Governo argentino busca reduzir o consumo energético por meio do maior uso de tecnologias LED na iluminação pública

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Fonte: Agência Telám – 28.06.2016

Estudo muda normas para promover a economia e eficiência energética.

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Argentina – “A economia e o consumo responsável e eficiente são outras fontes de energia e nesse sentido estamos revisando as normas da área”, disse nesta terça-feira (28/06) a subsecretária de Economia e Eficiência Energética da Argentina, Andrea Heins, durante fórum organizado pela Câmara de Indústria e Comercio Argentina-Alemanha.

Heins destacou que o atual governo está disposto a valorizar as questões referentes a eficiência energética do país, já que este setor ganhou mais importância na hierarquia do governo.

Sobre a revisão das normas de eficiência energética, ela disse que o decreto 140 de 2007 “ tem uma boa base, mas não é o suficiente”, quando se compara com experiências da Europa e de países da região como o Chile, Uruguai e México.

“A obrigatoriedade não é o único caminho, é necessário incluir uma regulamentação, e por isso analisamos para cada medida, que tipo de regulamentação aplicar”, disse.

Na Subsecretaria entendem que as áreas de promoção e adoção do uso responsável e eficiente de energia não incluem apenas o setor elétrico, mas também o de gas natural e os combustíveis líquidos em todos os seus usos, como a calefação, aquecimento de água, transporte e os requisitos técnicos da indústria.

“Viemos de muitos anos onde a energia como recurso não era valorizada, nem nas tarifas, já que havia disponibilidade e o deficit era coberto pelas importações e a demanda ficava satisfeita”, definiu.

E nesse sentido, disse Heins, “não temos a cultura e nem o hábito de economia e eficiência energética”, pelo qual estamos reformando os programas para todos os setores, incluindo o residencial.

E nesse último caso, foram elaborados, juntamente com o Comitê Argentino do Conselho Mundial de Energia, uma série de guias para o uso responsável de energia.

No setor industrial, além dos planos orientados para as pequenas e médias empresas que são financiados com créditos do Fundo de Eficiência Energética que cobre 90% do diagnóstico (com financiamento em até 84 meses e taxas de 9% ao ano), também será colocado em prática um projeto piloto em nove grandes empresas para que elas apliquem a norma ISO 50.001.

Heins destacou que entre os novos programas de eficiência energética será incluído um destinado ao setor de transportes, que até o momento ainda não havia sido contemplado.

No que diz respeito aos edifícios, se busca uma norma para incluir as características construtivas e de equipamento, a fim de determinar um índice de perfórmance energética.

“Criamos um grupo de trabalho com a província de Santa Fé, que já tem experiência no tema, e com outros organismos, para que possamos fixar uma pauta de referência, já que não temos essa competência para tornar essas normas obrigatórias, já que elas são de competência de cada município”.

Por último, sobre a questão da iluminação pública, “estamos atualizando a norma porque o programa atual data de 2008 e contemplava apenas 15% das luminárias de LED, que na época era uma tecnologia nova e muito cara. Mas hoje temos que ser mais ambiciosos”, concluiu Heins.

Notícia retirada de: http://www.procelinfo.com.br/main.asp?