TERREMOTO: A FALHA DE SAN ANDREAS
Sinopse:
“Um terremoto atinge a Califórnia e faz com que o bombeiro especializado em resgates com helicóptero, Ray (Dwayne Johnson), tenha que percorrer o estado ao lado da ex-esposa Emma (Carla Gugino) para resgatar sua filha Blake (Alexandra Daddario), que tenha sobreviver em São Francisco com a ajuda de dois jovens irmãos.”
Terremoto é sim um ótimo filme cheinho de efeitos especiais. É bom sair de casa e ter duas horas de puro entretenimento. E não me atirem pedras, adoro cinema, adoro efeitos visuais perfeitos, adoro 3D, adoro o conforto das salas de shoppings, adoro pipoca e também adoro filmes de arte. Mas tudo tem seu momento.
Sábado foi momento de muitos sustos, torcida pelo herói e de ficar boquiaberta com o que se pode fazer nas telas. Ou seja, qualquer coisa. O cinema revive mortos, faz com que permaneçam vivos e andem por aí, faz fantasmas se safarem, arrasa uma cidade inteira com um terremoto que destrói tudo pela frente e depois ainda manda um tsunami para terminar com o que ficou em pé. Não há o que não possamos ver. Tudo é possível.
Terremoto é o que você assistiu no trailer e mais um pouco. Bastante ação e muito efeito especial. É tipicamente mais um filme catástrofe, assim como definimos Independence Day, 2012, Impacto Profundo, Twister, Titanic e até Terremoto (1974), quando o som surround era novidade por aqui. Terremoto, da década de 70, venceu na categoria de Melhor Mixagem de Som no Oscar 1975.
Enquanto Ray e sua equipe resgatam uma jovem de um acidente, o cientista Lawrence (Paul Giamatti) observa um programa que criou para prever, com antecedência, possíveis terremotos.
Ray está separado de Emma e a filha do casal, Blake, deve ir para a faculdade. Eles combinam como levá-la para São Francisco, mas são surpreendidos por uma série de eventos catastróficos que atingem todo o estado.
Com seus conhecimentos de bombeiro, Ray salva Emma e parte em busca de Blake. A garota está sobrevivendo à custa do que aprendeu com o pai e junto com ela dois novos amigos, Ben (Hugo Johnstone-Burt) e Ollie (Art Parkinson).
Não reclamem de clichês. Eles existem e daí? Vocês foram ao cinema apenas para se divertirem e não para fazerem uma análise científica ou listar erros. Dwayne está convincente, como sempre, e carrega bem o filme.
A linda atriz de 29 anos, Alexandra Dadario, está muito bem no papel de garota que recém saiu da high school. O ator irlandês Art Parkinson é o menino que ameniza o desastre tendo as partes mais engraçadinhas da história. O diretor Brad Peyton conta com efeitos digitais de última geração o que torna a trama mais real.
Então, vá ao cinema independente das críticas. Em alguns países o filme teve péssima recepção pelos profissionais da área. Eles queriam um entretenimento, com ótimos efeitos especiais, mas que espelhasse a realidade sem heroísmo. Ora bolas, eu pergunto, para quê ir ao cinema então? Fiquem em casa e liguem a TV nas notícias mundiais. Tem tudo de pior.
O filme está em cartaz no Cineflix do Shopping Pelotas e merece ser visto para quem gosta de entretenimento. Prestem atenção que não falei arte. Arte é para quem gosta de discutir se isso é ou não é o que estão imaginando que seja.
Nota 9.
Link para o trailer:
Caso tenha curiosidade assista como ficaria sem os efeitos especiais: