Expressividade da natureza
Reportagem de Ingrid D’Avila –
Mara Nunes observa meio ambiente e marcas da destruição –
![](https://i0.wp.com/wp.ufpel.edu.br/artenosul/files/2016/12/14713541_1108844692547060_1023952953959548023_n.jpg?resize=424%2C316&ssl=1)
Artista inicia o seu processo criativo a partir de fotografias
Muito falamos em formas de preservar o mundo em que vivemos e essa discussão não vem dos dias de hoje. Os maiores programas de conscientização sobre os problemas que o planeta enfrenta surgiram após a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo em 1972, na Suécia.
E aqui no extremo sul do país, em Pelotas, uma artista realiza um trabalho artístico que envolve o contexto que a natureza da região apresenta e a busca por uma sociedade mais informada e consciente do que ela está fazendo com o mundo. E a conscientização dessa sociedade se dá pela arte.
Mara Nunes é natural de Pelotas, é artista e psicóloga e partir de fotografias das marcas da destruição encontradas nos resquícios de Mata Atlântica – que foi tombada pela ONU como patrimônio natural da humanidade – Mara mostra o impacto causado pela ação do homem e por fatores naturais, como a erosão.
Além das imagens que apresentam Figueiras de mais de 100 anos queimadas, secas e destruídas a artista realiza um trabalho de fotografia onde recria o objeto exposto nas fotos. Esse trabalho envolve a coleta de elementos encontrados na própria natureza como: raízes, galhos, água, pedras e etc. e o uso da tinta que reflete também as cores presentes na natureza como o azul do céu, o verde da folhagem etc.
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