Um incentivo de empoderamento as mulheres negras

Por Ana Maria e Camila Mascarenhas

Empoderadas. Esse foi o nome dado a websérie que está na primeira temporada e foi criada através da  parceria entre as cineastas Renata Martins e Joyce Prado com a intenção de contar histórias distintas de mulheres negras ,que servem de exemplo para as demais mulheres e ajudando a criar um debate sobre a identidade da mulher negra no Brasil.

A websérie têm um formato documental e de entrevista, e visa apresentar mulheres negras de diferentes áreas de atuação na sociedade ( política, empreendedorismo, artes e etc.); assim realizando o trabalho que a mídia convencional não faz , que é o de dar visibilidade á essas mulheres que servem de inspiração na luta contra o preconceito e feminismo da mulher negra.

O lançamento da série foi em 13 de maio do ano passado e tem um total de catorze episódios, todos eles são postados quinzenalmente, primeiramente na página do facebook Empoderadas  e alguns são postados no canal do youtube do programa. A página no facebook da websérie conta com mais de 25 mil curtidas  e o canal no youtube tem mais de mil assinaturas.

O episódio 4 foi o primeiro vídeo a alcançar o maior número de visualizações no  facebook (8 mil visualizações),a entrevistada é a cientista social e dançarina Ana Koteban.Ela conta que através do encontro com o Ballet Koteban,encontrou a dança e iniciou um processo de cura do corpo e da alma cuja as sequelas, segundo  Ana, é uma das heranças mais violentas que o racismo criou em nossos corpos.

Foto Print do vídeo

(Divulgação: Foto Print do Vídeo)

Clique aqui e veja o vídeo no facebook empoderadas.

Já no youtube,o episódio com mais visualizações é o 7. A entrevistada é a paquena MC Soffia (Soffia Gomes Rocha Gregório Correa), que aos 11 anos usa a música como forma de espantar o preconceito que sofre. Uma das falas mai comentadas deste episódio é quando Soffia diz: “Eu já quis ser branca, minha mãe quase surtou”. O vídeo no youtube tem mais de 45 mil visualizações.

 

As criadoras da série também buscam através da página no facebook e twitter, divulgar trabalhos de outras mulheres que falam sobre representatividade da mulher negra no Brasil, indicando filmes, documentários e matérias de meios de comunicação alternativos.

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