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Tatiana dos Santos Duarte

 

 

 

Tatiana dos Santos Duarte Currículum Lattes
Linha de Pesquisa: Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano
Data de nascimento: 

Texto introdutório: Tatiana Duarte é performer que desenterra algo que não foi dito: de um apagamento. Uma aprendiz redescobrindo caminhos e fissuras. Mestra em Artes Visuais (com a pesquisa intitulada ?A performance artística a partir das relações com as coisas-memória: ancestralidade, afectos e corpo?) pela UFPel, licenciada em Teatro-licenciatura pela mesma. Pesquisa os processos de criação e poéticas do cotidiano, coloca o corpo como suporte. Diz redescobrindo caminhos e fissuras. É integrante da Cia Olhar do Outro desde 2010 como atriz, diretora e dramaturga. Artista visual do Coletivo Nômade. No ACOCORÉ, Arte Coletivo Conexões, compõe como performer. Atualmente é participante dos Grupos de Pesquisa: Deslocamentos Observâncias e Cartografias Contemporâneas – DESLOCC sob liderança – Eduarda Azevedo Gonçalves; Corpo-imagem-som: pesquisa artística e práticas experimentais, sob liderança de Felipe Merker Castellani. Participa do projeto de pesquisa Subjetividade e diferença: agenciamentos artísticos, audiovisuais e filosófico, sob coordenação de Thiago Heinemann Rodeghiero. (Texto extraído diretamente da plataforma Lattes)


Título da dissertação
A performance artística a partir das relações com as coisas-memória: ancestralidade, afectos e corpo

Orientador(a): Profa. Dra. Eduarda Azevedo Gonçalves (PPGAV/UFPel)

RESUMO
Esta dissertação apresenta o processo de criação em performance, tendo a ancestralidade, os afectos e o corpo como modo de destituir a sedimentabilidade da memória. Desenvolvida no Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFPel, tem seu mote na criação de encontros colocados na produção artística-visual-corporal da pesquisadora. Assim, desenvolve o conceito de coisas-memória, partindo dos gestos, afectos e ancestralidades. Recortando alguns trabalhos, Mandiocal, O que é Daqui? Processos e Trajetos, Percursos Rurais e Urbanos, Voz e Matéria, Avó, Perfor(mar), Escalda Pés e Tramóia, desenterra, desamontoa e desemaranha (vetores poéticos) os apagamentos e silenciamentos das vozes de gerações de mulheres. Evidenciando as seguintes questões: como as memórias engendram processos e se fazem na criação poética? Que memórias surgem à superfície durante a criação em performance?, coloca os conceitos operacionais e aproximações com os trabalhos artísticos e pensamentos de Marina Abramovic, Lygia Clark, Kazuo Ohno, Sophie Calle, Els Lagrou, José Gil, Suely Rolnik, Virgínia Kastrup, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault e Henri Bergson. Adotando como método a cartografia, a processualidade é a maneira de pensar e pesquisar em artes e poéticas visuais.

Palavras-chave: arte contemporânea; poéticas visuais; performance; corpo; ancestralidade

Banca:
Profa. Dra. Gisela Reis Biancalana (PPGART-UFSM)
Profa. Dra. Helene Gomes Sacco (PPGAV/UFPel)
Profa. Ma. Alexandra Gonçalves Dias (CA/UFPel)

Data: 27/agosto/2019

 

 

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