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Jéssica Hencke

 

 

 

Jéssica Hencke Currículum Lattes
Linha de Pesquisa: Educação em Artes e Processos de Formação Estética
Data de nascimento: 

Texto introdutório: Licenciada na área de educação, com formação em Pedagogia pela UERGS (Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, 2005); Artes Visuais pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Possui experiência como professora da rede pública estadual na área de alfabetização e ensino de artes visuais no Ensino Fundamental e Médio. Mestre em Educação e Tecnologias pelo IFsul (Instituto Federal de Educação Sul-rio-grandense Campus Pelotas/RS). Mestre em Artes Visuais pela UFPEL (Universidade Federal de Pelotas). Atuou como professora substituta no curso de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), entre os meses de julho de 2018 a dezembro de 2019. Atualmente é professora de artes na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Francisco Simões. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: corpo, artes visuais, currículo, experiência e educação. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), sob orientação da Profª Drª Paula Corrêa Henning, integrante do Grupo de Pesquisa Educação, Cultura, Ambiente e Filosofia (GEECAF/FURG). (Texto extraído diretamente da plataforma Lattes)


Título da dissertação
Paradas, respiração, encontros: territórios de intervenção, arte contemporânea e prática docente

Orientador(a): Profa. Dra. Ursula Rosa da Silva (PPGAV/UFPel)

RESUMO
A presente dissertação é desenvolvida num processo de escrita ensaística e visa articular arte contemporânea, intervenção urbana e prática docente. Parto da possibilidade de compreender a arte contemporânea como instigadora de pensamentos, à medida que se mostra como um mecanismo de imersão social e cultural. Propõe-se transpassar minha prática como professora de artes visuais e promover ações pontuais que instiguem questionamentos, dúvidas e intervenções artísticas em espaços urbanos, possibilitando aos estudantes uma ruptura com o ideal clássico da arte. A arte contemporânea movimenta intensidades, aprendizagens e desejos, agindo em temporalidades diversas, envolvendo subjetividades e experiências, como sintomas do ato de aprender. Imerso neste emaranhado de relações e dilemas, volta à mente a questão: para que serve a arte? Envolve-se com escritores e filósofos que pensam a contemporaneidade, a arte e a educação. A arte provoca deslocamentos na percepção, mudando nossa maneira de ver, sentir, agir e viver. É preciso permitir-se tocar e ser tocado pelo real, pelos encontros que sustém superfícies porosas de desejos e incômodos, enjoar-se com o tempo em deslocamento, viver uma vertigem na transitoriedade do aprender. Questiona-se: o que pode o corpo do estudante e da professora que se movimenta pela cidade e propõe intervenções artísticas, ao ocupar espaços cotidianos? Objetiva-se desenvolver uma poética de maneira a promover o aprender atravessado pela arte propositiva. A escolha da intervenção urbana emerge como substrato para parar, deslocar o olhar e quiçá romper com os olhos de vidro que nada veem, apenas refletem uma lógica capitalista de produção e consumo. Para deixar-se à deriva neste espaço não fixo, mutável, inconstante, perigoso como a cidade, é preciso munir-se de ferramentas que auxiliam a compreender e escrever sobre a experiência vivida, assim, a pesquisa encontra-se alicerçada numa metodologia de cunho qualitativo, com propensão à a/r/tografia (pesquisa baseada no ensino de artes).

Palavras-chave: arte contemporânea; corpo; intervenção urbana; prática docente; ensino de arte

Banca:
Profa. Dra. Marilda Oliveira de Oliveira (UFSM)
Profa. Dra. Larissa Patron Chaves Spieker (PPGAV/UFPel)
Profa. Dra. Helene Gomes Sacco (UFPel)

Data: 18/setembro/2018

 

 

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