Crítica de série: The Crown – A realidade por trás da coroa

 

Produção relata conversas semanais de Elizabeth II com primeiro-ministro                                                                                       Foto: Divulgação/Netflix

Júlia Raupp Sassi

     Iniciando o ano com tudo, a série “The Crown” desbancou “Game Of Thrones” e levou para casa prêmios como o Globo de Ouro de Melhor Série Dramática e Melhor Atriz em Série Dramática. Com um orçamento de aproximadamente US$ 130 milhões para sua primeira temporada, a produção da Netflix é a série de TV mais cara da história. 

Como enredo principal, a série conta a história da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, desde seu casamento com Philip. Ao longo de dez episódios, a criação de Peter Morgan revive os primeiros anos de reinado da monarca, desde a morte de seu pai, o Rei George VI. A atriz Claire Foy interpreta Elizabeth durante toda a temporada. Completam o elenco os atores John Lithgow (Winston Churchill) e Matt Smith (Príncipe Philip).

Muito bem amarrada à realidade, a série “The Crown” já foi agraciada pela verdadeira rainha, que assistiu aos episódios e se impressionou com a semelhança. Digna de premiação, a atriz Claire Foy, de 33 anos, parece-se de fato com a rainha. Por seus traços e seus gestos tão sutis, o olhar firme e ao mesmo tempo confuso durante o início de seu reinado. Ao mesmo tempo em que precisa ser uma rainha, Elizabeth é uma filha que recentemente perdeu o pai e a avó, e Claire sabe mesclar os sentimentos sem que pareçam improváveis.

A primeira série do streaming produzida no Reino Unido relata as conversas semanais de Elizabeth II com o primeiro-ministro Churchill, a recomposição do Reino Unido após a Segunda Guerra Mundial e o drama da princesa Margarida, irmã da rainha. Com uma personalidade extremamente diferente da irmã, Margarida é apaixonada por um homem casado e que trabalhava para seu pai. A rainha ainda se vê na posição de precisar liderar como tal e resolver dilemas familiares.

Além de todos os outros atributos da série, o que espanta é a familiarização dos atores com seus respectivos personagens. De acordo com o produtor, a segunda temporada será focada no Príncipe Philip, por sua complexidade. A temporada iniciará exatamente onde a primeira começou: entre os anos de 1956 a 1964. A previsão de estreia é novembro de 2017.

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