O Rei do Show

Imagem: Divulgação

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“De origem humilde e desde a infância sonhando com um mundo mágico, P.T. Barnum (Hugh Jackman) desafia as barreiras sociais se casando com Charity (Michelle Williams), a filha do patrão do pai e dá o pontapé inicial na realização de seu maior desejo abrindo uma espécie de museu de curiosidades. O empreendimento fracassa, mas ele logo vislumbra uma ousada saída: produzir um grande show estrelado por freaks, fraudes, bizarrices e rejeitados de todos os tipos.”

Baseado na história real de Phineas Taylor Barnum, um showman e empresário do ramo do entretenimento norte-americano, que ficou conhecido por promover a apresentação de pessoas excêntricas, com deformidades e criações fraudulentas. Também fundou o circo que se tornaria  o Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus.

Barnum nasceu humilde, mas com sonhos gigantescos. E ainda menino apaixonou-se pela filha do patrão de seu pai. O que tornaria já um romance proibido.

Ainda assim ele venceu na vida e voltou para buscar Charity, casando-se com ela. Juntos tiveram duas filhas, muitos problemas, fracassos, vitórias, alegrias e decepções.

O filme mostra o ápice e a queda. E por essa razão é um filme sobre a vida. Ninguém sai do cinema indiferente com essa história. Ela prova que basta querer para acontecer. Mas também que não se deve esquecer que quanto mais se sobe, mais alta poderá ser a queda.

Viram só, quantas verdades? Pois o primeiro filme do diretor Michael Gracey é puro entretenimento. Com excelente colorido, lindas canções (esqueci de falar que é um musical?), coreografias impecáveis e elenco afinadíssimo.

Eu, que quase nasci no cinema, já estou acostumada com os antigos musicais. Mas se não é o seu caso, pelo menos assistiu à La La Land, um dos oscarizados do ano passado?

Em questão de músicas, acompanhadas por coreografias e diálogos é muito parecido.  Aliás, a trilha sonora encantadora também pertence ao trio de compositores de La La Land.

Quem também faz bonito é o jovem Zac Efron. Ele canta, encanta e dança, mas não remete mais aos velhos tempos de High School Musical. Ele amadureceu, está mais sério e tem uma cena lindíssima no trapézio.

A magia aconteceu no cinema, onde a plateia riu, se emocionou e balançou a cabeça acompanhando as canções. Verdadeiro show. Incrível assistir Hugh Jackman, nosso eterno Wolverine, encantando multidões com sua música e dança.

O Rei do Show concorreu a três prêmios no Globo de Ouro, no domingo (7).

Vale a pena!

Nota 10

Confira o trailer abaixo:

 

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