Por Elena Bom Reis Abreu dos Santos
O MABSul foi criado em 2020 e tem relevância para toda a região
O MABSul (O Museu Afro Brasil Sul), nasceu do sonho do desejo de mudanças na estrutura social da população negra, não só da cidade de Pelotas, mas de toda região Sul do país. O museu já existe há dois anos e foi fundado em março de 2020. Surgiu junto com as dificuldades da pandemia, e se adequou ao mundo virtual, pois a equipe conta com uma equipe de 50 pessoas e que não residem na mesma cidade.
A grande importância do Museu Afro Brasil Sul (Mabsul) está em conferir a visibilidade não só aos negros, mas à sua história, e às leis que os amparam. A Lei 10.639/11645, por exemplo, estipula o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira nos sistemas de ensino e requer uma tomada de conscientização coletiva.
“A missão do MABSul é identificar, preservar, divulgar amplamente e tornar acessível em meio digital o patrimônio cultural material e imaterial pertencentes à região Sul do Brasil, presente nas expressões e manifestações culturais afro-brasileiras. Tendo inclusive, seu regimento já aprovado pelo Consun (Conselho Universitário)”, diz Jocelem Mariza Soares Fernandes, coordenadora adjunta do Museu Afro-Brasil-Sul.
Com o uso das redes sociais, a proposta é atingir o maior número possível de pessoas para que conheçam a história negra do Sul do país, que constitui um patrimônio imaterial digno de estar em um museu.
Recentemente o Museu Afro Brasil Sul (MARSul), recebeu uma doação de grande importância da Ecosul (Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A.). Esse recurso foi destinado para a compra de equipamentos eletrônicos de primeira linha, que já estão possibilitando um trabalho de produção intelectual sobre a cultura negra do Sul do Brasil de mais qualidade.
Com o uso das redes sociais, a proposta é atingir o maior número possível de pessoas para que conheçam a história negra do Sul do país, que constitui um patrimônio imaterial digno de estar em um museu. A instituição pesquisa a história negra do Sul do país, perpassando todas as áreas culturais e valorizando os festejos religiosos, a culinária, o associativismo, personalidades, educação, quilombismo e clubes negros. As imagens apresentadas têm origem nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
As exposições do acervo estão sendo lançadas mensalmente. A mais recente foi a coleção “Carnaval”, apresentada no Instagram.
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