Resenha de Alladin

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Aladdin logo fica interessado nela, que diz ser a criada da princesa. Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, ele é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), o grão-vizir do sultanato, que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder três desejos ao seu dono.”

 

Opinião:

Sim, eu assisti Alladin em 1992! Minha filha nasceu nesse ano e era uma das animações que amava. Aprendi a cantar com ela as músicas e adorava vê-la pedir para rebobinar a fita de videocassete e rever o desenho.

Tanto a animação, quanto as músicas fizeram sucesso naquele ano e a Disney obteve um bom retorno: 217 milhões de dólares só nos EUA e 504 milhões de dólares em todo o mundo.

Passados 26 anos a Disney resolveu produzi-lo em live action, tal qual já aconteceu com A Bela e a Fera e, mais recentemente, com O Rei Leão. E já é sucesso desde a primeira semana.

Com um lindo visual colorido, uma produção cara, divertido e com as mesmas canções, o filme está encantando crianças, mas principalmente os adultos que conhecem o desenho original.

Tudo do original está lá, com alguns acréscimos que só melhoraram a história. Afora o tom atualizado do discurso feminino, pois dessa vez Jasmine também quer ser ouvida, quer liberdade, quer ser sultana.

E há a participação mais do que especial do maravilhoso Will Smith no personagem Gênio. Engraçado, irônico, mas sempre prestativo e amigo de Alladin, o filme ganhou com sua presença. É dublado por Márcio Simões, que repete o personagem, tendo tido o prazer de trabalhar nas duas versões.

Tem ainda a boa participação da atriz Nasim Pedrad (Dália), alívio mais que cômico na história. E o vilão Jafar fica nas mãos do ator Marwan Kenzari. Talvez a única coisa que destoe no filme seja a voz do dublador de Jafar, que nada tem a ver com o vilão original.

Guy Ritchie, que dirige o filme, acertou em cheio e existem cenas que são verdadeiros espetáculos. Atentem para a chegada de Alladin e o Gênio ao reino.

A cidade de Agrabah, onde se passa a trama, ficou perfeita. O figurino é deslumbrante. E o jovem ator Mena Massoud, que nasceu no mesmo ano da animação original, é o próprio Alladin.

Naomi Scott é uma linda Jasmine, tal qual a versão de 1992. E surpreende ao cantar a melhor canção: A Whole New World (Um Mundo Ideal). Como assisti a versão dublada, os dubladores são Daniel Garcia e Lara Suleiman.

E se costumam ficar, um pouquinho mais na poltrona, curtindo música e créditos finais, eu aconselho que preste atenção na versão cantada pela banda Melin. Está linda também.

Não vou contar a história do filme, pois a sinopse se encarregou disso. Mas afirmo que vale muito a pena assistir à Alladin. Vá sozinho, com filhos, sobrinhos, com sua família. Mas vá.

Nota: Dez

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