A Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal de Pelotas torna público que estão abertas as solicitações de cotas de bolsas de mestrado alocadas na PRPPGI, oriundas do Programa PIBM/D UFPel, com distribuição prioritária para alunos ingressantes via acesso afirmativo, conforme Resoluções CONSUN no 5/2017 e 16/2017.
O Mestrado em Artes Visuais torna público o presente Edital para os alunos regularmente matriculados interessados em participar DO RANQUEAMENTO DE CANDIDATOS A BOLSA, conforme os requisitos e condições fixados neste Edital.
PhD em Artes pelo Chelsea College of Arts, University of the Arts London – CCW/UAL (2017); Mestre em Cultura Visual pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás – FAV/UFG (2008); Graduada em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP (2000) onde também obteve a Especialização em Fundamentos do Ensino da Arte (2003). Professora Adjunto do curso Artes Visuais – Bacharelado da FAV/UFG, onde atua também como Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e orienta pesquisas de Iniciação Científica baseadas na prática artística que se articulam com os estudos autobiográficos. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual (PPGACV), onde desenvolve e orienta projetos vinculados à Linha de Pesquisa (B) Poéticas Artísticas e Processos de Criação. É líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas (NuPAA/FAV/UFG/CNPq), criado no âmbito do projeto de pesquisa “Práticas Artísticas Autobiográficas: intersecções entre prática artística, escritas de vida e decolonialidade”. Coordena o Grupo de Estudos de Metodologias, Métodos e Abordagens da Pesquisa em Arte (GEMMA) que faz parte do Projeto de Pesquisa “Prática Artística como Pesquisa: Metodologias, Métodos, Abordagens e Processos”. Desde 2010 é membro do Comitê Poéticas Artísticas (CPA) da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP), da qual é a Presidente para o biênio 2019/2020. É membro da Associação Brasileira de História Oral (ABHO) e da rede RIA – Rede Interinstitucional de Ações Coletivas de Universidades do Brasil e América Latina.
Maria Manuela Lopes é artista plástica cuja prática é transdisciplinar, investigando relações de memória e identidade informadas pelas ciências biológicas e investigação médica; a sua obra aparece em formato variado dentro das artes plásticas resultando em instalações multimédia, desenho e performances – ocasionalmente, incluindo materiais biológicos.
O seu trabalho tem sido mostrado nacional e internacionalmente das quais se destacam recentemente: TRANSDISCIPLINARIDADE | ARTE, CIÊNCIA E NEUROCIÊNCIA (2020), Acquired Immunity (ARS Electronica 2020), Con(Tacto) 2020, FACTT 2020 Toronto (2020), Palimpsesto, Museu de Penafiel (2020), TANNIN FER, retalhos de um processo, Casa Abel Salazar (2019), FACTT Maat Lisboa (Setembro, 2019), (be)coming– pavilhão 31, Lisboa (Novembro 2019) Evolution (FACTT- Toronto, Março 2019) Espacios de Especies, Centro de Cultura Digital, Cidade do Mexico (nov2018-Fev2019); FACTT Evolution SVA Bio Art Laboratory (2018); FACTT. Edp Central Tejo, Lisboa, (2017); FACTT CVA Nova Iorque , EUA (2017); #emMeio8, Museu da República, Brasília, Brasil (2016); SULSAL, Verbeke Foundation, Bélgica (2016); FACTORS 3.0, Centro Artes e letras, St Maria, Brasil, (2016); Kontejner, Zagreb, Croacia (2014); Computer Art for All, UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil (2014) Trace, K N S studio, Farnham, UK, (2013), Key of Life, Festival Arte, Leiden, Holanda (2009); ArtEscapes, UPV, Valencia, Espanha (2007); [PAM], Nova Iorque, (2006); Strange Strolls, Perth Australia (2005), So Prettty, London, Canada (2003), Expect the world Kunsthlerhaus Bethanien, Berlin (2001).
