A narrativa que eu construí é épica, pois é um narrador contando a trajetória da personagens Dandara. Eu escolhi experimentar desta forma a partir de vários atravessamentos que ocorreram nos últimos dias, estive lendo alguns matérias que me trouxeram outras inquietações a respeito da minha prática e forma de estar e pertencer. Outro fator foi participar da I mostra de artes cênicas negras de Porto Alegre – Cura, que me inseriu num processo de reflexão, sobre o meu corpo preto e a minha ancestralidade.
Escolhi trabalhar elementos narrativos que criassem novos imaginários e novas narrativas e, ao mesmo tempo, refletir sobre a estrutura ao qual vivemos.