Eu Só Posso Imaginar
“Bart Millard (J. Michael Finley), desde pequeno, é testemunha, e também vítima, do relacionamento abusivo de seu pai com sua mãe. Quando ela abandona o lar e ele fica com o pai Arthur (Dennis Quaid), se torna um jovem revoltado e, logo que pode, vai embora deixando na cidade o seu grande amor de adolescência.”
História verídica do músico Bart Millard, da banda gospel americana, MercyMe, o filme é dirigido por Andrew e Jon Erwin e mostra, em flashbacks, a infância conturbada de Bart.
Criado pela mãe com fé e respeito ao Senhor, Bart suporta tudo enquanto a mãe está por perto. Mas quando se vê só, na companhia do pai, ele só pensa em ir embora com um sonho: o de cantar. Dom descoberto pela professora de música, que o convenceu a participar de um musical na escola.
Ele sai em busca do sonho e encontra uma banda que precisa de um cantor. Então vê sua chance de mostrar ao mundo suas canções e sua voz. Embora sejam conhecidos no meio, ainda falta uma produtora que acredite neles a ponto de que possam gravar um CD.
Mas falta algo em Bart. E ele só descobre quando volta à sua cidade, encontra seu pai e descarrega suas mágoas. A partir daí tudo pode mudar.
Embora tenha momentos religiosos sobre perdão, redenção e fé, e tenha falhas num roteiro mal explorado, a história comove o espectador.
O final é clichê? É. Mas qual o problema nisso? Como se pode constatar a vida é repleta deles. E saber que a banda MercyMe ainda faz sucesso, tem vários prêmios de reconhecimento e é um bom exemplo para jovens e adultos só faz com que sejamos gratos à mensagem do filme.
Nota: 9.