Sabedoria Indígena Amazônica: Moldando Soluções Climáticas no Brasil
O Brasil é terra Indígena, com mais de 60,3% da Floresta Amazônica situados em seu território e 385 grupos Indígenas habitando a região. Esses grupos detêm conhecimentos ancestrais sobre adaptação, mitigação e redução de riscos de desastres climáticos. Contudo, a legislação brasileira sobre mudanças climáticas está longe de reconhecer a importância das ontologias e dos conhecimentos Indígenas na resposta a essas mudanças. Nosso objetivo de pesquisa é coprojetar ações e políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas que sejam sustentadas pelas ontologias e pelos valores de conhecimento das comunidades Indígenas da Amazônia, em resposta aos desafios ambientais enfrentados no Brasil. Para realizar uma pesquisa Indígena transformadora sobre mudanças climáticas, é essencial adotar metodologias de descolonização. Assim, nosso projeto está centrado no pluralismo ontológico Indígena, no contexto das mudanças ambientais globais, dentro do Bioma Amazônia. A metodologia de pesquisa é desenhada em conjunto por quatro etnias indígenas amazônicas (Yawanawa, Noke Koi Katukina, Shanenawa, Huni Kuin), que estão localizadas em seis comunidades na Amazônia brasileira. O projeto é composto por quatro Pacotes de Trabalho. Financiamento: The British Academy, UK.
Coordenadores: Profa. Dra. Adriana Portella, Prof. Dr. Eduardo Rocha. Contatos: adrianaportella@yahoo.com.br; amigodudu@yahoo.com.br.
Figura, fonte: Pic by Neil Palmer (CIAT). Aerial view of the Amazon Rainforest, near Manaus, the capital of the Brazilian state of Amazonas (Wikipedia).
Projeto da Sede Ampahro
O projeto da sede da Ampahro contempla zonas funcionais destinadas ao atendimento de crianças e pais de crianças com TEA (transtorno do Espectro Autista). No pavimento térreo são encontrados espaços destinados a terapias, como também cozinha industrial, espaço para o brecho da Ampahro e circulação vertical. No segundo pavimento são encontrados espaços para diferentes tipos de terapias para as crianças com TEA e os pais, como também encontramos o salão de festas e o auditório da sede da Ampahro. O projeto contempla também a integração com o contexto da praça vizinha ao terreno da edificação. O projeto foi desenvolvido em nível de Estudo Preliminar e seguirá até se tornar um projeto executivo.
Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Grala Cunha e Profa. Dra. Adriana Portella. Contato: eduardogralacunha@yahoo.com.br e adrianaportella@yahoo.com.br
Horta da FAUrb
Ação de extensão do projeto FAUrb no Bairro, que pretende revitalizar a horta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel, afim de proporcionar a produção de alimentos saudáveis, contribuindo para o meio ambiente, valorização de culturas locais e empoderamento comunitário. Organizada pelo LabCom e LabUrb, da FAUrb/UFPel. Atividades iniciais: Levantamento de pré-existência no campus FAUrb/CA, reuniões com o projeto “Hortas Urbanas” da UFPel, estudo de viabilidade da Horta Comunitária da FAUrb, ações de educação ambiental em mídias sociais e programação visual, instalação e manutenção de “Composterira” no saguão da FAUrb, instalação de floreiras com ervas e temperos para incentivar a re-implantação da horta.
Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Rocha. Contato: amigodudu@yahoo.com.br
Foto: Eduardo Rocha
3º Congresso Internacional de Cidadania, Espaço Público e Território
O 3° Congresso Internacional de Cidadania, Espaço Público e Território é um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Pelotas. Aconteceu de 3 à 5 de Novembro de 2021 no Brasil, na cidade de Pelotas. O evento foi promovido pelo Laboratório de Estudos Comportamentais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Juntamente com o Laboratório, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel sediou o evento, de modo online devido a pandemia, com o apoio do Projeto PlaceAge, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPel e Universidad La Gran Colombia. O Simpósio é desenvolvido com o apoio do LabCom Hospitalar e do Centre for Healthy Cities, Ageing and Citizenship, o qual faz parte do Programa Institucional de Internacionalização da UFPel – CAPES PRINT. Esse é um evento mundial que ocorre anualmente em diferentes países; o último foi sediado em Bogotá e promovido pela Universidad La Gran Colombia. Agora etamos envolvidos com o desenvolvimento do Livro de Resumos do Congresso e Edição Especial da PIXO.
O evento foi totalmente financiado pelo Projeto CAPES-PRINT – Núcleo de Cidades Saudáveis, Envelhecimento e Cidadania, que envolve acadêmicos dos Programas de Pós-Graduação em Arquitetura e Planejamento, Memória Social e Patrimônio Cultural, Odontologia, Educação Física e Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas . O Núcleo trabalha com os seguintes países: Reino Unido, França, Argentina e Chile. O Núcleo faz parte do Programa Internacional CAPES PRINT do Governo Federal Brasileiro. O objetivo é incentivar a construção, implementação e consolidação de planos estratégicos de internacionalização; estimular a formação de redes internacionais de pesquisa; ampliar as ações de apoio à internacionalização nos programas de pós-graduação; promover mobilidade de docentes e discentes (com destaque para alunos de doutorado, pós-doutorandos e docentes no exterior e para o Brasil); fomentar a transformação das instituições participantes em um ambiente internacional e integrar as demais ações de promoção da CAPES ao esforço de internacionalização brasileiro.
