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Maria Stella Weikamp Martinelli

 

 

 

Maria Stella Weikamp Martinelli Currículum Lattes
Linha de Pesquisa: Educação em Artes e Processos de Formação Estética
Data de nascimento: 

Texto introdutório: Graduação Licenciatura em Artes Visuais Universidade Federal de Pelotas UFPEL (2011); Mestrado em Artes Visuais Universidade Federal de Pelotas UFPEL (2016); Especialista em Neuropsicopedagogia Clínica UNINTER (2019);Especialista em Praticas Integrativa Complementares em Saúde UNINTER (2020). Concursada desde 2014 da Prefeitura Municipal de Pelotas, atua como Técnica Superior em Artes. Tem experiência na área de saúde mental em oficinas terapêutica com crianças e adolescentes. Astróloga. (Texto extraído diretamente da plataforma Lattes)


Título da dissertação
Oficina expressão do sensível pais e filhos: uma abordagem Junguiana da arte na saúde mental através do mapa astral no caps-I da cidade de Pelotas

Orientador(a): Prof. Dr. Cláudio Tarouco de Azevedo (PPGAV/UFPel)
Coorientador(a): Prof. Dr. Jacques Henri Maurice Gauthier (UNIJORGE)

RESUMO
A presente pesquisa teve como objetivo investigar de que modo a arte influencia para fortalecer os laços afetivos dos usuários do serviço de Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS-i) da cidade de Pelotas, RS. O CAPS-i é um serviço do Sistema Único de Saúde da Rede de Atenção em Saúde Mental da Prefeitura Municipal de Pelotas, tem como missão desenvolver um trabalho amparado nas novas diretrizes de atendimento à comunidade infantojuvenil que sofre de transtornos mentais graves. O estudo qualitativo foi desenvolvido nas oficinas de arte do CAPS-i de Pelotas, por meio de práticas artísticas e corporais. A metodologia no decorrer do processo se delineou como método da cartografia, o qual possibilitou, não apenas analisar os dados produzidos pelos usuários do serviço de maneira rizomática (Gilles Deleuze), mas também acompanhar os processos investigativos e as próprias implicações da pesquisadora. Foi realizada uma entrevista e observações nos Centros de Referência em Saúde Mental do Rio Grande do Sul. A produção dos dados ocorreu de setembro a dezembro de 2015, por meio das oficinas Caixa de Pandora e Minotauro, em que os mitos falam sobre sentimentos, uma oportunidade das crianças experimentá-los de forma lúdica através da linguagem do corpo. A oficina Imagens do Inconsciente possibilitou um estudo sobre mandalas e astrologia, que promoveu subjetividades no grupo, experimentadas por meio da linguagem corporal e simbólica. Para a criação dessas oficinas, contemplei os conhecimentos de Carl Gustav Jung e Nise da Silveira, autores que durante longo tempo investigaram as relações entre os processos que se desenrolam no inconsciente e os sentimentos de pessoas em sofrimento psíquico. João Francisco Duarte Jr. atenta para a importância de uma educação da sensibilidade. Para ele uma sociedade não pode estar centrada apenas na razão pura; a experiência artística possibilita a criação de conhecimentos e saberes mais amplos, relacionados a sentimentos humanos. Os estudos de Félix Guattari contribuíram para pensar as oficinas de forma a agregar conhecimentos e saberes, por meio de um grupo diversificado composto por mães e filhos. A pesquisa resultou na criação da “Oficina Expressão do Sensível, Pais e Filhos” já em desenvolvimento no CAPS-i. Uma oportunidade para se repensar as práticas de cuidado na área da saúde mental, além de reafirmar a arte como promotora de saúde integral, corpo, mente e espírito.

Palavras-chave: mitologia; astrologia; caps-i; cuidado; cartografia

Banca:
Profa. Dra. Ivana Maria Nicola Lopes (FURG)
Profa. Dra. Mirela Ribeiro Meira (PPGAV/UFPel)

Data: 26/agosto/2016

 

 

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