O tabu da raça pitbull
Por Julia Wasieleski
O pitbull é o nome conhecido de american pitbull terrier, derivado do cruzamento das antigas raças bull e terrier – ambas tem traços de muita força e resistência-, antigamente as duas raças eram usadas para realizar combates entre cães. E foi dentro desse contexto histórico que o pitbull surgiu e por conta disso a raça sofre preconceito até os dias atuais por serem taxados como cães agressivos e irracionais.
Veridiana Rodrigues trabalha num hotel para cachorros há quatro anos e meio, e convive com pitbulls diariamente, e não os considera agressivos. “Eu diria que são cachorros amigos, companheiros e carinhosos. Temos que respeitar o espaço deles porque são temperamentais, mas já tive vários que brincam com cães de outras raças”, disse.
Quando se pesquisa sobre as raças mais perigosas do mundo, o pitbull geralmente está presente, e, tem o maior índice de ataques dirigidos a pessoas. Porém, esse número vem baixando consideravelmente.
A estudante de fisioterapia, Helena Rocha, já teve quatro pittbulls, e convive com eles desde os sete anos. Helena acredita que a maioria desses casos de ataques deve-se a situações em que o animal era maltratado ou submetido a condições que o deixasse agressivo. “Certa vez pegamos uma cena inusitada, a Maya, minha pitbull, lambendo o bebê que estava chorando na sala da nossa casa e os pais não ouviram. Esse comportamento mostra o quão carinhoso esses animais são”, contou. Já o estudante de jornalismo, Murilo Bernardo, que conviveu com um casal da raça explica que não é difícil o cuidado dos cães. Mas que é trabalhoso cuidar deles, já que é uma raça que possui muita energia.
Porém, a forma como os cães agem dentro de casa não pode ser base de como o animal pode se comportar fora do ambiente de costume. É importante lembrar que o uso da coleira e da focinheira é obrigatória para cães de porte grande, essa atitude é essencial para que não ocorra nenhum problema na hora de sair com o animal de estimação.