A primeira edição do Congresso surgiu da investigação denominada “Territórios de medo e seu impacto na vitalidade dos espaços públicos dos setores do Usme (Bogotá, Colômbia) e nas praças centrais da Corsan e da URI em Frederico Westphalen (Brasil)”. O Congresso teve sua primeira edição realizada de forma presencial na cidade de Frederico Westphalen no Brasil, e foi organizado pela Universidade Regional Integrada (URI) no Campus Frederico Westphalen, em 2019.
O conceito de Cidadania refere-se a um conjunto de direitos e deveres da pessoa e baseia-se nos princípios da lei e da igualdade: todos nós somos iguais perante a lei. A cidade se caracteriza como o principal lugar de exercício da cidadania. Isso quer dizer que, não só a cidade deve garantir os meios para que o ser humano se desenvolva economica e culturalmente, mas que a cidade deve ser o resultado da aspiração e atuação de todos os seus cidadãos independente de raça, religião e condição econômica. Portanto, as políticas públicas de desenvolvimento urbano devem considerar o conceito da cidadania inerente a todas suas decisões. O direito à cidade refere-se ao acesso a uma boa qualidade de vida através de serviços que a cidade deve prover a todas as pessoas, tais como escolas, postos de saúde, hospitais, praças e áreas verdes de lazer, água tratada, sistema de coleta de esgoto e de resíduos. Entretanto, não são todas as pessoas que residem na cidade que acessam igualmente o direito à cidade: a cidadania se estabeleceu de maneira hierárquica no mundo, uma contradição à concepção de igualdade que ela presume. Grupos sociais vulneráveis como pessoas de baixa renda e refugiados, muitas vezes, tem seus direitos de cidadania negados na cidade em função de estruturas políticas e sociais que privilegiam determinados grupos. Os grupos mais vulneráveis acabam como prisioneiros de seu lugar de residência, enquanto os demais se apropriam do restante da cidade (Freitas & Castilho, 2016).
O conceito de cidadania se conecta diretamente ao de Território. O território está associado a uma atribuição de valor, de significado e um tipo de demarcação espacial que produz nova leitura, nova relação, novo vínculo simbólico e existencial da pessoa em sua relação com o mundo e com os demais membros de sua comunidade. Dessa forma, se instaura uma condição de apropriação, em que a presença humana é definidora para a determinação de um território (Massara, 2016).
O Espaço Público é o local de identificação dos cidadãos com as cidades. É através do significado atribuído a determinados espaços urbanos que eles se transformam em lugares de memória para as pessoas, lugares de recordação de experiências e sentimentos. Fazer parte de uma cidade, um estado ou um país não é somente um estado legal, mas sobretudo a partilha de experiências e de vivência em lugares, especialmente os públicos, como uma praça, um parque, uma rua. Portanto, é importante manter todos os espaços públicos da cidade acessíveis a toda população como modo de fortalecimento da ligação, da identificação e do comprometimento das pessoas com a sua cidade, cultura e território. Não podemos perpetuar a fragmentação da população na cidade; o planejamento urbano tem que ser utilizado como instrumento de igualdade para a toda população (Freitas & Castilho, 2016).projeto_4336 (1)
Mais informações em: https://wp.ufpel.edu.br/3ciecit/pt/
Coordenadores: Prof. Dr. Cristhian Moreira Brum e Pra. Dra. Adriana Portella. Contatos: cristhianmbrum@gmail.com; adrianaportella@yahoo.com.br
Fontes: FREITAS, Lucas Dornas de; CASTILHO, Pedro Teixeira (2016). A Cidade como Espaço de Cidadania: Uma Realidade no Ensino? Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 1. Vol. 9. Pp 648-658 Outubro / Novembro. ISSN. 2448-0959.
MASSARA, Bruno (2016). Territórios: modos de entendê-los e agenciá-los nas metápolis. Ano 3, n 6 – “Territórios” ISSN 2359-4705. CHAMADAS | BUSCA E OUTRAS EDIÇÕES.
FAUrb no Bairro: caminhar, ouvir e inscrever-se
O projeto FAUrb no Bairro tem o objetivo desenvolver ações de extensão afim de aproximar a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel com bairros da cidade de Pelotas, a partir da cartografia sensível e dos seguintes procedimentos metodológicos: diagnóstico e mapeamento do bairro, a caminhada por transurbância, levantamentos em vídeo e fotográficos, encontros no bairro, “pequenos” projetos arquitetônicos e/ou urbanos, execução dos projetos e avaliação da ação. O planejamento do projeto preve a permanencia no bairro por um semestre letivo e assim consecutivamente: conhecendo, experimentando e interagindo com os bairros. Dessa forma, busca fomentar a interlocução entre o fazer-urbano e o saber-urbano, aproximando os diversos agentes que modificam e planejam as cidades. Sabe-se, sobretudo na contemporaneidade, que ir de encontro aos diversos atores que constituem e moldam a cidade vivida é fundamental para desconstruir a universidade e o planejamento homogeneizador. Ir de encontro às pluralidades que configuram a vida nas cidades é um dever ético é fundamental para realização da educação, tanto no âmbito da pesquisa, quanto da extensão. Dessa forma, esse projeto busca fomentar a interlocução entre o fazer-urbano e o saber-urbano, aproximando os diversos agentes que modificam e planejam as cidades.
Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Rocha. Contato: amigodudu@yahoo.com.br
LabCom PRAXI
LabCom PRAXI é um Projeto de Extensão que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de espaços construídos (públicos, abertos, edificações e interiores), através de ações organizadas por demandas da sociedade. É um projeto de fluxo contínuo que busca assessorar, no campo projetual da Arquitetura, da Antropologia e do Turismo, grupos que entrem em contato com o Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom) da UFPel. Se propõe o desenvolvimento conceitual de intervenções na cidade. Partindo dos princípios que norteiam as atividades do LabCom – INCLUSÃO SOCIAL E BEM-ESTAR PARA TODOS, serão atendidas as demandas que tenham um cunho social, que favoreçam usuários e comunidades marginalizadas e muitas vezes esquecidas pelo planejamento da cidade. A participação multidisciplinar de discentes e docentes da Universidade Federal de Pelotas, de instituições públicas ou socialmente organizadas e comunidades desatendidas é pré-requisito para o oferecimento das ações.
São principalmente dois os contextos que justificam essa proposta. O primeiro diz respeito ao fato de que alguns grupos e organizações não governamentais que trabalham com comunidades vulneráveis, como a Caritas e também a Cuidativa, terem buscado o apoio do Laboratório para o desenvolvimento de ideias de organização espacial arquitetônica e urbana. Com o intuito de formalizar essas demandas, assim como outras, através de um projeto de extensão, desenvolvemos este projeto de fluxo contínuo para o atendimento aos grupos sociais mais vulneráveis que necessitarem de apoio no nível conceitual de ideias de projeto. Não é nosso objetivo realizar projetos executivos arquitetônicos e urbanos. A proposta visa sugerir ideias de intervenção na cidade, permanentes ou efêmeras, que promovam comportamentos de inclusão social, e que possam interessar aos grupos que nos procurarem para essa consultoria gratuita e multidisciplinar. Por outro lado, em sintonia com a política de extensão universitária brasileira, as ações propostas deverão promover impacto na formação do estudante, já que alunos da UFPEL terão participação ativa no projeto Labcom Praxi, e impacto social melhorando a qualidade do espaço construído para usuários vulneráveis, apresentando assim, potencial de articulação com o ensino e a pesquisa.
Coordenadoras: Profa. Dra. Adriana Portella e Profa. Dra. Gisele Pereira. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br; gisele_pereira@hotmail.com
Caminhografia Urbana: experiência do inscrever-se na cidade
O Projeto tem como objetivo estimular a prática de experiência urbana a partir do exercício da caminhografia urbana (caminhar e cartografar, concomitantemente), a fim de potencializar e intensificar a vivência nas cidades da contemporaneidade, criando pistas e novas soluções relacionadas aos modos de vida urbana e arquitetônica emergentes, que qualificam e contradizem as cidades latino-americanas.
Percebe-se nas últimas décadas, a contingência das chamadas cartografias sensíveis, como outras concepções teóricas e práticas emergentes para experienciar e reivindicar um discurso processual sobre as cidades. A fim de intervir, projetar, identificar, potencializar e suscitar algumas pistas sobre os atores hegemônicos e não hegemonizados que desconstroem e reproduzem o urbanismo, essas metodologias abertas vêm conformando uma possibilidade de investigação aberta. A partir de um mapeamento dinâmico, menor e não verticalizado, a pesquisa com esse intuito tem desdobrado os discursos sobre a cidade ao desvelar a multiplicidade inerente à construção do cotidiano urbano. Propondo o resgate da experiência de cidade, prevendo o encontro com a alteridade, essa proposta de pesquisa compromete-se com a transdisciplinaridade, e acolhe diferentes pontos e modos de experienciar a vida urbana. Abrindo-se a estudantes de diferentes áreas, planejadores, e curiosos que queiram acompanhar as dinâmicas urbanas, a pesquisa extrapola o âmbito acadêmico e vai ao encontro da rua. Entende-se a rua como um lugar de polivalência, palco de movimentos de consenso e conflito, controle e resistência, que estabelecem um território que é contraditório em si mesmo. A experiência se propõe à ativação e à proximidade – o tocar e o pisar, na terra, na grama, nas calçadas. Ir ao encontro das urgências cotidianas e aos acontecimentos significantes. Entrar em contato com o outro – a comunidade – conversando, ouvindo, agindo ou resistindo. Subvertendo o planejamento vertical e distante, que ignora as demandas pulsantes e evidentes na vida que ocorre na justaposição de realidades.
Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Rocha. Contato: amigodudu@yahoo.com.br
Intervenções e Registros do Urbanismo Contemporâneo: Revista Pixo
O Projeto tem como objetivo construir e desconstruir a imagem da cidade a partir da aproximação dos usuários com a mesma, fazendo com que essa proximidade potencialize as atividades de criação na/da cidade. Contando como instrumento principal a “PIXO – REVISTA DE ARQUITETURA, CIDADE E CONTEMPORANEIDADE” abrange as seguintes áreas do conhecimento: Arquitetura e Urbanismo, Artes, Filosofia, Educação, Geografia e Psicologia. Uma iniciativa do Grupo de Pesquisa CNPQ Cidade+Contemporanenidade, do Laboratório de Urbanismo (LabUrb), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb), Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU), da Universidade Federal de Pelotas. A revista digital trimestral (primavera, verão, outono e inverno – ágil e contínua) reune artigos, ensaios, entrevistas e resenhas (redigidos em português, inglês ou espanhol) em números temáticos e; em torno da abordagem multidisciplinar de questões relacionadas à sociedade contemporânea, em especial na relação entre a arquitetura e cidade, habitando para isso as fronteiras da filosofia da desconstrução, das artes e da educação, a fim de criar ações projetuais e afectos para uma ética e estética urbana atual.
As escritas urbanas (graffiti, stencil, lambe, pichação, etc.) são expressões gráficas manifestas no espaço urbano, que se utilizam da cidade e da arquitetura como suportes e instrumentos de ação, comunicação e protesto. Assim, funcionam como elementos visuais inscritos pelos planos que compõem o cenário das cidades e interferem no cotidiano da experiência urbana, na construção e leitura da cidade e na constituição de sujeitos no contexto da contemporaneidade. Como intervenções relacionam escrita, arte, território, urbanismo, práticas sociais, desejos e criação de espaços relacionais. São manifestações da vida pública e da realidade contemporânea, por uma necessidade de expressão e transgressão. Como discursos visuais na e da cidade – aplicadas sobre muros, fachadas e monumentos – subvertem a arquitetura das cidades e profanam o ambiente urbano ao mesmo passo em que o compõem. O tema das escritas urbanas emite um som de transformação social, como vozes emitidas que colocam a movimentar o pensamento crítico e a paisagem da cidade contemporânea. Tons de protesto, de rebeldia, de apropriação urbana, por um direito à cidade e à construção de um ambiente múltiplo de corpos, interesses e usos. São aceitos trabalhos para participar das ações, nas diversas áreas do conhecimento, cuja discussão verse sobre a temática das Escritas Urbanas. A atuação de seus produtores, a narrativa discursiva das manifestações e a produção do cenário das cidades a partir dessas linguagens que passam a construir um espaço híbrido e que habita a fronteira entre o formal e o não formal no contexto atual urbano.
Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Rocha. Contato: amigodudu@yahoo.com.br
LabCom Online Cafe
O LabCom Online Cafe é um Projeto de Extensão desenvolvido pelo Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom) da Universidade Federal de Pelotas, e tem como objetivo promover rodas de conversa online entre pesquisadores, artistas, ativistas, comunidades, ONGs e todos interessados em temas que abordem a INCLUSÃO SOCIAL E BEM-ESTAR PARA TODOS. Os encontros online acontecem todas as sextas-feiras, as 16 horas, via GoogleMeet. O objetivo principal é criar um fórum de troca de ideias e conhecimento, um momento inspirado na nossa realidade globalizada, para promover a inclusão e a conexão de todos. Qualquer pessoa pode propor a temática do Cafe, basta entrar em contato com a organização do Projeto e do LabCom. Em função da pandemia do COVID-19, todas as atividades do Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom) tiveram que ser repensadas em sua estrutura e objetivos. Nossos encontros para discussões acadêmicas ocorriam antes em ambiente físico, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel. Entretanto, com a pandemia esses encontros foram repensados e desde 7 de agosto de 2020 estão ocorrendo online, todas as sextas-feiras, via GoogleMeet. Iniciamos de forma informal, mas a escala da programação e a quantidade de participantes internacionais que estão fazendo parte dos nossos encontros tanto como palestrantes, convidados e também público nos fizeram então formalizar o Projeto dentro da Universidade, como atividade de extensão. O encontro é aberto a qualquer interessado. A Programação é divulgada no site do Laboratório (https://wp.ufpel.edu.br/labcom/pt/pagina-inicial/), no nosso Instagram, Fanpage e Twitter (@LabComUFPel). Os interessados em participar pedem o link da sala do GoogleMeet por mensagem privada. Nossa proposta não é de fazer lives, e sim de encontros em sala de bate papo para promover interação e construção de novos projetos internacionais. Fazem parte dessa nossa atividade pesquisadores e acadêmicos do Brasil, Reino Unido, Índia, Espanha, México, Colômbia, Venezuela, Argentina, Chile, Austrália e USA.
Coordenadoras: Profa. Dra. Adriana Portella e Profa. Dra. Gisele Pereira. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br; gisele_pereira@hotmail.com
REDELAB – Rede de Laboratórios da UFPel
O Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom) faz parte da REDELAB – Rede de Laboratórios da UFPel. Frente à atual situação de premência de combate ao COVID-19, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Brasil, através da PROPLAN (Pró Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento), apresenta um programa de ações integradas de combate à doença e preservação da saúde das pessoas, mobilizando em rede 17 laboratórios e coletivos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, do Centro de Artes e do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UFPel, cada um atuando dentro de sua expertise. O LabCom participa da rede desenvolvendo a seguinte ação: Mapeamento da situação de vulnerabilidade dos refugiados no Rio Grande do Sul (Estado Brasileiro) frente a pandemia do COVID-19, que faz parte do Projeto ‘Projetando Comunidades Resilientes para apoiar a saúde e o bem-estar dos Refugiados Venezuelanos no Brasil e na Colômbia’.
