A Universidade Federal de Pelotas (UFPel), por meio de sua Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, promove entre os dias 12 e 14 de novembro o II Congresso do Fórum Social da UFPel. O evento terá como abertura a palestra “A cidade que queremos: pensando democraticamente a complexidade viva”, no Auditório Térreo do Campus II, às 18h, da próxima segunda-feira (12). O congresso é aberto a todos e os participantes serão certificados pelo evento.
O Fórum Social é um espaço de natureza participativa que tem por finalidade representar a comunidade civil organizada junto à UFPel. O objetivo da Universidade é, por meio do Fórum, acompanhar, assessorar e propor, junto às entidades, ações que contribuam para a melhoria da realidade social e para o pleno exercício da cidadania, no âmbito da nossa região.
No ano de 2018, o Fórum Social da UFPel realizou uma série de atividades discutindo temas de interesse das comunidades. Inicialmente, as reuniões ocorreram no auditório do Museu do Doce, local tradicional dos encontros do Fórum. Atualmente as reuniões são realizadas mensalmente de forma itinerante nas comunidades, a fim de intensificar a relação universidade e comunidade. Nessa perspectiva, e com objetivo de elaborar um plano de trabalho para 2019, ocorre o “II Congresso do Fórum Social da UFPel”.
Na manhã da última quarta-feira (24), dentro da programação da 4ª Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE) da UFPel, ocorreu a mesa-redonda “Políticas públicas, direitos humanos e democracia: vetores para o desenvolvimento social”. Mediada pelo professor Felipe Herrmann, coordenador de Extensão e Desenvolvimento Social da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, o debate reuniu docentes de três instituições de ensino superior de Pelotas: a professora Aline Mendonça, da Universidade Católica de Pelotas, o professor Edgar Mattarredona, do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, e a professora Maria das Graças Britto, da Universidade Federal de Pelotas.
Ao realizar a abertura da sessão, Herrmann citou a palestra do professor Francisco Tamarit, da Universidade de Córdoba (Argentina), que abriu a SIIEPE, questionando até onde as políticas públicas realmente estão orientadas para a população. O mediador ainda afirmou que orientar os indivíduos de seus direitos é o primeiro passo para o exercício da cidadania.
Primeira a fazer uso da palavra, a professora Aline Mendonça destacou que há diferenças entre o conceito de desenvolvimento social e crescimento econômico, pois é possível que haja um deles sem que o outro acompanhe. Por isso, é necessário que se pensem as políticas públicas como estratégias de desenvolvimento: “As políticas públicas devem responder às expressões da questão social”. Dessa forma, essas estratégias podem trazer à população a garantia de direitos sociais fundamentais, sem os quais não é possível garantir o desenvolvimento social.
Já o professor Edgar Mattarredona traçou um parelelo entre as políticas públicas em educação e o desenvolvimento da rede de educação profissional e tecnológica, a qual sua instituição faz parte. Em seu papel como diretor de Relações com a Sociedade, da Pró-Reitoria de Extensão do IFSul, ele afirmou que a área é de luta política, para a construção da democracia e da cidadania por meio da educação.
Finalizando as falas temáticas, a professora Maria das Graças Britto, da Faculdade de Direito, ressaltou que as políticas públicas devem contemplar o coletivo, não individualidades, como componentes finalísticos. Para tanto, o componente balizador deve ser a dignidade da pessoa humana, segundo a docente, o fundamento dos direitos humanos. “Nossa república está fundada sobre essa dignidade, é o centro de nossa Constituição”, colocou.
No entanto, Maria das Graças pondera que a simples existência na letra da carta magna não significa que tais direitos fundamentais estejam sendo garantidos na prática. “Se a Constituição fosse cumprida e efetivada, não precisaríamos das políticas públicas”, afirmou. Além disso, ela ainda reverberou o pensamento de Tamarit, ao questionar os presentes se tais iniciativas beneficiam a sociedade que as necessitam ou as exigências do mercado.
Após a exposição de cada um dos debatedores, foi aberto espaço para perguntas e colocações do público.
No dia 11 de outubro em celebração ao dia das crianças, a Pró Reitoria de extensão e cultura (PREC), em parceria com o Projeto Vizinhança e o Fórum Social da UFPel esteve no CRAS São Gonçalo (Centro de Referência de Assistência Social) para que juntamente com alunos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) dedicassem uma tarde de oficinas e brincadeiras às crianças ali presentes.
O centro que já oferece diariamente serviços e ações à crianças, mulheres, idosos e famílias em caso de vulnerabilidade reforçou através do evento a importância do vínculo com os projetos da UFPel. Eles fortalecem o trabalho que cotidianamente é fornecido pelos coordenadores e educadores do CRAS, contribuindo ao trazer novas perspectivas de cultura e educação, além de criar um ambiente de pertencimento da comunidade junto à universidade, ao realizar atividades como tais.
A união da universidade com o projeto de assistência é de grande importância, pois auxilia na integração com a comunidade por meio de atividades exercidas pelos docentes e estudantes. A respeito da relevância desta união, a coordenadora Heloise Rodrigues afirma: “É muito importante a parceria com a UFPel, porque muita vezes não se tem recurso, nem condições para oferecer à comunidade, e quando a universidade vem ela abarca essa falta que a gente está tendo de atividades. Nos ajuda a ter os usuários dentro do CRAS”.
O Projeto Vizinhança, exercido pela PREC, está sendo reativado em parceria com CRAS São Gonçalo e com a ajuda da universidade conseguiu levar até os participantes oficinas de teatro, dança, terapia ocupacional e o cultivo de uma horta voltada para consumo próprio e geração de renda dividida entre os envolvidos. “Os serviços específicos que acontecem dentro do CRAS, serviço de convivência, os grupos, são oficinas que promovem a possibilidade deles aprenderem algo e quando saírem usarem como meio de lucro”, explica Heloise.
