Aberta a segunda edição do Workshop de English as a Medium of Instruction

Esta semana iniciou a segunda edição do Workshop de English as a Medium of Instruction, ministrado pela professora Simone Sarmento (UFRGS). O curso está sendo promovido pela Coordenação de Relações Internacionais (CRInter/Inova) em parceria com a Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal (CDP/PROGEP).

O workshop terá carga horária de 20 horas, com conclusão em 19/11 e teve como público alvo docentes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) credenciados em Programas de Pós-graduação da universidade, bem como as equipes que trabalham na Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação e CRInter. O workshop está sendo realizado por meio da plataforma e-projeto da UFPel.

O curso objetiva disponibilizar aos participantes ferramentas para o uso de inglês como meio de instrução nas disciplinas ofertadas pela UFPel, ampliando as possibilidades de internacionalização e melhoria da proficiência em inglês da universidade. A realização do curso está sendo financiada por recursos oriundos dos processos de revalidação e reconhecimento de diplomas que são geridos pela CRInter. 

De acordo com Simone Sarmento, instrutora do curso, “A adoção de EMI pode trazer benefícios linguísticos consideráveis, pois professores e alunos podem participar de práticas autênticas que exigem o uso do inglês. Isso pode levar a uma melhoria em suas proficiências em língua inglesa para vários fins práticos, como a possibilidade de participação em eventos acadêmicos, em Massive Open Online Courses (MOOCs), em intercâmbios com parceiros de pesquisa internacionais, entre outros.”

Ainda, segundo ela a “EMI pode incentivar uma mobilidade acadêmica mais equilibrada, uma vez que instituições de ensino superior de países cuja língua dominante não é o inglês estarão mais preparadas para receber alunos de diferentes regiões geolinguísticas do globo. Considero crucial que alunos e professores brasileiros do ensino superior entendam e se expressem em inglês, enquanto preservando práticas variadas em português e em línguas minoritárias. Uma nação que pretende desempenhar um papel de destaque no cenário global deve ter seus resultados científicos, acadêmicos e culturais compartilhados com um público mais amplo, e o uso do inglês como meio de instrução pode promover um ensino mais inclusivo no Brasil. Ao mesmo tempo, brasileiros precisam ter acesso direto e integral ao conhecimento internacional, que é predominantemente produzido e disseminado em inglês. Aqueles que dominam essa língua global estão muito mais bem preparados até mesmo para desafiar a supremacia da língua inglesa. Isso permitirá que o processo de internacionalização esteja mais alinhado com os princípios e objetivos norteadores estabelecidos por documentos e organizações internacionais e nacionais.”