Coordenador: Prof. Dr. Mauricio Couto Polidori. Contato: mauricio.polidori@gmail.com
Senso de Lugar como Política Pública para Promover Cidades Saudáveis
O Projeto SENSO DE LUGAR COMO POLÍTICA PÚBLICA PARA PROMOVER CIDADES SAUDÁVEIS visa compilar ações que estão sendo desenvolvidas no Laboratório de Estudos Comportamentais da Universidade Federal de Pelotas, no Brasil, visando o estudo da percepção do usuário, considerando a qualidade visual e sensorial da cidade, do patrimônio e do ambiente escolar para a criação de metodologias participativas e diretrizes para políticas públicas baseadas no Senso de Lugar.
Senso de Lugar se refere aos laços e ligações emocionais que as pessoas desenvolvem ou vivenciam em locais e ambientes específicos, em escalas que vão do lar à nação. Senso de lugar também é usado para descrever a distinção ou o caráter único de determinadas localidades e regiões. Senso de lugar pode se referir a laços positivos de conforto, segurança e bem-estar gerados pelo lugar, casa e moradia, bem como sentimentos negativos de medo, disforia e falta de lugar. Uma sensação de lugar é uma coleção única de qualidades e características – visuais, culturais, sociais e ambientais – que fornecem significado a um local. O Senso de Lugar é o que torna uma cidade diferente de outra, mas também é o que torna nosso ambiente físico digno de consideração. Esses preceitos devem fundamentar qualquer política pública urbana que busque cidades mais saudáveis. O conceito de sentido de lugar desempenhou um papel importante no debate na geografia humana nos últimos 30 anos. Quando introduzido pela primeira vez, o conceito chamou a atenção para a natureza muitas vezes subjetiva da experiência ambiental humana, bem como para as dimensões perceptivas e cognitivas dessas experiências. O Senso de Lugar continua sendo uma ponte entre uma série de subdisciplinas, bem como um elo entre as geografias humanísticas e positivistas.
Mais informações: https://wp.ufpel.edu.br/senseofplace/
Coordenadoras: Profa. Dra. Adriana Portella e Profa. Dra. Gisele Pereira. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br; gisele_pereira@hotmail.com
Projetando Comunidades Resilientes para apoiar a saúde e o bem-estar dos Refugiados Venezuelanos no Brasil e na Colômbia
Como uma ação integrante do Projeto ‘Comunidades Resilientes e Ações Humanitárias’, o Laboratório de Estudos Comportamentais está desenvolvendo a seguinte investigação: ‘Projetando Comunidades Resilientes para apoiar a saúde e o bem-estar dos Refugiados Venezuelanos no Brasil e na Colômbia’. A pandemia do COVID-19 criou desafios significativos para as populações mais vulneráveis, comprometendo a capacidade desses grupos de acessar serviços básicos de saúde e assistência social, participação social e engajamento cívico. Em resposta a isso, o LabCom busca propor ferramentas tecnológicas que possam auxiliar a entender e abordar questões relativas à vulnerabilidade dos refugiados venezuelanos no Brasil e na Colômbia, considerando o contexto da pandemia do COVID-19. Esse projeto propõe um conjunto de ferramentas para o planejamento e gestão urbana integrada, que contribuam para o desenvolvimento de políticas e práticas públicas de resiliência eficazes de resposta ao COVID-19. Essas ferramentas buscam intervenções inclusivas, de caráter tecnológico, que ofereçam suporte aos órgãos públicos para auxiliar o desenvolvimento de políticas públicas de saúde e bem-estar social.
Este projeto é uma prioridade agora, pois o impacto do COVID-19 está causando efeitos deletérios nos países de baixa e média renda (LMICs – Low and middle income countries), como o Brasil e a Colômbia. 80% dos refugiados vivem em LMICs e esses países já possuem fracos apoios formais de saúde e infraestrutura urbana mesmo em contextos anteriores à pandemia. Muitos refugiados saíram de seus países para escapar de conflitos armados, violências e/ou violações de direitos humanos, e muitas vezes acabam vivendo em situações transitórias de campos temporários em LMICs. Os esforços de reassentamento durante a pandemia do COVID foram suspensos pela ONU, em um momento em que as pessoas já estão separadas das famílias e não têm acesso à redes de apoio, o que aumenta ainda mais sua vulnerabilidade (ACNUR, 2020). Experiências anteriores com o vírus Ebola e outros surtos mostraram que as políticas públicas precisam incluir refugiados e migrantes em seus planos para combater o impacto das pandemias e garantir que eles tenham acesso à saúde e ao bem-estar. Reconhecemos que as políticas públicas devem incluir refugiados em medidas de preparação/resposta à pandemia do COVID-19 – Isso é vital, sendo necessário apoio urgente para explorar como essas comunidades podem ser resilientes e estarem preparadas para enfrentar pandemias, tanto mais imediatamente no contexto do COVID-19 quanto em cenários futuros.
