Segundo volume do Almanaque do Bicentenário é lançado em Pelotas

Por Débora Martins

A publicação distribuída gratuitamente resgata a cena cultural e artística de Pelotas em mais de mil fotografias.

Aconteceu na última segunda-feira, dia 26, às 19h, na Bibliotheca Pública Pelotense, o lançamento do segundo volume do Almanaque do Bicentenário. O livro, que é financiado através de Lei de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul, faz parte das comemorações dos 200 anos do município.

Produzido pela Gaia Cultura & Arte, de Porto Alegre, o Almanaque é de distribuição gratuita, focada em bibliotecas, instituições de ensino, entidades públicas e imprensa. Este segundo volume compila imagens que resgatam a cena cultural e artística de Pelotas, com fotografias raras dos carnavais, teatro, da música e arquitetura do início do século XX.

O professor do Departamento de Filosofia da UFPel, Luis Rubira, é responsável pela coordenação editorial do projeto. Ao lado de outros 18 pesquisadores, entre eles Guilherme Almeida, estudante de Arquitetura e dono, até então anônimo, de um enorme acervo de imagens da cidade, Rubira reuniu mais de mil fotografias: “Decidimos criar uma linha do tempo e distribuir as imagens ao longo de três volumes: 1812-1912, no Volume I, 1912-1962, no Volume II e 1962-2012, no Volume III”.

Luis Rubira e Fernando Keiber falam sobre o Almanaque do Bicentenário de Pelotas

Outros volumes

O primeiro volume do Almanaque, lançado em 2012, teve como epicentro a publicação fac-símile da Revista do Centenário de Pelotas, realizada por João Simões Lopes Neto entre 1911 e 1912. “A ideia dos irmãos Keiber [da Gaia Cultura & Arte] era republicar a Revista, que estava na mão de colecionadores há anos, e fazer outros dois volumes destinados a contar os últimos 100 anos da cidade”, explica Rubira.

Confira o Volume I do Almanaque

Com lançamento previsto para dezembro de 2014, o terceiro volume do Almanaque será focado na educação, no turismo, na zona rural, nos reflexos da escravidão e no período de Ditadura Militar em Pelotas. As expectativas são altas, já que a repercussão do trabalho vêm crescendo a cada volume. “O primeiro, lançado no final do ano de 2012, teve uma repercussão extraordinária. Após o lançamento, recebemos centenas de pedidos de pessoas espalhadas pelo Brasil e Europa que queriam comprar um exemplar”, conta Rubira. “Ficamos de mãos atadas, pois a primeira edição dos três volumes não é comercializável”.

A segunda edição dos volumes, que poderá ser comercializada, tem previsão de produção apenas após o lançamento do terceiro volume.

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Foto: Reprodução (http://goo.gl/FTcjZr)

Foto: Reprodução (http://goo.gl/FTcjZr)

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