, os atores que imortalizaram os personagens Chicó e João Grilo
Por Douglas Rafael Duarte
Os atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele, intérpretes dos divertidos Chicó e João Grilo respectivamente, usaram as suas redes sociais no dia 12 de março para anunciar a produção de “O Auto da Compadecida 2”. A sequência do clássico filme dos anos 90, baseado na obra de Ariano Suassuna, deverá entrar em cartaz em 2024 somente nos cinemas. A produção deverá lembrar os dez anos da morte do poeta, escritor e intelectual que inspirou a produção e revive as tradições da cultura popular nordestina em suas obras, vindo a falecer no dia 23 de julho de 2014.
Selton e Matheus publicaram conjuntamente em suas contas no Instagram um “carrossel”, post com várias imagens. Os atores comemoram a retomada da produção abraçados nas imagens e são disponibilizadas informações sobre a produção. Um pouco mais tarde, os intérpretes da irreverente dupla de sertanejos imortalizada nas telas, “postaram” na mesma rede social um vídeo em que rememoram falas dos personagens e fazem alguns comentários sobre o longa-metragem.
“A trupe é divina”, afirma Nachtergaele referindo-se ao elenco. Mello por sua vez acrescenta: “Durmam com essa informação, ‘O Auto da Compadecida 2’ vem aí. Vem muito aí”, confirma.
Apesar de ainda não terem sido oficializados detalhes como a data de lançamento e o elenco, sabe-se que a obra cinematográfica será dirigida por Flávia Lacerda (“Amorteamo” e “Belíssima”) e – assim como no primeiro filme da, agora, franquia – pelo cineasta Guel Arraes (“Caramuru – A Invenção do Brasil” e “Lisbela e o Prisioneiro”). Já a produção de “O Auto da Compadecida 2” ficará por conta da Conspiração Filmes e da H2O films.
Familiares de Suassuna foram consultados
Conforme revelado por Manuel Dantas Suassuna (filho de Ariano) em entrevista concedida ao portal G1, uma continuação já havia sido debatida entre Arraes e seu pai. No entanto, o autor morreu em 2014 sem que a ideia fosse tirada do papel. Segundo Manuel, a retomada do projeto contou com o aval e o acompanhamento dos familiares de Suassuna.
“Todo esse processo passou pela família. Desde que Guel propôs a ideia, ele conversou com a família para saber o que nós achamos, e foi um processo que passou por nós há cerca de dois anos”, afirmou Manuel.
COMENTÁRIOS
Você precisa fazer login para comentar.