O projeto é inovador tanto no design da pesquisa quanto na natureza multidisciplinar da equipe do projeto, impulsionado por uma estrutura que coloca as comunidades centrais no processo de investigação. . Estamos buscando financiamento internacional para este projeto, sendo que a Universidade Federal de Pelotas já está apoiando o LabCom com sete bolsistas de iniciação científica para trabalhar nessa investigação. Um estudo piloto da plataforma GIS começou a ser desenvolvido desde Agosto de 2020. Para mais informações, acesse o site do Projeto: https://wp.ufpel.edu.br/refugiadosbrasilcolombia
Instituições dos nossos parceiros: Universidade Federal de Pelotas (Brasil), Universidade Federal de Rio Grande (Brasil), Escola Nacional de Administração Pública (Brasil), Universidade de La Sabana (Colômbia), Sayara International (USA), Caritas Arquiodiocesana de São Paulo (Brasil) e Heriot-Watt University (UK).
Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Portella. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br
Foto: Abrigo Rondon 1, em Boa Vista, que recebeu cerca de 100 venezuelanos vindos da cidade de Pacaraima nos últimos dois dias. Marcelo Camargo, 2018, disponível em https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Venezuelan_refugees_in_Boa_Vista,_Brazil_1.jpg.
Comunidades Resilientes e Ações Humanitárias
Reconhecendo a natureza veloz de muitos dos desafios enfrentados pelos países de baixa e média renda, este Projeto caracteriza-se como um Projeto ‘guarda-chuva’, um mecanismo responsivo, através do qual pesquisadores das ciências sociais aplicadas (trabalhando com outras disciplinas, quando apropriado) podem responder à necessidades urgentes e imprevistas de pesquisa, incluindo (mas não limitado a) pandemias, desastres, emergências, rápidas mudanças políticas ou econômicas radicais, mudanças em conflitos, grandes deslocamentos de populações, ou oportunidades imprevistas para que a pesquisa contribua para políticas públicas e prática de desenvolvimento urbano sustentável. O Projeto engloba diferentes ações em parceria com o Reino Unido, Colômbia, México, Argentina e Venezuela para que situações emergentes e de risco possam ser investigadas de modo multidisciplinar, envolvendo pesquisadores em rede internacional. As primeiras quatro ações do Projeto visam a situação de vulnerabilidade dos refugiados, vindos da Venezuela, no Brasil e na Colômbia, considerando o contexto da pandemia do COVID-19 e as condições políticas e urbanas da América Latina.
O Projeto busca (incluindo a coleta, análise e interpretação crítica de dados) investigar e informar respostas ou formas de resiliência ou recuperação de uma série de eventos específicos que afetam os países de baixa e média renda, que não poderiam ter sido previstos com antecipação, tais como:
• o caso de emergências ou crises culturais, humanitárias, políticas ou econômicas e seus impactos em questões como produção/expressão cultural, igualdade, marginalização, vulnerabilidade e exclusão social;
• a escalada inesperada ou mudanças rápidas em conflitos, violações de direitos humanos, ameaças à segurança humana ou processos de construção da paz;
• os deslocamentos/migrações forçadas imprevistas em larga escala da população;
• os desastres ambientais (naturais e/ou resultantes da atividade humana), como por exemplo: terremoto, tsunami, erupção vulcânica, furacão, grande incidente de poluição, colapso de barragens como no caso de Mariana e Brumadinho no Brasil e etc;
• a fome e emergências de saúde (por exemplo, surtos de doenças/pandemias como COVID-19); e/ou destruição súbita em larga escala de/danos ao patrimônio/bens culturais.
Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Portella. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br
Foto: Reg Natarajan from Vancouver, Bogotá. https://flickr.com/photos/61266278@N00/49070277587.
Centro de Cidades Saudáveis, Envelhecimento e Cidadania
O LabCom já faz parte do Centro de Cidades Saudáveis, Envelhecimento e Cidadania da Universidade Federal de Pelotas – UFPel (Brasil); o Núcleo foi fundado em 2018 e é coordenado pela Professora Adriana Portella da UFPel no Brasil e pelo Professor Ryan Woolrych da Heriot-Watt University de Edimburgo no UK. É uma parceria internacional entre o Brasil, Reino Unido, França, Argentina e Chile. O Núcleo envolve pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em ‘Memória Social e Patrimônio Cultural’ e ‘Arquitetura e Urbanismo’ da UFPel (Brasil), do Laboratoire de Sociologie Mémoire et Cognition (LASMIC) da Université Nice Anthipolis (França), da Universidade Nacional da Patagônia San Juan Bosco (UNPSJB, Argentina), e do Instituto Urbano da Universidade Heriot-Watt (Reino Unido). O envelhecimento deve ser entendido como uma construção formada por uma pluralidade de práticas e valores culturais, que caracterizam a idade das pessoas. Estudos recentes realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que até 2050 o número de pessoas com mais de 65 anos dobrará no mundo, criando vários desafios, principalmente para os países de baixa e média renda. O Núcleo tem como objetivo analisar a interação de três dimensões ao considerar o processo de envelhecimento da população – a cidade, o meio ambiente e a habitação. Essas três dimensões, nas quais se inserem as vivências cotidianas das pessoas, devem ser adaptadas para que o processo de envelhecimento ocorra de maneira saudável, promovendo autonomia as pessoas mais velhas e fortalecendo os seus laços sociais por meio da integração com suas comunidades locais. Essas dimensões formam trajetórias de vida que evocam narrativas memoráveis, fundamentais para a afirmação da identidade social.
