Por dentro do League of Legends
Pode-se dizer que 2015 foi o ano de League of Legends. O eSport (esporte eletrônico) chamou a atenção mundialmente, atraindo fãs e curiosos e conquistando seu espaço, mostrando que é muito mais que um jogo de computador.
Desenvolvido pela Riot Games, o League of Legends é totalmente gratuito e conta com mais de 70 milhões de adeptos de todas as nacionalidades.
Os participantes são divididos em equipes de cinco jogadores e um coach (treinador) cada. Os times rivais têm como objetivo destruir o nexus do adversário. Para leigos, nada mais é que destruir a base do inimigo, passando por algumas batalhas, é claro.
As partidas duram em média de 20 minutos a uma hora, cada equipe começa em uma extremidade do mapa, perto de seu nexus, conhecida como ‘’Plataforma de Invocação’’.
Durante a busca pelo nexus do outro time, os jogadores têm que destruir torres inimigas. E vão adquirindo experiência, acumulando ouro e matando a equipe adversária, fazendo com que seus personagens fiquem mais fortes.
Há muito tempo existem players que se profissionalizam no League of Legends e ganham a vida com isso, mas só agora surgiu o interesse da mídia, recebendo destaque até do Fantástico:
A competitividade é uma grande característica do League of Legends. Todo o ano, equipes profissionais concorrem ao League of Legends World Championship (o Mundial de Lol) em várias partes do mundo, como na Europa, China, Coréia, Austrália e até no Brasil. Para a equipe vencedora, os prêmios são de quantias milionárias. Em 2013, o prêmio foi de $1 milhão. E em 2014 de $2.3 milhões – o quinto maior prêmio da história do eSport.
Em Pelotas, o sucesso do League of Legends não é diferente. O estudante de odontologia, Pedro Gomes, jogou LoL durante três anos.
‘’Eu gosto de comparar LoL com um esporte. É o mesmo principio, o jogo tem um sistema de ‘elo’ que distribui as pessoas em grupos de habilidades, assim como no futebol tem primeira, segunda, terceira divisão, etc.’’, disse Pedro.
Mas o futuro dentista também faz uma crítica ao League of Legends: “ao mesmo tempo que o jogo é extremamente competitivo e pode te proporcionar diversão, tem uma das piores comunidades dos jogos online, gente imatura que consegue estragar teu jogo, infelizmente lol é um jogo em equipe e raramente 1 jogador ganha sozinho’’, destacou.
O estudante de engenharia civil, Felipe Saraiva, começou a jogar em 2011 por influência de amigos. Ele atribui o sucesso do LoL à competitividade envolvida no jogo: “Fizeram as pessoas olharem de outra forma para o LoL’’. Seu maior ídolo no jogo é Felipe Gonçalves, conhecido por ‘’brTT’’. ‘’Ele deu a vida pelo jogo. Se o LoL é o que é hoje no Brasil, foi pela ajuda dele, ele trouxe muito público pelo carisma dele”, acrescenta.