Sexualidade no contexto da doença e do cuidado

A doença é um fator que ocasiona alteração biológica, se proliferando através da associação dos sintomas, que podem ser perceptíveis ou não. A manifestação pode atingir diretamente a rotina do acometido, de modo a promover mudanças drásticas, sendo uma delas na sexualidade.

A sexualidade muitas vezes deixa de ser discutida pela questão de ser taxada como tabu, porém sua prevalência na vida a dois vai além do ato em si, mas envolve também a intimidade, sintonia e cumplicidade do casal, aspectos de grande relevância, que auxiliam no enfrentamento da doença. Muitas vezes durante o tratamento o sentimento de impotência acaba  prevalecendo perante companheiro que assume o papel do telespectador, sendo também muitas vezes o cuidador do acometido.

Durante o processo terapêutico o acometido passa por mudanças podendo ser às vezes físicas e, ou sentimentais, ocasionando rejeição e desconforto da própria imagem corporal, o que muitas vezes o leva a exclusão de si, tornando essa fase árdua.

A intimidade, a sintonia e a cumplicidade do casal são fatores que devem predominar na relação a dois, ainda mais nessa fase, na qual as lembranças de momento felizes e momentos de intimidade como um jantar romântico e uma simples dança proporcionam alívio e conforto para o acometido.

 Quando identificar uma situação que esteja dificultando o relacionamento, é necessário que em comum acordo o casal possa conversar com um profissional de saúde sobre os desafios enfrentados nessa nova fase. A cumplicidade e o amor, podem fortalecer o casal, renovando e  restaurando a relação.  

Autora: Olivia Natália da Silva Velloso

Coautores: Lázaro Otávio Amaral Marques e Yane Varela Domingues

Comments

comments