No dia 29/08/19, na parte da manhã, a aluna do 10º semestre do curso de Psicologia, ativista e bolsista do Núcleo de Gênero e Diversidade da UFPel Aline Patrícia Neves Ramos, juntamente com as alunas do 3º semestre, também da Psicologia que desenvolvem o Estágio Básico I no NUGEN, Júlia Christina Maciel e Ariane Costa Silva, participaram na condição de painelistas do seminário intitulado: A lesbianidade enquanto uma afirmação da sujeita na atualidade”. O evento aconteceu no Dia Nacional da Visibilidade Lésbica e contou com o apoio do Núcleo de Pesquisa de Gênero e Sexualidade (NEPGS) do IFRS, cujo anfiteatro foi o local do encontro. Salienta-se que para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, faz-se necessária a inclusão da diversidade, garantindo às mulheres lésbicas, os mesmos direitos que são garantidos a mulheres e homens heterossexuais, exigindo-se assim, um sistema de garantias de direitos capaz de atender as especificidades e respeitar as diversidades.
É notório, que as mulheres estão adentrando com mais força os ambientes acadêmicos e, ao tratar as questões de gênero na educação, em seus mais diferentes níveis, tratamos de construir uma nova perspectiva de mundo onde todas e todos são iguais, o que é primordial para uma sociedade livre de desigualdades e violências. No que tange a saúde, muitas mulheres ainda são constrangidas por profissionais ( médicos (as), auxiliares e técnicos (as) em enfermagem, enfermeiros (as) e agentes de saúde) com questionamentos infâmes sobre suas atividades sexuais, mesmo quando vítimas do crime denominado “estupro corretivo” , que ocorre na tentativa de controlar o comportamento social ou sexual da vítima”, ou seja, sua orientação sexual ou identidade de gênero. No ambiente de trabalho por sua vez, ou negam a sua sexualidade, ou são obrigadas a suportar a piadinhas e assédios dos demais variados tipos, o que comumente, termina em violência física, além do do sofrimento psicológico a qual a mulher lésbica é vitima.