Apesar de ter tido uma infância repleta de livros e histórias infantis, senti que nenhuma daquela que eu já conhecia iriam me satisfazer quanto a tarefa de Dramaturgia. Queria fugir do que está tornando-se mais repetitivo – para mim – que princesa que se casa: a princesa que não se casa. E senti que o meu repertório de conto de fadas me amarraria na história da mulher empoderada que decide seu próprio destino por renegar o casamento quando, na verdade, eu queria atingir um público mais jovem e que, não necessariamente, tem que estar em contato com o questionamento “casar ou não casar” já.
Para isso, pesquisei no Google fábulas e histórias infantis e, dentre elas escolhi cinco que eu gostaria de trabalhar: A formiga e o gafanhoto; A princesa e o sapo; A Bela e a Fera; A raposa e as uvas; e A princesa e a ervilha. Por fim, escolhi a que me levantou mais questionamentos: A raposa e as uvas, de Esopo.