Resenha de “Hércules”
Por Graça Siqueira
“Hércules (Dwayne Johnson), o semi-deus filho de Zeus é um homem que perdeu sua família. Além disso, a deusa Hera exige que ele realize 12 trabalhos para não persegui-lo mais. Junto com seus amigos (Rufus Sewell, Aksel Hennie, Ingrid Bolso Berdal e Ian McShane), fica famoso pela força e as histórias sobre seus feitos. O rei da Trácia (John Hurt) chama Hércules para que treine o seu exército e ganhe a guerra contra homens sanguinários que vêm destruindo cidades inteiras.”
Mais um Hércules chega em 2014 prometendo muita ação em 3D. O primeiro Hércules estreou em fevereiro e trazia Kellan Lutz no papel do herói épico. Desta vez vemos Dwayne cumprindo o mesmo papel e, de certa forma, atendendo as expectativas.
O trailer já nos mostrava um filme com muita ação, batalhas, efeitos em 3D daqueles que lhe atingem de frente e um grupo de bons atores. A história já é conhecida de todos. Conta que o deus Zeus, que era bem mulherengo, teve muitos filhos semi-deuses, mas Hércules foi o mais forte. Ele foi abandonado fora de Tebas, pela mãe Acmena, tendo em vista a briga que estava acontecendo entre Zeus e Hera.
Hera odiava Hércules e por essa razão acelerou o parto de Euristeu, seu primo, para que fosse cumprida a promessa de Zeus, de que o primeiro que nascesse na Casa de Perseu seria o rei de Micenas. Quando se tornaram homens, Euristeu já não gostava da fama de Hércules e, além de sedá-lo, matou sua mulher e filhos.
Hércules juntou-se a vários amigos, conforme vencia os desafios impostos por Hera, e com eles seus feitos foram ficando mais incríveis. Hera prometera que se vencesse os 12 trabalhos o tornaria um deus. No filme sabemos apenas que perdeu sua família e que isso o assombra porque muitos dizem que foi ele próprio o assassino.
Hércules tem um pouco de Gladiador, de Tróia e até de Conan. Dirigido por Brett Ratner, que já fez vários trabalhos de cinema e TV, agrada a quem gosta de ação. E cá entre nós, Dwayne é o verdadeiro herói que tomou conta dos papeis que já pertenceram a Schwarzenegger, até com melhor desempenho.
É claro que o roteiro é meio estranho, afinal o herói até poderia ter outro nome, pois se distancia da figura que conhecemos. Ele é bem mais humano. Inclusive aceita o trabalho de treinar o exército de Trácia pelo dobro do seu peso em ouro. É quase um anti-herói.
Sua esposa, que tem apenas uma ou duas falas no filme, é a atriz e modelo Irina Shayk. Além de mãe dos filhos de Hércules é namorada, na vida real, do jogador de futebol português Cristiano Ronaldo.
As cenas em 3D funcionam muito bem e lembram aqueles primeiros filmes com essa tecnologia em que as coisas eram lançadas à tela para assustar a plateia. É um filme com duração de 98 minutos e que, com certeza, agradará aos que buscam entretenimento puro e simples.
Assista ao trailer: