A GAROTA DINAMARQUESA
A sua biografia, que foi parcialmente ficcional, na qual ela ajudou a escrever antes de sua morte, ampliou a compreensão do público e da sociedade sobre identidade de gênero já na época de 1990. No posfácio, o autor do livro, David, diz:
“Lili sabia que uma vida falsa simplesmente não é vida. Quem somos nós? Quem queremos nos tornar? Como nos percebemos? Como queremos ser percebidos? Estas questões de identidade frequentemente estão no núcleo central de nossos conflitos internos. Quem consegue resolvê-las fica mais perto de estar livre. Quase um século atrás, Lili Elbe superou tais questões sobre si mesma. Ela posou para um retrato no ateliê de uma artista e disse para o mundo: – Esta sou eu.”