“Sou umbandista eclética.

Como estou afastada do centro que frequento (…) continuo praticando o Evangelho no Lar às sextas-feiras. Faço tbm as novenas e terços da Rede Vida. Acompanho os vídeos espíritas do YouTube.

Enfim, me alimento de orações e envio vibrações positivas aos consulentes, familiares, amigos e àqueles que pedem por Whatsapp. Deus seja louvado.”

“O quadro de Iemanjá foi um achado na casa da minha vó nesse tempo de pandemia, a conexão com esse sagrado é a força para dias melhores, porque como sou filha dela e tenho grande devoção foi como um alento em dias um pouco turbulentos.

Lembrou-me a infância, onde minha vó tinha um terreiro e eu ia com ela geralmente por uma vela, arrumar algo ou em dia de gira, e este quadro sempre me chamou atenção e eu ficava olhando com o olhar fixo e sentia um grande amor e nem sabia o quão Iemanjá e a umbanda em si iria me guiar e fazer parte do meu caminho nessa vida. “

“Faço parte da Nação Cabinda, onde cultuamos nossos deuses africanos (Orixás), e, no mesmo Ilê (casa) do qual faço parte também é cultuada a Umbanda.

Infelizmente durante a quarentena, pela proteção de todos, nossa casa não está fazendo nenhum culto. Assim sendo, eu como religiosa, para me comunicar com os Orixás, tenho rezado muito todas as noites e pedindo principalmente à dona do meu eledá (cabeça), Iansã, proteção nesse momento tão difícil e doloroso que estamos vivendo.

Bato cabeça, acendo velas, ou seja, nunca deixo de pedir. Também por ser pronta na religião (apta à ser mãe de santo – Yalorixá – e fazer trabalhos religiosos) posso me comunicar com os Orixás através do jogo de búzios e isso tem sido essencial pra mim. Independente da forma como tenho mantido minha crença “acesa”, sei que meus pais estão sempre comigo e isso é tudo “

“Praticante da Umbanda há mais de trinta anos, minha relação com o sagrado sempre foi e será de profundo respeito e muita fé.

Neste período que estamos vivendo as súplicas de misericórdia se multiplicaram exponencialmente,  dessa forma intensifiquei minhas orações, redobrei meus cuidados aos meus guias e pais espirituais. Firmei cabeça, acendi velas e supliquei pela saúde dos meus e todos de fé, bem como fiz várias leituras e defumação da minha casa. 

Além do resguardo e silêncio, a  clemência a Obaluê, implorando por dias melhores e saúde plena.”

Estou priorizando o encontro com a natureza e os elementais. Sempre na vibração dos orixás.

“O plano espiritual não para nunca, e trabalha mais ainda nesses tempos de ‘reorganização‘. Estou sempre fortalecendo meu contato com os guias e com os orixás. As vezes oferenda, as vezes firmeza.. mas sempre tem uma vela acesa no meu congá, um copo de água pra Oxalá e um marafo pro Exu.

A saudade do atabaque é grande e o cheiro da defumação alivia esse aperto.

Além de um bom feitiço, aproveitei esse período pra fazer alguns cursos online e tentar entrar cada vez mais em sintonia com aqueles e aquelas que me cuidam.

O contato com as ervas também tem sido crucial tanto de forma terapêutica como religiosa. Assim diz o antigo ditado yorubá: kosí ewê kosí orisá (sem folhas não existe orixá)! E isso reflete em muitas situações da vida espiritualista… incluindo os pontos de força das energias, se não pode ir até a cachoeira saudar Oxum, um copo com água e mel substitui; se não pode ir até o mar, uma vela azul certamente o simbolizará… e assim tem sido! 

Como disse antes, estamos em tempos de cuidado pessoal e coletivo e isso também acontece com aqueles e aquelas que fazem da nossa caminhada mais alegre. Os espíritos atuam de forma intensa, escolhi me manter em contato com eles pra não surtar!

São eles que me trazem calma, tranquilidade e esperança. E, sem esse contato íntimo não sei o que seria de mim. 

Por fim, algo que me ajudou muito foi a sintonização com a energia Reiki que trouxe um equilíbrio inexplicável.

Que Oxalá ilumine a todos nós e que nunca nos falte a fé!

“Oh meu Pai, não deixe nunca eu perder a minha fé. A fé me salva, me protege e me levanta, me conduz por um caminho onde se colhe o que se planta”

“Faço minhas irradiações, assisto videos sobre a doutrina. Minha religião esta fazendo reuniões a distância.”

 

“Converso todos os dias com minha Iemanjá, pois ela vive em mim

Com ela e com meus Orixás. Minha mãe de Santo troca os ecós e acende as velas no Quarto de Santo para minha Iemanjá toda sexta feira. Também nos conectamos todos os dias por vídeo chamada (eu, meu noivo e minha mãe de Santo) e no grupo da Casa, com os irmãos de Santo”