I Mostra Internacional FIVRS de Dança no Cinema
25 a 29 de setembro
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FIVRS – Festival Internacional de Videodança do RS – YouTube/
Em sua 4ª edição, o Festival Internacional de Videodança do Rio Grande do Sul – FIVRS expande suas atividades, realizando em parceria com a Sala Redenção, a I Mostra Internacional FIVRS de Dança no Cinema. Uma iniciativa inédita que, a partir do campo da videodança, direciona a atenção de seu público para a antiga e, cada vez mais, poderosa história de amor entre o cinema e a dança. O objetivo da mostra é visibilizar produções fílmicas contemporâneas que explorem -na forma e no conteúdo- a poesia da dança e das corporalidades em movimento, e que dificilmente chegariam às telas de cinema do Brasil. Em sua primeira edição, realizada com curadoria das professoras Rosângela Fachel e Carmen Hoffmann – codiretoras do FIVRS, a mostra busca apresentar um pouco da ampla diversidade -geográfica, cultural, corporal, temática, rítmica e estética – de produções fílmicas com e sobre dança que vêm sendo realizadas atualmente, apresentando 5 longas-metragens, 1 média-metragem e 16 curtas-metragens.
Longas-metragens
La somme de nos rêves (2022, 75′, Canadá), de Johanne Madore e Jérémie Battaglia
No coração de uma floresta mítica, um grupo de jovens está adormecido. Suas mentes viajam para lugares fabulosos onde seus corpos vivem suspensos entre a realidade e a imaginação. Apresentando os jovens artistas da Escola Nacional de Circo de Montreal, La somme de nos rêves é uma aventura única na intersecção entre circo, dança e cinema.
Vikinga (2022, 73′, Argentina), de Silvina Szperling
Vikinga mergulha na vida artística de Patricia Stokoe, fundadora da Expresión Corporal. Do encontro entre sua filha Déborah e a diretora do filme, Silvina Szperling, emergem memórias da infância e da adolescência, do estúdio de dança e do teatro. Um retorno às experiências mais íntimas dos corpos das dançarinas que, atravessadas pelas forças naturais da Patagônia, Argentina, se unem em um ritual para celebrar o legado da professora.
Revival (2020, 65′, EUA), de Josefina Rotman Lyons
Quatro artistas da coreografia já em idade madura, Ellen Graff, Stuart Hodes e Marnie Thomas Wood (ex-integrantes da Martha Graham Dance Company), e George Faison (primeiro coreografo negro a receber un Tony), figuras ilustres do mundo da dança moderna e da Broadway, assumem a tarefa monumental de criar danças para um elenco diversificado, formado por pessoas idosas de Nova York, que em sua maioria nunca haviam dançado em um palco antes. Durante alguns meses intensos, o grupo de artistas da coreografia dá vida às suas ideias e encanta o elenco. O filme documenta esse evento improvável e, no processo, revela a capacidade dessas pessoas idosas de, por meio da dança e da arte, experimentarem uma alegria esfuziante e uma determinação inabalável.
Danza Combate (2021, 73′, Argentina), de Camila Rey
Florencia, Marcela, Gina e María fazem parte do Danza Combate, um grupo de jovens feministas que fazem da dança seu instrumento de expressão e militância, realizando intervenções nas manifestações do movimento “Ni Una Menos”, um grito coletivo contra a violência de gênero e os trans/feminicídios. No entanto, quando elas postam no Facebook uma foto que se torna viral, na qual aparecem seminuas e com os punhos erguidos, elas recebem uma avalanche de insultos em uma arena na qual não esperavam ter de lutar: a realidade virtual. Juntas, elas refletem sobre esse fenômeno e, embora reconheçam que seu verdadeiro espaço de luta é nas ruas, virtualmente elas conseguem se aproximar de um de seus objetivos: ser vistas por pessoas que desconhecem sua luta e convidá-las a se questionarem.
Bailar la locura (2022, 73′, Espanha), de Marta Espar, Maiol Virgili
Três bailarinas contemporâneas querem criar uma coreografia nos limites entre a normalidade e a loucura e convidam três mulheres com diagnóstico de transtorno mental para participar de seu processo de criação. Elas querem saber o que implica receber um diagnóstico psiquiátrico e até onde pode ir o tratamento. As seis mulheres passam dias mágicos juntas em uma casa rural no País Basco onde ensaiam, falam sobre remédios, delírios, solidão e suicídio. Sem preconceitos, em uma viagem humana que percorre emoções, dúvidas e experiências, para levá-las da emoção ao corpo, ao movimento. Associamos a loucura ao que foge da norma, mas o que é normal? Quem decide o que é normal? O que é loucura? É possível dançar?
Corpos/Cidade (2021, 42′, Brasil), de Kanauã Nharu – Sessão comentada
Conta a história da cidade que dança em meio ao caos. Corpos exploram ruas, praças, prédios, teatros e passarelas. Na busca de entender como a cidade influencia em seus movimentos e como o comportamento social se altera ao ver corpos dançantes. A obra reúne imagens e relatos de sete artistas LGBTQIAP+ de três cidades diferentes. Como as estruturas que nos rodeiam constroem e destroem quem somos?
Sessão de Curtas FIVRS
Sentido y razón (2021, 19′, Chile), de Martín Pizarro
Mejico (2020, 20′, México), de Luis Javier Sánchez
T.I.A. This is Africa (2014, 7′, França), de Matthieu Maunier-Rossi
Pañuelo blanco (2023, 17′, Peru), de Julissa Lopez e Aaran Ochante
OtroLado (2023, 14′, Peru), de Gabriella Cavanagh
Les barbares (2023, 18′, Colômbia), de Soraya Vargas
Sessão de Curtas – FICCE 2022
Mostra de Curtas Premiados no Festival Internacional de Curtas Corporalidade Expandida – FICCE 2022
Sek Buy (2021, 7′, Colômbia), de de William Cayapur Delgado
La receta de la abuela (2022, 11’20”, Chile), de Daniela Miranda Pérez
When the night falls (2022, 10’10”, Finlandia), de Kimmo Leed
Kiwe The – Mujer Sabedora (2021, 25’48”, Colômbia), de William Cayapur Delgado
Eternidad (2021, 3’52”, Argentina), de Maria Carolina Fernández
I have a song to sing you (2018, 5’29”, Servia), de Eluned Zoe Aiano, Alessandra Tatic
La história de Nunkui (2022, 19’29”, Equador), de Verenice Benítez
Adentro – Paisaje habitados (2020, 5’12”, Espanha), de Carmen Porras
Yon (2021, 8’20”, Argentina), de Bárbara Lago
Crudo (2021, 10’43”, Argentina), de Maximiliano Mamani
Programação
25/09 | 26/09 | 27/09 | 28/09 | 29/09 | |
16h | La somme de nos rêves (2022, 75′, Canadá), de Johanne Madore e Jérémie Battaglia. | Bailar la locura (2022, 73′, Espanha), de Marta Espar, Maiol Virgili | Sessão de Curtas FIVRS (95′) | Revival (2020, 65′, EUA), de Josefina Rotman Lyons; | Sessão de curtas FICCE 2022 (105′) |
19h | Vikinga (2022, 73′, Argentina), de Silvina Szperling; | Danza Combate (2021, 73′, Argentina), de Camila Rey | Corpos/Cidade (2021, 42′, Brasil) – sessão comentada |
Festival Internacional de Videodança – FIVRS 2023
29 de agosto a 01 de outubro Exibição na ECARTA – POA/RS
29 de agosto a 01 de outubro Exibição no MALG – Pelotas/RS
I Mostra Internacional FIVRS de Dança no Cinema
25 a 29 de setembro – Sala Redenção UFRGS
DIRETORAS DO FIVRS
Carmen Anita Hoffmann – UFPel
Rosângela Fachel – UFPel
COMISSÃO ORGANIZADORA – FIVRS 2023
Carmen Anita Hoffmann – UFPel
Rosângela Fachel – UFPel
Mônica Fagundes Dantas – UFRGS
Ana Sedeño-Valdellós – Universidad de Málaga
Carlise Scalamato – UFSM
Rebeca Recuero – UFPel
Luana Echevengua Arrieche – IFSul
Hamilton Bittencourt – UFPel
Marcos Júlio Fuhr – Fundação ECARTA
André Venzon – Fundação ECARTA
Valéria Ochôa – Fundação ECARTA
Stela Pastore – Fundação ECARTA
Elisabete Crucillo – Fundação ECARTA