Cinderela

                 Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Ella (Lily James) é a filha única de um casal. Anos depois da morte da esposa, seu pai decide casar-se novamente com a viúva  Madame Tremaine (Cate Blanchett). Ela tem duas filhas, Anastácia (Holliday Grainger) e Drizella (Sophie McShera). Quando Ella recebe a noticia da morte do pai (Bem Chaplin), as três mulheres passam a tratá-la muito mal. Só a magia e o amor de um príncipe (Richard Madden) pode mudar sua vida.”

Cinderela é baseada no conto de fadas de Charles Perrault, Cendrillon, escrito em 1697. O desenho animado foi produzido pela Disney e lançado em 15 de fevereiro de 1950, sendo o  décimo-segundo longa-metragem de animação dos estúdios. Esta é a versão live action da Disney para o conto de fadas.

Quando fica só, Cinderela conta com seus únicos amigos, os animais: o ganso, os ratinhos, os passarinhos e o cavalo. Ela sempre segue o que prometeu à mãe: ser gentil e corajosa acima de tudo e com todos.

(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Bem, a história todos já conhecem, tenho certeza. Então vou me deter na produção exuberante, com fotografia lindíssima e cenários grandiosos de Cinderela.

A atriz Lily James, 25 anos, já participou de alguns filmes. Ela fez teste para ser Anastácia, mas ganhou o papel da camponesa que virou rainha. Ironicamente, o sapatinho de cristal do filme não se encaixava em seu pé. Fora isso, ela é uma excelente Cinderela.

Richard Madden, 28 anos, ficou conhecido por sua atuação na séria Game of Thrones, como Robb Stark. Ele é um ótimo príncipe, não só por seus belíssimos olhos azuis, mas porque tem personalidade e luta pelo o que quer.

Cinderela, do diretor Kenneth Brannagh, é um filme para crianças de todas as idades. É bonito visualmente e deixa uma linda mensagem. Não lembro que essa mensagem ficasse tão explícita assim na animação ou no próprio conto.

A fada madrinha, Helena Bonham Carter, também é a narradora da história na versão legendada. Ela está bonita desta vez. Faz uma fada atrapalhada, mas encantadora.

O roteiro de Chris Weitz é excelente e quase uma homenagem ao desenho original, mantendo o que ele tinha de melhor.

A figurinista Sandy Powell, com dez indicações ao Oscar e vencedora de três deles, é responsável pela alegria contagiante das cores  nas roupas de época e o luxo dos vestidos e armações.

A marcante cena do vestido de Cinderela para o baile foi feita com cerca de 250 metros de tecido e mais de 10 mil cristais, num total de cinco quilômetros de costuras.

A transformação da abóbora na lindíssima carruagem e os animaizinhos em cavalos e em lacaios é fantástica. Ao som de “ Bibbidi-Bobbidi-Boo” podemos assistir lentamente as mudanças que acontecem. Kenneth tem boa mão para  mesclar a fantasia dramática exigida com a fantasia computadorizada necessária.

Cinderela ainda encanta todo o mundo e participou do 65º festival de Berlim, em fevereiro deste ano sendo muito aplaudida. Provando com isso que histórias de magia e romance ainda têm público.

Atenção para o curta-metragem exibido antes do filme: Fronzen: Febre Contagiante. Com sete minutos de duração é engraçado e contém uma canção original.

 Adorei o curta. Adorei Cinderela, em cartaz no Cineflix do Shopping Pelotas. Nota 10.

Link para o trailer de Cinderela

Link para o trailer de Frozen

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