Estudou escultura na FBA-UP e fez um MA no Goldsmiths College em Londres. Fez Doutoramento por projeto na Universidade de Brighton e UCA- Farnham no Reino Unido na área de Artes Plásticas e Novos Media com um projeto sobre estratégias de representação dos estudos da doença de Alzheimer, sob orientação de João Lobo Antunes, Kathleen Rogers e Judith Williamson. Desenvolveu um Projeto de Investigação Artística de Pós-Doutoramento nas Universidades de Aveiro e do Porto (ID+ Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura) e i3S Instituto de Investigação e Inovação em Saúde sob orientação de Alexandre Quintanilha, Kathleen Rogers e Rosa Oliveira. O seu projeto Art Making with Memory Matter – a practice based research on the intertwines of art, science and technology, explora e expande as estratégias de representação dos estudos da memória no laboratório através da prática artística aludindo à natureza fluida, complexa e múltipla da memória e seu estudo sobre funcionamento, perda e potenciação. Presentemente é investigadora no i3S como co-responsável pelo programa de Cultural Outreach interface arte/ciência da Instituição. É Professora Coordenadora (de Artes e Multimédia) no Instituto Superior de Ciências Educativas do Douro, ISCE Douro onde coordenou o Departamento de Artes e Multimédia de 2016 a 2020.
Maria Manuela Lopes tem comissariado várias exposições Internacionais de Artes Plásticas, nomeadamente: Palimpsesto (2020), Museu de Penafiel, EM MEIO #11, FBAUL (2019); Matéria Pensamento Tempo Forma (2018) Museu de Penafiel; EM MEIO #9, Museu da FBA-UP (2017); Olhar e Experiência: Interferências no Arquivo, Museu de Penafiel (2017); Enhancement: MAKING SENSE, I3S (2016); Matéria e Media do Invisível: Arqueologia da Memória, Museu de Penafiel (2016); EmMeio#7.0, Museu da Cidade de Aveiro, Casa da Capitania, Museu de Arte Nova, Aveiro (2015). É autora de artigos e capítulos de livros em diversas publicações nacionais e internacionais e tem dado palestras como convidada em variados eventos científicos e culturais.
Maria Manuela Lopes é também cofundadora e Diretora Adjunta dos programas de residência artística portugueses: Ectopia – Laboratório de experimentação Artística (inicialmente no Instituto Gulbenkian de Ciência, agora com interações com diversas instituições científicas portuguesas) e Cultivamos Cultura, programa de residência artística e investigação em artes visuais em São Luís, Odemira que acolhe projetos de artísticos de interação com a Natureza.
Maria Manuela Lopes é também diretora da Academia Internacional de Música Aquiles Delle Vigne.
É Chair dos encontros científicos internacionais #Femeeting e #.ART Encontro Internacional de Arte e Tecnologia em parceria com as Universidades de Brasília e a Universidade Federal de Goiás.
Atualmente é da equipe de Coordenação do projeto Europeu Hybrid Lab Network (2019-1-PT01-KA203-061449) em parceria com a Universidade de Aalto (Finlândia) com a Universidade Alma Mater Europeia (Eslovénia) e com a Waag (Países Baixos) onde se desenvolvem estratégias criativas partindo das artes visuais para o ensino de várias áreas de saber no ensino superior. Participou em 2018 como colaboradora responsável da execução de projeto artístico com conteúdos interativos e multimídia de interface Ciencia, Naturza, Arte, para comunicação e disseminação dos resultados do projeto NitroPortugal: Strengthening Portuguese research and innovation capacities in the field of excess reactive nitrogen (acção de Coordenação e Apoio H2020-TWINN-2015 nº 692331). Em 2019 desenvolveu em colaboração o projeto Retratos Tano-Férricos – cruzando arte, ciência e história da ciência, nos 130 anos de Abel Salazar na Universidade do Porto. Em 2020 iniviou o projeto Diversidade humana no espaço da circum-navegação de Magalhães: genética, história e cultura, CIRCNA/CIS/0142/2019 onde participa como investigadora responsável pela criação de um projeto de investigação pela arte, integrado nas recolhas de amostras da diversidade no espaço mundial da circum navegação, e que com as amostras se transformará num projeto de exposição itinerante com abordagem multidisciplinar (Biologia-Genética Populacional Humana, História Antropológica, Geografia-dinâmica populacional, e Artes e Comunicação de Ciência- por narrativas visuais) centrada no contacto entre os diversos grupos encontrados durante essa viagem e representações subsequentes da diversidade humana.
Curadoria, arte contemporânea e o derretimento do cânone eurocêntrico: reflexões.
Daniela Labra (n. Santiago de Chile) é curadora de artes visuais e crítica de arte. Pós-doutorado na Escola de Comunicação da UFRJ pelo projeto Depois do Futuro: Ruínas e reinvenções da Modernidade nas artes contemporâneas (2014-2016). Doutora em História e Crítica da Arte pelo PPGAV da EBA UFRJ. Sua tese Legitimação internacional da Arte Brasileira, análise de um percurso: 1940-2010, venceu o Prêmio Gilberto Velho de Teses da UFRJ, 2015. Desenvolve projetos atuando nos temas: arte brasileira, processos históricos e estéticos latinoamericanos, performance arte, performatividade, arte e política. Fundadora da plataforma de estudos online ZAIT (www.zait.art). Ministra os cursos Curating Performance Art e Art & Politics no NODE Center. Professora de Teoria da Arte e História na EAV Parque Lage, Rio de Janeiro (2010-2016). Crítica de artes plásticas no Jornal O Globo (2014-2016). Curadora da Frestas Trienal 2017: Entre Pós-Verdades e Acontecimentos, SESC Sorocaba, São Paulo. Reside e trabalha entre Rio de Janeiro e Berlim.
Diana Padrón é pesquisadora, crítica de arte e curadora. Ela é licenciada em História da Arte pela Universidade de La Laguna, mestre em Estudos Avançados em História da Arte pela Universidade de Barcelona e doutora pela mesma universidade em Sociedade e Cultura: História, Antropologia, Artes, Patrimônio e Gestão Cultural com a tese intitulada El Impulso Cartográfico. Comportamientos cartográficos del arte contemporáneo en la era del capitalismo deslocalizado. 1957-2017. Desde 2012 faz parte do grupo de investigação Art Globalization Interculturality e do projeto Critical Cartography of Art and Visuality in the Global Age, do qual foi coordenadora da plataforma On Mediation. Platform on Research and Curatorship e coeditora com Martí Peran da Revista Científica de Estudos Globais e Arte Contemporânea. É também membro do grupo de investigação Arte y Tecnosfera da Universidade Complutense de Madrid e da rede internacional de estudos feministas Visionary Women. Foi professora visitante na Università degli Studi di Padova e na Université di Lille. Foi também investigadora residente do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA). Participou de workshops com artistas visuais, cineastas e coreógrafos e completou sua formação teórica com cursos de filosofia e pensamento contemporâneo com pensadores como George Didi-Huberman (Programa de Estudos Independentes do MACBA), e Giorgio Agamben (Universitat de Girona). Tem proferido palestras e sessões de ensino na Universitat de Barcelona, Universitat Pompeu Fabra, Escola EINA, Escola Massana, Arts Santa Mónica, La Térmica – Málaga, Centro Atlántico de Arte Moderno, Centro Nacional de Artes da Ciudad de México, Centre La Condition Publique – Roubaix e Universität für Musik und Darstellende Kunst em Viena. Como curadora independente fez a curadoria de projetos para: o Centro Atlántico de Arte Moderna, o Festival de Videoarte Loop Barcelona, o Pavilhão Barcelona Mies van der Rohe, o Museu Picasso de Barcelona, o Centro Galego de Arte Contemporânea e a 13ª Bienal de Havana. Entre outras atividades também concebeu e coordenou a iniciativa auto gestionável intitulada Perder el Norte.
