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Sobre

No Laboratório de Ensino de Ciências e Biologia (LENCIBIO), do Instituto de Biologia atuam professores da área de ensino dos departamentos de Microbiologia e Parasitologia (DMP) e Botânica (DB) e tem como objetivo qualificar a formação inicial e continuada de professores de Ciências e Biologia e consequentemente a prática pedagógica na Educação Básica e Superior. Para tal, desenvolve ações de Ensino, Pesquisa e Extensão nas temáticas relacionadas a Educação, Ensino de Ciências e Biologia, Formação de Professores, Recursos Didáticos, Educação Inclusiva, entre outras emergentes, produzindo conhecimentos e práticas que visam qualificar a educação e a formação de professores em todos os níveis e modalidades. Conta, em sua estrutura, com cinco núcleos de pesquisa: Núcleo de Pesquisa em Formação de Professores, Núcleo de Pesquisa em Recursos Didáticos, Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências e Biologia, Núcleo de Pesquisa em Cognição e Aprendizagem e Núcleo Interinstitucional Minuano de Estudos e Pesquisa em Inclusão e Diversidade – GIMEPID

Alguns projetos desenvolvidos no Lencibio: Projetos de Pesquisa:

 

1. Estratégias e Recursos didáticos Adaptados para o Ensino de Ciências e Biologia para Pessoas com Deficiência (PCDs), Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades e Superdotação (AH/S). Este projeto tem como objetivo compreender os processos de ensino e aprendizagem nas diferentes áreas da Biologia; Compreender os processos mentais e estruturais de aprendizagem de PCDs, TEA, AH\S que frequentam a educação básica; Construir alternativas, estratégias e recursos didáticos adaptados para o ensino de PCFs, TEA, AH\S que frequentam a educação básica; Selecionar recursos de Tecnologia Assistiva e de tecnologia de informação e comunicação que possam ser utilizados como facilitadores dos processos de ensino e aprendizagem de PCDS, TEA, AH\S; Construir e aplicar estratégias e recursos adaptados, recursos de Tecnologia Assistiva e de tecnologia de informação e comunicação para PCDS, TEA, AH\S; Investigar a adequação e qualificação das estratégias e recursos didáticos selecionadas, através da aplicação em turmas que apresentem PCDS, TEA e AH\S; Registrar os processos de construção, aplicação e validação das estratégias e recursos adaptados. TA e TICs projetos desenvolvidos na investigação; Socializar os resultados obtidos.

 

2. Inclusão de Alunos com Deficiência e/ou Necessidades Educacionais Específicas no Ensino Superior: experiências e desafios durante a pandemia no ano de 2020 (parceria com o Grupo Interinstitucional Minuano de Estudos e Pesquisa em Inclusão e Diversidade – GIMEPID) Desenvolvido em parceria entre cinco universidades públicas da Região Sul do país, entre elas Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e Universidade Federal do Paraná (UFPR) – campus litoral, esta pesquisa tem como objetivo analisar e problematizar se há e como tem ocorrido o atendimento acadêmicopedagógico e os processos de acessibilidade (pedagógica, atitudinal e arquitetônica) para os estudantes com deficiência e/ ou com necessidades educacionais específicas, considerando o isolamento social causado pela pandemia por Covid-19 e a consequente suspensão das atividades presenciais em cinco IES da Região Sul do país.

 

3. Pandemia do COVID-19 e TEA: impactos da quarentena na vida das crianças e famílias brasileiras (parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cognição e Aprendizagem) Este estudo tem como finalidade identificar os impactos da quarentena e/ou isolamento social no período da pandemia do COVID-19 na rotina das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), dos 0 aos 9 anos de idade, e respectivas famílias, residentes no Brasil. A metodologia utilizada será de natureza quantitativa e o instrumento de recolha de dados será o questionário desenvolvido pelos investigadores deste estudo. Considerando que as crianças com o TEA geralmente necessitam de apoios de múltiplos profissionais das áreas da saúde e da educação, entende-se que os resultados deste estudo possibilitarão o desenvolvimento de estratégias que possam promover a intervenção dos profissionais da saúde e educação, de forma remota e voltada para os contextos naturais da criança e de suas famílias.

 

4. Panorama sobre o Processo de “Origem da Vida” no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPel. Entre tantos assuntos importantes nas Ciências, com certeza o entendimento de como a vida originou no nosso planeta é fundamental para entender a evolução das células, a origem da diversidade celular e como os sistemas vivos funcionam. A temática ‘Origem da vida’ é interdisciplinar, envolvendo biologia, física, química e filosofia. Devido sua importância e interdisciplinaridade é esperado que esse conteúdo seja amplamente abordado durante a formação escolar, tanto no ensino básico quanto no superior. Contudo, a literatura mostra que existem dificuldades no processo ensino aprendizagem sobre o conteúdo ‘Origem da vida ’em diversos níveis escolares no Brasil. É comum confundirem o conteúdo de ‘origem da vida ’com ‘origem do universo’, e/ou ‘origem das espécies ’e/ou com mitose. Mesmo após estudarem esse conteúdo na disciplina, os alunos não têm um completo entendimento do assunto. Devido à relevância do tema e às dificuldades entorno do seu ensino é necessário compreender como esse tema vem sendo desenvolvido desde ensino básico e como ele é tratado nos cursos superiores que formam professores de Ciências e Biologia. Para tal, propomos fazer uma investigação do processo ensino aprendizagem do tema ‘Origem da vida ’no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e no ensino básico público em Pelotas, objetivando propor ações para melhoraria desse processo.