Por William Engel
Fantasia lida de maneira simbólica com as dificuldades vividas no momento
O serviço de streaming Netflix lançou sua mais nova série fantasiosa, “Sweet Tooth”, inspirada nos quadrinhos de mesmo nome de Jeff Lemire. Traz uma visão de um mundo diatópico e pós apocalíptico em que a população passa por grandes desafios. Há uma mudança no sistema global depois de uma onda viral, no mesmo momento em que os povos são surpreendidos por híbridos metade humano, metade animal.
Esta série é a primeira a contextualizar uma história, levando em conta o cenário em que vivemos no mundo de hoje com o vírus da covid-19. Apesar de se tratar de um tema que ainda traz uma tensão, “Sweet Tooth” dá leveza à realidade ao criar um mundo fantasioso, em que a natureza tomou as rédeas da situação e mais uma vez resolve se reinventar.
A história começa com o Gus (Christian Convery), uma criança de 10 anos, híbrida, metade humano, metade cervo, e seu pai Pubba (Will Forte), no momento quando eles vão se abrigar na floresta para fugir da destruição ocorrida na cidade. Segundo as palavras do responsável por transformar a história em quadrinhos em série, Jim Mickle, essa criação do personagem, cercada de floresta e animais, traz uma leveza e uma certa ingenuidade que acaba moldando seu personagem na série.
“Sweet Tooth” apresenta oito episódios, mas podemos notar uma intensa preocupação e simpatia com o protagonista desde seu primeiro episódio. A série, além de agradar os fãs, tem o prestígio dos principais sites de crítica especializada em cinema e cultura, obtendo notas prévias como 3,5/5 no site brasileiro Adoro Cinema, 8,3/10 no Internet Media Database (IMDB) americano e, até mesmo, alcançou grandes notas no Rotten Tomatoes, site especializado em críticas, conseguindo aprovação de 91% e 100% no ranking de audiência, além de 98% e 100% no ranking do site.
A série encontra-se na Netflix e é super recomendada para quem quer se distrair um pouco sobre esse caos que vivemos na nossa sociedade nos dias de hoje e mergulhar nesse mundo lindo e utópico de “Sweet Tooth”.
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