Os objetivos do Núcleo são:
• Aprimorar as parcerias internacionais entre o Brasil, Reino Unido, França e Argentina, sobre estudos de envelhecimento, bem como estabelecer novos projetos com financiamento internacional.
• Apoiar pesquisas que proponham diretrizes para promover o envelhecimento saudável no local, permitindo que os idosos vivam em suas comunidades até a idade mais avançada e sejam ativos e conectados socialmente com sua comunidade.
• Organizar de seminários, workshops e minicursos relacionados com envelhecimento ativo, memória e identidade.
• Promover a mobilidade acadêmica internacional de pesquisadores de e para as instituições parceiras.
Instituições de nossos parceiros: Universidade Federal de Pelotas (Brasil), Universidade Heriot-Watt (Reino Unido), Universidade Nacional de La Patagonia San Juan Bosco (Argentina) e Université Nice Sophia Antipolis (França).
Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Portella. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br
Foto: https://pixabay.com/pt/users/balouriarajesh-6205857/
PlaceAge – COVID: Delivering Age-Friendly Cities to Support Social Wellbeing in Response to COVID-19
A pandemia do COVID-19 levantou desafios significativos na área urbana, considerado a saúde e o bem estar das pessoas mais velhas, quando analisado a capacidade de acesso aos serviços de saúde e assistência social na cidade. O acesso a esses recursos são fundamentais para manter o idoso saudável e ativo e também socialmente conectado em suas comunidades. Os idosos foram desproporcionalmente afetados pela pandemia, tanto em termos de mortalidade (mais de 95% de todas as mortes por COVID-19 ocorreram naqueles com mais de 60 anos de idade) quanto no bem-estar físico e mental resultante do isolamento social e da solidão. O COVID-19 causa um impacto significativo na vida de adultos que vivem em comunidades urbanas em todo o mundo, principalmente em países em desenvolvimento, onde as desigualdades espaciais e sociais são profundas e onde a capacidade de envelhecer no local é comprometida pela falta de apoio formal para envelhecer bem. Essa pesquisa é urgentemente necessária para entender o impacto social do COVID-19 sobre os idosos na cidade, a fim de desenvolver intervenções comunitárias eficazes e amigáveis para a idade, que abranjam diferentes contextos urbanos, sociais e culturais. Em resposta a isso, investigamos as experiências de idosos residentes no Brasil inicialmente (e posteriormente na Índia e no Reino Unido com a aprovação do financiamento internacional), para determinar os impactos da pandemia do COVID-19 no bem-estar social e a eficácia de respostas como medidas de distanciamento social e ‘estadia em casa’ para enfrentar a crise. A formação de ambientes resilientes e de apoio que abordem o bem-estar social é crucial para garantir a saúde física e mental dos idosos durante uma pandemia, reduzindo assim os custos de saúde e assistência social. Esse projeto contribui para o desenvolvimento de respostas efetivas de políticas públicas e práticas ao COVID-19 e futuras pandemias por meio de intervenções que ofereçam comunidades resilientes amigáveis ao idoso, e que possibilitem o bem-estar social dos idosos durante uma pandemia. As comunidades amigas da idade precisam ser mais receptivas às mudanças rápidas dos contextos urbanos, para construir lugares que promovam resiliência individual, social e comunitária ao COVID-19 e à futuras pandemias.
Instituições dos nossos parceiros: Universidade Federal de Pelotas (Brasil), Universidade Federal de Rio Grande (Brasil), Heriot-Watt University (UK) e Universidade de Brasília (Brasil).
Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Portella. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br
Foto: Pixabay. MirceaIancu_CandidShots / 2095 imagens
PlaceAge – Brasil, Reino Unido e Índia
O Laboratório de Estudos Comportamentais da UFPel participa do Projeto PlaceAge desde Maio de 2016 quando a pesquisa recebeu primeiro lugar nos projetos selecionados para financiamento internacional pelo Edital Healthy Urban Living and the Social Science of the Food-Water-Energy Nexus. O Projeto PlaceAge atualmente é constituído por duas pesquisas financiadas pelo ESRC (Economic and Social Research Council) no Brasil e Reino Unido e ICSSR (Indian Council for Social Science Research) na Índia num total de £1.213.116,00 libras esterlinas (R$ 8.491.812,00). Entre os países envolvidos participam o Reino Unido, o Brasil e a Índia. Uma das pesquisa do Projeto se intitula ‘Projetando lugares com os idosos: Rumo a comunidades amigas do envelhecimento’ e tem como foco explorar como os idosos enfrentam o envelhecimento em diferentes contextos urbanos, sociais e culturais no Brasil e no Reino Unido. Já a outra pesquisa se intitula ‘Bom Envelhecimento em Ambientes Urbanos: Projetando cidades e comunidades com idosos’ e busca uma análise do envelhecimento no bairro e as percepções de senso de lugar na Índia, Reino Unido e Brasil. Para mais informações visite o site do Projeto PlaceAge: www.placeage.org.