O projeto de extensão Movimento Interfaces: Conexões Recidade da linha Redes de Cultura, Estética e formação na/da Cidade – RECIDADE, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, está aceitando inscrições para a segunda edição da Mostra ARTE/VIDA – REDES DE RESISTÊNCIA voltada a registrar e conferir visibilidade a ações sociais e solidárias desenvolvidas durante o momento de distanciamento social, ainda em vigor, no Brasil.
O objetivo é valorizar e apoiar redes constituídas a partir de iniciativas individuais ou coletivas e/ou de projetos artísticos e comunitários desenvolvidos pela sociedade civil organizada em associações, sindicatos, ONGs etc., no contexto da crise epidemiológica e política no país, ora em processo, que deixa exposta chagas históricas que nos acometem, para além da pandemia do Covid-19.
Sabemos que são milhares de iniciativas que pelo Brasil afora contribuem não apenas para dar apoio imediato a quem precisa de ajuda, mas que auxiliam no processo de humanização da sociedade. Humanização que é sempre trabalho posto em construção. Na hora em que distopias despontam como realidade é hora de por a mão na massa!
Serão acolhidas fotografias (entre 1 e 5 imagens), podcasts (no máximo 10 min.), poemas escritos ou narrados (entre 1 e 2 poemas, com narrativas de no máximo 2 minutos cada), vídeos (entre 1 e 5 min). Outras formas de expressões serão avaliadas pelos proponentes desde que não ultrapassem o tempo e número previsto nesta chamada.
Será acolhida uma inscrição por pessoa ou grupo em uma das categorias. Em relação ao formato, para vídeo sugerimos .mp4,1080; textos poéticos em Word ou narrados em .mp3; fotografias em formato .png ou .jpg com 200dpi; podcasts .mp3.
As inscrições podem ser realizadas no período compreendido entre 29/10 e 20/11/2020 e estarão expostas a partir de 01/12 próximo no canal Youtube do coletivo RECIDADE – Redes de cultura, estética e formação na/da cidade, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG (https://www.youtube.com/c/RECIDADEFURG).
Outras informações ou dúvidas poderão ser esclarecidas pelo e-mail gruporecidade@gmail.com ou pelas redes sociais do grupo.
Vamos evidenciar a resistência e as lutas que se contrapõem à barbárie e à violência política e econômica que sufocam vozes e dilaceram corpos, sobretudo dos mais vulneráveis e, em especial, de negros, indígenas e comunidade lgbtq+.
Era o ano de 1984, e a banda de rock brasileira Barão Vermelho lançava o álbum ‘Maior abandonado’. A música que dá nome ao LP/CD/K7 remete a um jovem carente e solitário e que se dispõe a aceitar ‘mentiras sinceras’ para sentir-se melhor.
Muita água rolou nesses 36 anos, a solidão não arrefeceu no mundo urbano e tecnológico, mas as mentiras tornaram-se uma das principais pautas contemporâneas, encontraram território fértil no mundo digital e configuram-se em ferramenta política e ideológica francamente em disputa, inclusive no Brasil, onde têm feito estragos e colocado em suspensão nossa – já – frágil democracia.
Inspirados na canção de Cazuza tomamos fatias de seus versos emprestados, para propor a Mesa ‘Mentiras sinceras: o que pode a educação?’ voltada ao debate do tema das fake News, da desinformação, da manipulação da informação no mundo contemporâneo. Com esse título buscamos puxar alguns fios que permitam alinhavar discussões sobre um dos grandes desafios que teremos doravante: enfrentarmos/construirmos, como profissionais da educação, seja na escola, na academia ou em outras instâncias, do nosso cotidiano, estratégias que auxiliem no desvelamento da verdade e na restauração da diferença entre opinião e conhecimento, por exemplo.
Você está convidado/a a estar conosco nesse debate e a cimentar o diálogo.
Sigamos na resistência fortalecendo nossas parcerias e somando esforços na defesa da educação pública, da profissão professor/a e de políticas públicas a serviço da democracia e do bem comum.
Participe!!!
Comissão Organizadora
[1] CAZUZA. Maior abandonado. Barão Vermelho, Opus Columbia, 1984.
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