Ao final da tarde, após o lanche, as crianças e os idosos do local foram presenteados como forma de homenagem referente à data comemorativa.
O trabalho realizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura dentro da comunidade é de suma importância para o desenvolvimento social da mesma, gerando esperança e sensação de pertencimento para os moradores, uma parceira que não pode parar, uma parceira que tem dado certo.
A Associação Hip-Hop Pelotas em parceria com a Prefeitura Municipal de Pelotas convidam para a abertura oficial da 7ª Semana Municipal do Hip-Hop de Pelotas (edição 2018), com o tema “Lei para quem?”. A cerimônia acontece no dia 15/10, às 19h na Travessa Conde de Piratinino, ao lado da Biblioteca Pública Pelotense.
(Em caso de mal tempo, o evento acontece na Biblioteca Pública Pelotense – Salão de Eventos).
Em parceria com o Projeto Vizinhança, aconteceu no dia 11/10, no CRAS – Navegantes, a reunião mensal do Fórum Social. A programação ocorreu durante todo o dia, sendo que na manhã foi dirigido a comunidade, associações e entidades representativas e a tarde com uma programação voltada para as crianças.
No turno da manhã, sob palestra da Profª Drª Nirce Saffer Medvedovski, pode-se apresentar os projetos desenvolvidos anteriormente pelo Projeto Vizinhança e assim propor novas parcerias. Como de costume, uma reunião pautada pelo diálogo, pode-se ouvir a comunidade e levantar alguns encaminhamentos. No link abaixo, encontra-se imagens da programação no turno da manhã.
Durante a tarde, as atividades foram voltadas ao publico jovem e infantil do CRAS, o qual cerca de 20 crianças participaram da ação, que teve como objetivo a interação das crianças com atividades culturais, uma pequena confraternização e distribuição de brinquedos arrecadados pela PREC.
O evento contou com uma oficina de Educação Ambiental, com as alunas de Engenharia Ambiental e Sanitária, Nicole Fernandes e Marcella Agra, e com uma oficina de Capoeira Angola ministrada por Fillipe Diniz, que faz parte ACCARA – Associação Cultural de Capoeira Angola Rabo de Arraia.
Na quinta-feira (11), no Centro de Referência de Assistência Social, na rua Dona Darci Vargas, 212, São Gonçalo, às 10h, acontece a reunião mensal do Fórum Social da UFPel. O tema deste mês é o Programa Vizinhança: novas parcerias. Durante o encontro, deverá ser indicado um conselheiro do Fórum Social para integrar o Conselho de Planejamento da UFPel. Veja convite para a reunião. Durante o encontro, deverá ser indicado um conselheiro do Fórum Social para integrar o Conselho de Planejamento da UFPel. Veja convite para a reunião.
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas conduziu mais uma reunião do Fórum Social, referente a setembro, realizada na ABAPP- Associação Beneficente dos Aposentados e Pensionistas de Pelotas. O evento reuniu aproximadamente 40 pessoas e contou com uma roda de conversa com o tema “Estatuto do Idoso: Direitos Fundamentais do Idoso”.
O Estatuto do Idoso é um estatuto no qual são estabelecidos os direitos dos idosos e são previstas punições a quem os violarem, dando aos idosos uma maior qualidade de vida. O Prof Dr Bruno Rotta Almeida, juntamente com alunas da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas, comentaram sobre o que é estabelecido sobre o direito do idoso, além de tirarem dúvidas dos presentes e aconselhar a melhor maneira de agir.
Seu Francisco, associado da ABAPP, ressalta sobre a omissão de proteção ao idoso e a diferença entre a teoria e a prática do estatuto.
Dona Celi e Dona Caterine, também associadas da ABAPP, comentaram sobre o não atendimento preferencial em locais da cidade e que há grande dúvida em como recorrer aos abrigos.
Além dos fatos citados, os participantes relataram acontecimentos que vão contrários às normas, além de dúvidas de como agir em interdição de filhos com os pais idosos.
O Fórum Social é um espaço de natureza participativa, que tem por finalidade representar a comunidade civil organizada perante à UFPel, visando que a instituição possa acompanhar, assessorar e a propor, junto com as entidades, ações que contribuam para a melhoria da realidade social e para o pleno exercício da cidadania, no âmbito da região. As reuniões acontecem mensalmente e as pautas das plenárias são construídas em conjunto com os membros do Fórum. A próxima reunião ocorrerá na quinta-feira, dia 1 de Outubro, às 10h, com atividade no turno da tarde em comemoração ao dia das crianças, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS São Gonçalo), localizado na Rua Doná Darci Vargas, nº 212, Bairro Porto – Pelotas/RS.
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura em parceria com o Projeto Estratégico Vizinhança estão arrecadando brinquedos para as atividades do Vizinhança, a serem realizadas no dia 11 de outubro, no bairro Navegantes.
Os brinquedos podem ser entregues até o dia 10 de outubro, no Campus Anglo.
O estatuto do idoso garante meios acessíveis ao idoso em face às restrições que os mesmo enfrentam diante de sua limitação física e psíquica. É importante compreender o papel do estatuto como meio de inclusão das pessoas com mais de 60 anos no âmbito social. Na luta por melhores condições de acessibilidade aos serviços sociais destinado a essas pessoas, o estatuto do idoso se torna indispensável. Diante dessa temática a partir da inquietação colhida nas diversas comunidades das quais há representação no grupo, além das associações, instituições de ensino, conselhos municipais e representações de classe que o formam, a Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas tem o prazer de convidá-lo para a reunião do Fórum Social.