Instituições dos nossos parceiros: Universidade Federal de Pelotas (Brasil), Universidade Federal de Rio Grande (Brasil), Heriot-Watt University (UK) e Sri Venkateswara University (India).
Foto: Adriana Portella.
Coordenador no Reino Unido: Prof. Dr. Ryan Woorych. Contato: r.d.woolrych@hw.ac.uk
Coordenadora no Brasil: Profa. Dra. Adriana Portella. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br
Coordenadora na Índia: Profa. Dra. Jamuna Duvvuru. Contato: jxd172@gmail.com
Envelhecimento no mundo das desigualdades: como projetar cidades saudáveis para todos
O Projeto ‘Envelhecimento no mundo das desigualdades: como projetar cidades saudáveis para todos‘ consistiu na organização do Simpósio Internacional ‘2019 IAPS Symposium Ageing in Place in a World of Inequalities: How to Design Healthy Cities for All‘, o qual trouxe ao Brasil pesquisadores de diversos países – Espanha, Austrália, Chile, Japão, Brasil, para debater como planejar cidades saudáveis para todas as gerações, respondendo a diferentes impactos ambientais, sociais, culturais e econômicos. O Simpósio partiu do entendimento que simplesmente mudar a forma construída não é suficiente para criar um ambiente mais inclusivo para o envelhecimento, pois os lugares são mais do que espaços físicos. Ambientes viáveis são articulados através de um forte sentido de lugar, definido pelos vínculos sociais, psicológicos e emocionais que as pessoas têm com seu ambiente. Um forte senso de lugar resulta do acesso a apoios para participação ativa, oportunidades para construir e sustentar redes sociais e assumir um papel significativo na comunidade. Em contraste, um sentimento de exclusão ou falta de oportunidades de participação na comunidade está associado à alienação, ao isolamento e à solidão, muitas vezes resultando em problemas diversos de saúde e bem-estar, particularmente entre os idosos vulneráveis. Socialmente, a criação de ambientes urbanos amigáveis ao envelhecimento que apoiam o sentido de lugar são parte integrante do envelhecimento bem-sucedido, garantindo que as pessoas possam continuar a contribuir positivamente na velhice, atrasando a necessidade de cuidados institucionais e reduzindo os custos de saúde e assistência social. Dentro dessa temática, acadêmicos, pesquisadores, profissionais e alunos participaram deste encontro e no ano de 2020 e 2021 o LabCom finaliza a publicação dos anais do evento em português, inglês e espanhol. Os artigos de maior destaque no evento até dezembro de 2020 estarão publicados em duas edições da revista científica PIXO; a primeira edição foi publicada em Agosto de 2020. Para maiores informações sobre o Simpósio acesse o site: https://wp.ufpel.edu.br/placeage/evento/
Instituições dos nossos parceiros: Universidade Federal de Pelotas (Brasil), IAPS (Internacional Association of People Environment Studies, sede na Espanha), Projeto PlaceAge, Laboratório de Estudos Comportamentais da UFPel, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFPel. O Simpósio também foi desenvolvido pelo Centre for Healthy Cities, Aging and Citizenship Project, o qual faz parte do Programa Institucional de Internacionalização da UFPel – CAPES PRINT.
Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Portella e Profa. Dra. Nirce Saffer Medvedoski. Contatos: adrianaportella@yahoo.com.br e nirce.sul@gmail.com
Foto: Marcelo Soares.
Metodologias Participativas no Ensino da Arquitetura e Urbanismo
Este Projeto busca desenvolver, junto às disciplinas de ensino em arquitetura e urbanismo, a discussão e aplicação de métodos participativos junto a comunidades vulneráveis. A arquitetura e o urbanismo devem ser pensados e projetados para atender as necessidades das pessoas. Desse modo, é necessário que o estudante conheça as ferramentas metodológicas que possam ser aplicadas para que se conheça bem tais necessidades. A diversidade humana e os múltiplos fatores a serem considerados em um projeto de arquitetura e urbanismo, torna a atividade projectual bastante complexa, requerendo uma formação ampla, que inclui domínios artísticos, sociais, éticos e técnicos, visando a solução de problemas multifacetados. Paradoxalmente, esse amplo espectro de conhecimento muitas vezes distancia os estudantes de arquitetura e urbanismo das pessoas ditas não técnicas, pois cria uma lente própria pela qual os discentes culminam por aplicar em sala de aula para desenvolver seus projetos nas disciplinas. Isso pode se tornar um obstáculo para a identificação das reais demandas dos usuários. Visando uma formação profissional completa do estudante de arquitetura e urbanismo, este Projeto visa diminuir o hiato entre os projetos produzidos pelos futuros arquitetos e urbanistas e as percepções, necessidades e desejos das pessoas que irão se apropriar dos lugares da cidade. Para tal, vários temas são analisados, dos quais se pode destacar: o processo de projeto, o projeto centrado no usuário, a participação comunitária em projetos de arquitetura e urbanismo e a aplicação de métodos participativos de projeto. As disciplinas em que são aplicadas essa abordagem metodológica são: Ateliê de Concursos e Ateliê de Habitação de Interesse Social, do curso de graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (Brasil) durante os semestres de 2020 e 2021.
Coordenadora: Profa. Dra. Adriana Portella. Contato: adrianaportella@yahoo.com.br
Foto: Gisele Pereira.